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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Em declarações à agência Lusa, Miguel Guimarães entende que era importante avaliar o caso de todos esses doentes, para perceber se morreram por um enfarte ou um acidente, por exemplo, ou se morreram "por evolução da sua própria doença enquanto esperavam por cirurgia".
O coordenador do grupo técnico refere ainda que nesses mais de 2600 doentes o número de pessoas com cancro era "muito elevado", sendo mais de 200 doentes, segundo o relatório do Tribunal de Contas de outubro de 2017, que se reportava a dados de 2016.
"Era uma matéria que devia ser avaliada numa auditoria, vendo doente a doente, o que não aconteceu. Parece que passou em branco. (...) Eu acho que obrigatoriamente era matéria de intervenção do Ministério Público para esclarecer a situação. Não é que haja crime, seria para esclarecer a situação", afirmou à agência Lusa.
Caso haja doentes que morreram pela doença que tinham enquanto esperavam cirurgia, Miguel Guimarães entende que é uma "situação muito grave" e que devem ser "assacadas responsabilidades políticas".
Quando, em 2017, o assunto chegou a ser debatido no parlamento, a agora ministra da Saúde, que era presidente da Administração Central do Sistema de Saúde informou que cerca de 60% das 2.605 cirurgias canceladas por óbito do utente em 2016 eram das especialidades oftalmológica e ortopédica.
Na altura, a Ordem dos Enfermeiros pediu precisamente para que este assunto fosse investigado pelo Ministério Público.
Grupo Técnico Independente não conseguiu avaliar impacto da limpeza e se foi ou não bem feita, alegando que a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) não forneceu os dados necessários para essa análise.
A auditoria do TdC, que avaliou o triénio 2014-2016, concluiu que houve uma degradação do acesso aos cuidados, desmentindo os números da ACSS que diziam que se tinha esperado menos tempo por uma primeira consulta num hospital entre 2013 e 2016.
Aquando da divulgação do relatório do TdC, a ACSS então presidida por Marta Temido – hoje ministra da Saúde – rejeitou a existência de “qualquer intervenção artificial na gestão das listas de espera”.
Não se pode abrir os jornais: todos os dias mais uma mentira do governo -ou as contas do deficit foram aldrabadas, ou anda a nomear e a aumentar pessoal enquanto pede aos outros sacrifícios, ou são os amigos que falsificam currículos....
A ministra da educação, que no início do mandato fez questão de dizer que ia aligeirar a carga horária dos professores para poderem investir nos alunos, vai dobrar o número de horas de trabalho...são uns mentirosos sem emenda.
A fotografia da ministra com os melhores alunos e estes com cheques de dinheiro nas mãos? Eu acho bem que se valorizem os que mais se empenham, os que mais trabalham, os que conseguem os melhores resultados, mas reduzir tudo a dinheiro? É isso que queremos transmitir aos jovens? Dinheiro, dinheiro, dinheiro, dinheiro? Tudo se reduz a dinheiro? Eu achei aquilo triste e muito feio.
Então não era muito mais interessante oferecerem-lhes as propinas na faculdade para onde querem ir e uma viagem, por exemplo? Algo que fique como memória do tempo e do esforço realizado?
Dantes, no tempo do Salazar, os melhores alunos do país ganhavam uma viagem. Lembro duma pessoa de família contar-me que no ano em que acabou o Liceu ganhou uma viagem a Moçambique. Ela e mais nove (acho, já não tenho certeza de quantos eram) ganharam uma viagem de um mês. Foram de paquete até Moçambique e depois voltaram, tendo parado pelo caminho em montes de sítios. É claro que se fosse agora não seria uma viagem de um mês a Moçambique, porque isso era a mentalidade do Salazar onde a viagem de finalistas com Excelente era uma espécie de recriação das viagens das Descobertas e iam parando nas, então, 'províncias ultramarinas'. Mas a questão é que ela até ao fim da vida falou nessa viagem como uma coisa mágica que a marcou. Fez amizades, conheceu lugares, falava no luar visto do navio, no mar, nas cidades...enfim, parece-me um presente muito mais interessante que atirar dinheiro para as mãos dos alunos. Proporcionar uma viagem que fique na memória para sempre. Mas temos tido um primeiro ministro e ministras de educação muito pobres de espírito, em minha opinião, e completamente submissos à lógica capitalista do sacrificar tudo por dinheiro.
