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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Uma horinha de muito boa música muito bem tocada.
A pessoa que mais CDs vendeu em 2016 não canta, não dança, não toca guitarra, aliás, nem sequer está viva...
Na hora mais dura da noite
quando a esperança de nós se esconde
e as notícias são de pranto
ouçamos as vozes que cantam
"Que seja suave o vento"
de Mozart...
... que de belcanto(!)
Lembremos que era humano...
Os homens não são só de guerra
de vida negada aos filhos
há também os que a elevam
à Beleza, Amor e brilho
com a música que inventam
nos encantam,
e os sentimos.
o mundo é mais que o que vemos
e estes são os seres que amamos.
bja
Naif, mágica, mesmo, muito avant-garde mas com bom gosto. Belíssimas vozes solistas e muito bem cantada e tocada pelo coro e orquestra de Ludvigsburger Schlossfestspiele de Baden-Baden. Uma das melhores produções desta ópera que já vi.
Teresa Berganza's charms as Cherubino in the Marriage of Figaro.
Mozart: Forgive me, Majesty. I am a vulgar man! But I assure you, my music is not.
Amadeus (1984)
"A arte de amar é a mesma de ser poeta" (Cecília Meireles)
Não é a versão que mais gosto porque me parece que a voz do Hampson não é adequada para este papel mas a soprano e a mezzo-soprano são quase perfeitas. Este trio é da ópera 'Così fan tutte' de Mozart e, quando bem cantado e tocado (anda aí uma versão com umas vozes excelentes, entre as quais a soprano russa Lezhneva mas com uma orquestra a tocar distraída...) tem um tom leve e mágico como uma suave brisa de entardecer de Verão :)
A voz duma soprano lírico coloratura combinada com uma voz mezzo é uma coisa completamente sexy.
Hoje fui ouvir Haydn, Mozart e Shubert. Do Mozart a peça que tem este Adagio e que foi, de longe, a melhor parte da noite. O concerto é lindo. O clarinetista, um alemão, também compositor, Jörg Widmann, muito bom. A parte do solista, que faz uma espécie de dueto alternado com os instrumentos da orquestra, é difícil de tocar, de modo que no primeiro andamento tive que ouvir de olhos fechados porque as posições em que ele tem que se pôr para tocar, mais a expressão de esforço podem estragar um bocadinho o lirismo da peça.
Este Adagio é especialmente bonito e ele tocou-o com muito sentimento. Via-se que estava transportado pela música e até um bocadinho transfigurado. Quando os músicos estão no máximo da concentração e do envolvimento com a música, isso vê-se na expressão deles. Foi lindo, mesmo.
Hoje fui à Gulbenkian ouvir a Flauta Mágica do Mozart, em versão concerto, pela Academia de Música de Berlim. Muito bom. A ópera já de si é encantadora, com uma música elegante e amável e, como se isso fosse pouco, ainda tem um humor muito de conto infantil que nos deixa bem dispostos :)
Os músicos muito bons -adorei o Sarastro, o Papageno e a Tamina-, o coro afinadíssimo, as flautas no ponto... enfim, um serão mesmo agradável.
Era o dia de aniversário de Mozart. Nasceu há 256 anos. Escreveu mais de 600 peças. Um compositor de cuja música é quase impossível não gostar.
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