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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Não é verdade que tenhamos perdido apenas 9 anos de trabalho uma vez que antes do descongelamento os escalões foram alterados (de oito passaram para dez, sendo que os salários, só no 10º são equivalentes aos de outros funcionários públicos equiparados) e em regra, os professores foram reposicionados 2 escalões abaixo de onde estavam. Por exemplo, alguém que estivesse no sexto escalão, a dois escalões do topo da carreira, foi posicionado no quarto, estando agora a seis escalões do topo, onde nunca chegará, mesmo que trabalhe até aos setenta anos. Ora, sendo cada escalão de 3 ou de 4 anos, baixar dois escalões, implica deitar fora, 6 ou 7 anos. Anos de descontos, de obrigações de formação, de acréscimo de turmas, de alunos, de trabalho burocrático que era feito pelas secretarias das escolas, etc. Juntar a estes 7 anos os outros 7 do congelamento, no meu caso significam 14 anos de trabalho deitados para o lixo, o que equivale a dizer que deixei de ter carreira... aquilo que o Costa e este ministro chamam descongelamento de carreiras é uma enorme mentira. Entretanto o BE e o PCP caladinhos. O que faz a proximidade do poder...
Educação sofre corte de 182 milhões de euros em 2018
Pela segunda vez consecutiva o governo volta a tentar esconder um corte nas verbas disponiveis para o básico e secundário.
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