Retirar os chumbos do processo avaliativo "nunca será uma decisão unilateral" nem "uma medida isolada". Ao JN, a ministra da Educação garantiu que esse objectivo poderá ser alcançado de "forma gradual, moderada" e sempre dialogada com agentes do sector.
Ah bem! Se a ministra garante nem se fala mais nisso porque a palavra dela e do primeiro ministro são de grande confiança....
por PEDRO SOUSA TAVARES
Ministério garante que as partes interessadas foram informadas.
"A esmagadora maioria dos municípios não sabe quais as unidades [escolas]" que vão ser reagrupadas, na criação dos novos mega- -agrupamentos, defendeu ao DN o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios (ANMP), Fernando Campos. Já o Ministério da Educação (ME) diz que "todas as partes envolvidas foram informadas", nomeadamente "câmaras e escolas".
O Ministério diz que as escolas foram informadas. Céus! Que deferência! Que favor fizeram em informar as pessoas, uns que não têm escola para pôr os filhos, outros, que estão no desemprego! Que simpática esta ministra! E diz que foi acordado com as autarquias! Opá, se as autarquias estão de acordo, pois quem somo nós para criticar essas entidades que, como se sabe, se preocupam imenso, não com negociatas e futebol e obras e tal, mas com a educação do País!
O Ministério da Educação (ME) confirmou agora ao PÚBLICO que, “dando cumprimento à decisão do TAF de Beja, “o ME ocultou ontem os campos referentes à avaliação de desempenho docente da aplicação”. O novo manual aparece com data de hoje.
Esta ministra da educação já perdeu toda a credibilidade. Completamente. Insistiu em levar por diante injustiças e ilegalidades graves e foi preciso ser condenada por desobediência para fazer o que qualquer ser humano decente teria feito por iniciativa própria desde o início. Se tivesse algum brio profissional demitia-se. Mas isto parece andar tudo ao mesmo...
Entretanto aprovaram o novo estatuto do aluno a partir da proposta desta mesma ministra....ou do PS, melhor dizendo,que ela está lá a fazer de bibelotzinho sonsinho...há muito tempo que isto passou o Rubicão de modo que agora o 'caminho é sempre em frente' e já não há volta a dar à questão.
É difícil não se ter rancor a esta gente que tudo destrói sem escrúpulos enquanto asseguram a sua vidinha.
Numa nota à comunicação social, a Federação Nacional de Professores divulgou há pouco a decisão hoje adoptada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Beja de condenar Isabel Alçada “no pagamento de sanção pecuniária compulsória”, cujo montante diário foi fixado em oito cento do salário mínimo nacional mais elevado em vigor. Esta multa aplica-se a partir do passado dia 4 e “até ao dia em seja feita prova de que foi dado integral cumprimento” ao decidido por aquele tribunal na segunda-feira.
De há uns anos para cá que o ministério é tutelado por gente pouco democrática...
Na proposta de lei, apenas se estabelece que, em caso de excesso de faltas, a escola tem de definir "medidas de diferenciação pedagógica com o objectivo de promover aprendizagens que não tenham sido realizadas em virtude da falta de assiduidade".
Sim senhora! Por ordem da senhora ministra os alunos estão proibidos de chumbar por faltas, e a responsabilidade passa a ser do professor que vai virar explicador de suas excelências! Nas faculdades chumba-se por faltas, mas as 'crianças' da escola quando faltam é porque o professor não é amigo, não é querido, não é porreiraço, não é eliminador de conflitos... Quem é que não percebeu ainda que a aprendizagem da assiduidade é prévia a todas as outras?
