Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Amonite Psiloceras Planorbis com mais de 100 milhões de anos. Somerset, UK.
“It might seem like we own the earth, and we certainly act that way, but I don’t believe we do. I think this lack of sensitivity towards that natural world is a result of our alienation from it. We don’t see, hear, or feel the land anymore. We only see it from the point of view of what we can do with it." (Bill Mason)
árvore de natal :)
Fui tirar esta fotografia a uma notícia do jornal Expresso sobre o caso das vítimas do Meco. A notícia não identifica o autor da foto nem o sítio. Parece-me o cabo Espichel.
O que gosto nesta fotografia? A figura humana. Experimento pôr um dedo em cima da figura humana para ver a paisagem deshumanizada. A beleza da Natureza mantém-se: a côr azulada da rebentação das ondas, os vários tons de cinza sobrepostos e o castanho suave da areia, que aparece como uma onda em movimento. No entanto, perde a força que lhe é dada pelo contraste da figura humana na sua quietude estática de contemplação -adivinhamos- e assombro face à pujança indómita da natureza. Se não existira a pessoa humana quem se assombraria com a Natureza e para quê assombraria a Natureza? O olhar do fotógrafo também apanhou essa perplexidade e passou-a para nós. E, de onde nos vem essa capacidade de adivinharmos a disposição interna dos outros (ainda que erradamente, por vezes) só com o vislumbre de uma posição particular do corpo ou da atenção?
Este cisne adora tratar do jardim. Tira as esvas daninhas, as folhas mortas... e ainda vai alimentar os peixinhos do lago.
Com tudo o que isso implica. Talvez seja uma solução.
"... os efeitos da presença humana são mais negativos para os animais de Tchernobil do que a radioactividade, isso é já algo que os cientistas podem afirmar."
Hoje, no raio de 30 km em torno da acidentada central nuclear que forma a zona de exclusão, há alces, bisontes, ratos-do-campo, águias-de-cauda-branca, andorinhas e outras aves, lebres, imensos castores, linces, ursos castanhos e até uma manada de cavalos de Przewalski, uma subespécie de cavalos selvagens, que foi reintroduzida pela Bielorrússia, quando criou um parque natural — a Reserva Radioecológica Estatal de Polésia. Em biodiversidade, houve uma recuperação espantosa, considerando que a região continua radioactiva — e continuará durante muitos séculos, pois foi aqui que se concentrou a maior quantidade da cinza radioactiva lançada para a atmosfera pela explosão do reactor 4 de Tchernobil.
A Natureza é espantosa e nós é que estragamos tudo. No dia em que estragarmos tudo, definitivamente, a Natureza não desaparece, nós é que desaparecemos porque a Natureza não precisa de nós e está até melhor sem uma espécie 'pluropredadora' que não sabe viver em equilíbrio.
por Hélio António
Green is the prime color of the world, and that from which its loveliness arises.
Pedro Calderon de la Barca
(via Art people gallery)
via Ching Yang Tung
Ontem entrei na água e senti uma coisa a roçar a perna. Olhei e vi um cardume de cavalas (pareceram-me cavalas mas não sei ao certo) grandes. Estava com água pelo joelho. Ali perto outros dois cardumes saltitavam. Água quente, transparente e cardumes de peixes ali mesmo à mão. Se tivesse um camaroeiro tinha apanhado meia dúzia de peixes para o almoço só de o enfiar dentro de água. How cool is that?!
Ursos a caçar salmões. Em directo. Bestialmente giro :)))
Este canal tem links para várias observações da natureza em directo:
.
Explore Main Channel http://goo.gl/9L2vjH
Explore Africa http://goo.gl/8GXlAz
Explore Bears http://goo.gl/bKBhR8
Explore Birds https://goo.gl/chM5Zp
Explore Dog Bless You http://goo.gl/F01N6i
Explore Oceans http://goo.gl/6lKaus
Explore Sunsets http://goo.gl/zfG1DI
Explore Zen Dens http://goo.gl/Id1WMF
(U.P. - Ohrid, Macedonia)
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.