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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
"Evening Snow at Edo River" - 1932
Hasui Kawase (1883-1957)
via Alyssa Glogowski
Ah... que bela poesia há num dia de invernia.
Heidi Moreno
Eu sei que temos sorte em ter este clima ameno. Estava a ver o tempo para hoje: 16º de máxima, 8º de mínima aqui nesta região. Isto enquanto em outros países as temperaturas máximas são negativas, as pessoas gastam fortunas com o aquecimento, passam dias sem ver o sol, o chão com aquele gelo negro em que a neve se transforma. No entanto, nestas alturas tenho saudades dos Invernos brancos em Bruxelas... o Cinquantenaire ali a dois passos, coberto de neve, os castanheiros como esculturas a preto e branco e a minha casa sempre quentinha.
imagem da net
Dulles, perto de Washington by PAUL J. RICHARDS (25/01/16)
imagem da net
Tammi Elbert
da Diário das Beiras
Montalegre em plena primavera
Hoje tenho saudades do tempo de viver em Bruxelas. O Cinquantenaire coberto de neve e a minha casa sempre quentinha.
Balada da neve
Batem leve, levemente,
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Augusto Gil, Luar de Janeiro
bruxelas
Tenho uma pena de viver numa cidade onde não neva...nos anos em que morei em Bruxelas foi das coisas que mais gostei foi do Inverno nos dias de neve. às vezes nevava de noite, o que fazia com que o calor da casa parecesse o aconchego ideal. Depois, de manhã, estava tudo coberto com um manto espesso branco. Lindo! Como se de repente o mundo ficasse mais puro, mais belo, com arestas mais fortes.
Que excitação! Um frio de rachar mas um tempo seco, limpo e cheio de brilho e as botas a enfiarem-se na neve quase até aos joelhos. Um divertimento. Por vezes ia com uma amiga russa para um café muito antigo da Grand Place. Sentávamo-nos à lareira a beber um Leffe Brune ou um chocolate quente e a comer nozes enquanto olhávamos a neve cair.
Enfim, gostava de acordar, ir à janela e ver tudo coberto de neve...
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