Esta gente parece que tem lá no ministério um manual intitulado O Que Nunca Se Deve Fazer em Educação e pumba! É mesmo aí que vão buscar as ideiazinhas para brincar às ministras e ministros.
Nem digo mais nada porque depois de ler isto só me apetece dizer coisas muito feias sobre esta ministra tão... que mete dó...e não vale a pena...
A ministra Isabel Alçada considerou ontem que "não há motivos para grandes preocupações" no que respeita à redução das deduções fiscais prevista no Plano de Estabilidade e Crescimento, que afectará também as despesas com a educação.
Parece que voltámos atrás no tempo e que estamos ainda na época dos dislates da Sinistra, do Pedrosa e do Valter Lemos. Qualquer dia voltamos aos três da vida airada, mas desta vez com a sonsinha, o ventoínha e o pinóquio.
As mais elementares contas mostram que as famílias vão ter -ainda- menos dinheiro para a educação, mas sua excelência a ministra garante que não está preocupada. Pois a mim é isso que me preocupa: que ela não esteja preocupada com os problemas da educação.
Há quem ande divertido com o teatro que a Fenprof e a ministra sorridente andam a fazer. Se calhar era o melhor, mesmo. Rir, rir barbaramente, como diz o Bordalo. Só que eu não tenho sentido de humor quando me obrigam a assistir a um teatro com maus actores e péssimo argumento onde, ainda por cima, quem paga a conta somos nós, a assistência. Ando sem humor nenhum para essas pantominas.
As situações graves de violência nas escolas “não são numerosas, felizmente”, mas basta “uma situação grave ou duas para nos termos que preocupar muito”, realçou. “Não podemos deixar que, no nosso país, haja nem um caso desta natureza. Sabemos que tem havido comunicação de quatro casos, mas quatro casos é muito. É indispensável que não haja nenhum caso”, argumentou. P
A mulher estará a brincar? Não são numerosas? 4 casos?!! Isto é deprimente. Termos uma governante que pensa que não há muitos casos porque só sabe o que vem nos jornais. E vai dar mais poder aos Directores. Gostava de saber se o vai dar aos mesmos Directores que escondem os casos e ainda culpam os professores.
Um aparte - parece que o maravilhoso acordo assinado à noite está a começar a feder.
Isabel Alçada foi confrontada em Beja com o desagrado da comunidade escolar
A ministra da Educação, Isabel Alçada, foi ontem surpreendida durante a visita à Escola D. Manuel I, em Beja, com uma situação inesperada: o pavilhão polivalente coberto, acabado de construir - ao abrigo do projecto de requalificação do edifício escolar -, deixa entrar água a ponto de interditar o espaço às aulas de Educação Física.
"Foi-me dito que o miniclima de Beja está relativamente diferente, graças ao Alqueva, que refrescou a cidade, e que tornou um pouco mais húmida esta zona."
Livra! Esta Parque Escolar deixa as escolas tipo queijos suíços. Espero que não haja obras na minha escola, porque a única coisa que tem de bom, e é excelente, é o campo e o jardim, que são extraordinários. Há salas na escola onde, ao olharmos pela janela parece estarmos nos Alpes, com uma vista de cedros e pinheiros. E tem uma zona campestre com oliveiras do Paraíso, sobreiros, mirtílios selvagens, medronheiros. E o jardim tem um roseiral lindo. Ora, já ouvi dizer que vão destruir a parte de campo e jardim para substituir por cimento para estacionar carros! Só de pensar nesse crime fico doente!
Como os blocos devem ficar tipo queijos suíços depois da intervenção da Parque Escolar, prefiro a escola velha e podre como está mas com o campo e o jardim intactos do que nova e podre mas sem jardim e campo.
Pré-aviso entregue ontem ao Governo P
Macacos me mordam se percebo estes indivíduos. Passou-se alguma coisa nas reuniões com o ministério que não saibamos? Então assinam acordos à noite e à pressa e depois tiram uma greve da cartola? Assim sem mais?
