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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
No dia 10 de maio de 2012, João Perna, o antigo motorista de José Sócrates e um dos arguidos do processo Operação Marquês, depositou um cheque de 15 mil euros passado pelo empresário Carlos Santos Silva, arguido em prisão preventiva, na sua conta bancária. Quatro dias depois, outro cheque, desta vez emitido por João Perna, no mesmo montante, foi depositado na conta do seu então patrão, José Sócrates.
Uma relação hegeliana senhor-escravo onde o escravo trabalha e depois ainda paga e empresta ao seu senhor para que este possa fruir de vida luxuosa.
... não se percebe é por que precisava de uma pistola ilegal.
“Poderá não haver transporte de dinheiro e havendo transporte ele poderia não saber o que transportava”. Ou seja, o advogado pretende afirmar que em qualquer situação, haja ou não “transporte de dinheiro” (uma das questões centrais para a acusação), João Perna nunca poderia ser acusado precisamente porque desconhecia esse facto.
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