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Dois médicos noruegueses em Gaza descrevem, atónitos, uma guerra que visa especialmente residências e hospitais e faz a população acreditar que já “não há nada a perder”. Por Gideon Levy e Alex Levac, no Haaretz.

 

Os dados revelam que há 4,2 vítimas palestinianas por hora… Mais de um quarto dos mortos são crianças; mais da metade são mulheres e crianças. As forças armadas de Israel admitem que 70% são civis; a ONU diz que 80% são; mas pelo que vi no Shifa, mais de 90% são civis. Isso significa que estamos a falar de um massacre da população civil”.

 

Nada sobrou do hospital de reabilitação Al-Wafa; o hospital infantil Mohammed al-Dura em Beit Hanun foi bombardeado pelo exército, e uma criança de dois anos e meio, internada na UTI, foi morta. Quatro pessoas morreram no Hospital Al-Aqsa. Gilbert tinha visitado o hospital infantil e testemunhou a cena com os seus próprio olhos. Nove ambulâncias foram atacadas; os médicos foram mortos e feridos. Na opinião de Gilbert, estes incidentes constituem crimes de guerra.

 

Quase 70 anos depois estamos nisto que se vê... para quem defende Israel neste conflito asqueroso -onde o maior número de baixas são civis, crianças- dizendo que são a única democracia da zona apetece lembrar que as bombas de Hiroshima e de Nagasaki foram lançadas por uma democracia e que os todos os exércitos, sejam de democracias ou de ditaduras, são instrumentos de morte, estruturas que treinam os seus homens para a violência extrema.

 

 

publicado às 13:49


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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