Não compreendo esta maneira de agir sem método e coerência.
por PATRÍCIA JESUS Hoje DN
Ministério já se mostrou disponível para corrigir erros e omissões da proposta
A proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente que o Ministério da Educação (ME) enviou aos sindicatos não respeita o estabelecido no acordo de princípios assinado em Janeiro entre a ministra Isabel Alçada e os professores.
Francamente já não há paciência para determinados tiques de negociantes que tentam enganar como quem não quer a coisa. Que vergonha! Isto é lá comportamento dum responsável do Estado, e logo o da Educação? Esta gente já perdeu toda a vergonha?
Não me venham dizer que isto é inocente.
Que diabo! Tudo gente sem palavra! É preciso andar sempre a ler com cuidado as letras mais pequeninas como se lidássemos com bandidos?
Esta é a maneira como a ministra entende que deve repôr a confiança entre as escolas e a tutela?
Nunca mais nos vemos livres deste pessoal e deste governo!
Quais negociações? As Conversas de escárnio e maldizer?
E tudo por causa dos vinte milhões que são precisos para...deixa ver...aumentar os lucros da EDP? Os lucros da empresa J P Sá Couto dos pcs magalhães? Para acrescentar mais capital aos 2 bilões injectados no BPN? Para aumentar o vencimento do ético Vara? Pôr ecrãns gigantes de HD na Assembleia da República? Etc., etc.
E o que faz correr a ministra da educação? Os planos e ideias que tem para a educação do país? Ou é apenas congelar professores?
Se daqui a um bom par de anos ainda se estudar história na UE (coisa que tem vindo a desaparecer, de modo não inocente, penso, para que se esbatam os antagonismos e rivalidades históricas entre os povos que a constituem) esta luta e movimentos dos professores que agora vivemos será estudada e servirá de referência à capacidade das sociedades resistirem a investidas de opressão. Se no tempo do Salazar grandes movimentos de cidadãos tivessem resistido à opressão não teria a ditadura durado tantas décadas. Mas o povo era 'povinho' submisso. Agora é um bocadinho menos. Não é por acaso que nestas lutas pela liberdade e democracia e contra a opressão encontramos, invariavelmente, por todo o mundo, estudantes e professores: os que estão do lado da luz contra as trevas da ignorância.
Não é muito prestigiante e é até um pouco humilhante uma pessoa ser escolhida para fazer de bonequinha de porcelana agradável à vista. Acho eu. Mas se calhar há quem não tenha brio profissional e se interesse apenas pelo título (fica sempre bem na vaidade do Currículo e do cartãozinho de visita) e o cheque que o acompanha. Se é assim, veio para o lugar certo que a educação neste país tornou-se um negócio - de títulos e ordenados condizentes.
Não houve acordo entre o Ministério da Educação e os sindicatos de professores. P
Aquele que supostamente seria o último dia de negociações sobre o estatuto da carreira docente e o novo modelo de avaliação dos professores acabou em clima de desorientação. Face ao desacordo das mais representativas federações sindicais, a ministra da Educação decidiu reformular a proposta, marcando nova reunião para a próxima quinta-feira. Mas ainda mal os sindicalistas tinham tido tempo de comentar a decisão já Isabel Alçada anunciava, em conferência, que não irá ceder num aspecto de que as duas federações dizem não abdicar.
Daqui a pouco nem a face sorridente da ministra permitirá distingui-la da outra senhora. Senão vejamos: disse que ia fazer uma proposta para pacificar as escolas e resolver as injustiças do modelo impróprio imposto pela outra senhora; de seguida tentou engonhar fazendo uma não-proposta; depois disse que tudo se podia discutir, mas avisou que não cede e que a sua proposta tem pontos indiscutíveis - que, por acaso, são justamente aqueles que têm vindo a ser contestados desde o tempo da outra. Os tais injustos que esta senhora prometeu e garantiu que iria rapidamente resolver...
Baralha-se e volta-se a dar...
