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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Não percebo este funeral europeu. Helmut Kohl foi um grande patriota e estadista alemão mas não europeu, no sentido de ser um europeísta, um defensor da UE. Se promoveu o euro e a integração europeia com todas as forças foi apenas com o intuito de conseguir ultrapassar a oposição e o medo dos países da Europa face à reunificação alemã, coisa que queria acima de tudo, e que conseguiu.
Na Alemanha não lhe fazem um funeral nacional com honras de Estado, o que não se percebe; no entanto, vão fazer-lhe uma cerimónia fúnebre na sede do PE, em Estrasburgo [não me parece que ele fosse particularmente amigo dos franceses mas ele é um dos poucos membros honorários da Europa...], no dia 1 de Julho, o que ainda menos se percebe, a não ser pelo facto da Alemanha ter o poder que tem.
A vontade de Helmut Kohl era que Herr Schäuble fosse o chanceler seu sucessor, o que diz muito da sua maneira de olhar a UE.
Enfim, aproveito este acontecimento que faz recordar a queda do muro -e da URSS- para ler um livro e ver um filme sobre a vida do outro lado do muro:
(acabo de encomendá-lo)
(este vou vê-lo agora para intervalar da classificação de exames)
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