A nomeação de Armandina Soares para o Conselho Nacional de Educação (CNE) está a gerar polémica entre os professores. Isto porque a sua escolha é vista como uma recompensa por a directora do Agrupamento de Escolas de Vialonga ter sido uma acérrima defensora da política educativa da anterior ministra. E também porque é encarada como um sinal de que há a intenção de continuar na mesma linha. ( no DN )
Todos os dias vejo os jornais e blogs à procura de notícias sobre educação, para ver em que ponto estão as 'negociações' e se os sindicatos já viraram as costas à ministra 'bolo rançoso com cobertura de açúcar'. Nada! Nem um pio! Pensei...bem, meteu-se o Natal e entre prendas e rabanadas está tudo em suspenso. Qual quê! A máquina contra a educação e os professores não pára e não dorme e neste mesmo mês ofereceu tacho à indivídua que apoiou a outra de má fama e todas as suas políticas.
Para quem tinha ainda dúvida das (más) intenções desta ministra, está aqui a 'prova provadinha': premiou uma das piores entre pares. Não que isto espante. Isto é agora o pão nosso de cada dia nas escolas: vermos serem premiados os piores de todos e vermos a instauração do reino das cunhas e favores, a começar pelos que nos governam. Mas revolta!
Os sindicatos andam caladinhos. Porque é que não põem o assunto na Assembleia da República? Porque perdiam protagonismo. Ainda veremos tudo se gorar para que suas excelências satisfaçam a vaidade do protagonismo e auto-importância televisiva.
Era o que se adivinhava. Esta ministra e a continuação da outra, só que em versão 'pão-de-lózinho'. Aliás, os ajudantes são os da escola da outra.
Com esta proposta somos transformados em putos da primária a fazer dossiers da treta e somos avaliados pelos pares que concorrem connosco às mesmas vagas. Ah! Já esquecia: temos 10 escalões para sairmos disto aos 80 anos, ou morrermos antes de passar lá para o oitavo.
Isto é a gozar connosco e a mostrar que a discussão da educação é assessória para o país.
O que interessa é o tipo que faz de primeiro ministro não perder cara e vinte milhões (ainda há obras por ajuste directo, talvez, ou amigos a precisar, quem sabe?)
Isto já cansa.
Público hoje
O episódio aconteceu ontem, na sala usada para as conferências de imprensa do Ministério da Educação, enquanto decorria a ronda negocial com os vários sindicatos do ensino sobre o estatuto da carreira docente.
Enquanto os jornalistas esperavam pela saída gradual dos sindicatos, para recolher declarações, e por uma conversa, final, com o secretário de Estado, que acabaria por não acontecer, passaram-se muitas horas, passou mesmo o dia inteiro.
Para matar as horas, ocorreram muitas conversas, sobre muitos assuntos, totalmente informais, entre colegas de trabalho. Falou-se de actualidade, nomeadamente sobre o processo Face Oculta. E falou-se de escutas, contam os presentes.
Foi então que “um senhor de fato e gravata” entrou na sala onde estavam os jornalistas. Sem cumprimentar ninguém, colocou um gravador “do tamanho de um isqueiro” entre os microfones e gravadores dos jornalistas que por ali esperavam desligados. E saiu. Pensou-se que a ministra, ou o secretário de Estado viriam nos segundos seguintes falar. Mas nada se passou.
Foi então que um dos jornalistas reparou que o aparelho ali colocado pelo tal homem estava a gravar. Tinham passado oito minutos. Foi desligado o aparelho e apagada a faixa de gravação. O homem voltou a entrar na sala, contam os jornalistas presentes. E voltou a ligar o gravador.
Interpelado sobre quem era e porque estava a gravar uma conversa informal sem autorização, terá respondido: “António Correia, do gabinete da ministra” e que usava “as mesmas armas dos jornalistas”.
Entre isto e a ministra ter o mesmo discurso que a outra ( a conversa de estar a fazer um estatuto e uma avaliação com entraves para premiar o esforço dos melhores e outras tangas e o impulso de acerca de tudo dizer que desvaloriza...) tudo me começa a cheirar muito mal.
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