Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Acusação "não tem qualquer fundamento", diz José Canavarro. "Irei esclarecer tudo e mostrar que não foram os meus despachos que deram direitos ao grupo GPS." Há mais seis arguidos acusados.
Os professores que rescindirem o contrato, levam uma inndeminização que, depois dos impostos é o equivalente a um ano de salário. Entretanto, não podem pedir subsídio de desemprego, não podem pedir reforma antecipada e não podem voltar a trabalhar para o estado durante muitos anos, de modo que, ou têm outro emprego, no privado, o que dificilmente acontecerá tendo em conta a idade das pessoas ou, vão ficar numa situação miserável. A alternativa que o senhor Crato oferece é... mais despedimentos...
A História ensina-nos que em tempos de crise há dois tipos de políticos: os que vêem longe, elevam-se acima das situações particulares e são capazes de as gerir com fins úteis e positivos; e, depois, há os outros que, são incompetentes e cegos e arrastam todos na sua incompetência e cegueira. Os políticos portugueses, infelizmente, são quase sempre, quase todos, 'outros'. E o Crato é um dos campeões do grupo dos 'outros'.
Associações avisam que os directores estão a desobedecer à tutela porque as ordens para ocupar o tempo dos professores sem horário são “confusas” e muito vagas
Resgatar os docentes que já tinham sido colocados a concurso para preencherem as lacunas de outras escolas é um procedimento que apenas foi possível nos casos dos agrupamentos onde já existiam projectos e actividades anteriormente planeados. “Todos os outros directores estão demasiado confusos para tomar qualquer decisão com base num documento que nem sequer está assinado”, critica Adalmiro da Fonseca, presidente da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP).
Os mal-entendidos tiveram origem numa circular que chegou às escolas a 17 de Julho com indicações para os directores preencherem o tempo dos professores sem serviço lectivo com actividades ou projectos que visam prevenir o insucesso e abandono escolar.
As orientações chegaram após as escolas fazerem a distribuição das turmas pelos professores, seguindo as novas regras de organização do ano lectivo como, por exemplo, aumentar o número de alunos por turma, acabar com turmas desdobradas nas aulas práticas do 2.o ciclo ou rentabilizar os recursos humanos resultante do processo de fusão entre escolas e agrupamentos. São algumas das medidas que, segundo os directores e sindicatos, provocaram um grande número de docentes dos quadros sem horário lectivo.
Crato
... vêm do medo, puro e simples. Porque, se viesem dessa preocupação com a qualidade do ensino e, portanto, com os alunos, dava-se ordem para diminuir o número de alunos por turma (que não é de 9 como alguns ignorantes por aí dizem...) e de turmas por professor em vez de se dar ordens para 'ocupar' esses professores, já que no mesmo local estarão, professores sobrecarregados de trabalho e outros a fazer tricôt, ou outra coisa qualquer para entreter ou compensar o que os professores que estão a dar aulas não vão poder fazer por estarem sobrecarregados de trabalho.
Recebido por mail
À porta do Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro, foi
encontrado um recém-nascido abandonado.
O bebé foi limpo e alimentado pelos funcionários que decidiram dar
conhecimento do assunto à Ministra da Educação.
Depois de oito dias, é emitido o seguinte despacho, dirigido ao Secretário
de Estado:
Forme-se um Grupo de Trabalho para investigar:
a) - Se o 'encontrado' é produto doméstico deste Ministério;
b) - Se algum funcionário deste Ministério se encontra com responsabilidades
neste assunto.
Após um mês de investigação, o Grupo de Trabalho, conclui:
'O encontrado' nada tem a ver com este Ministério pelas razões seguintes:
a) - Neste Ministério não se faz nada por prazer nem por amor;
b) - Neste Ministério jamais duas pessoas colaboram intimamente para fazerem
alguma coisa de positivo;
c) - Neste Ministério tudo o que se faz não tem pés nem cabeça;
d) - No arquivo deste Ministério nada consta que tivesse estado terminado em
apenas 9 meses.
Estamos a dois dias de começar o ano lectivo e os tipos dos sindicatos já andam numa azáfama a ver se aparecem nos jornais, numa encenação bafienta a fazer o papel do costume para parecer que ainda são muito importantes. Os movimentos sindicalistas estão em decadência porque a própria democracia, na sua vertente de fomentadora da mobilidade social e da igualdade de oportunidades está em franca decadência. Neste momento a prestação dos sindicatos é muito mais perniciosa que benéfica porque funciona como um dique que não deixa que as águas transbordem até incomodar. Na verdade, têm servido mais o poder que os trabalhadores. Ora, uma vez que o poder tem prestado péssimo serviço à educação, os sindicatos, na sua subserviência ao poder, têm prestado um péssimo serviço à educação: desmobilizam, confundem em manobras de diversão...
Só num cego já é que não reconhece os padrões da sua actuação:
1º acto, Setembro, queixas e ameaças ao ministério, graxa aos professores;
2º acto, fevereiro e março, reuniões com muitas conferências de imprensa de auto-elogio e sobrevalorização da sua actuação;
3º acto, Maio, Junho; assinatura de acordo(s) com consequente desmobilização dos professores e elogios à sensatez da tutela.
Julho e Agosto, intervalo para férias...
Há muito que deixei de ligar à antestreia. Os personagens e falas são sempre os mesmos. Já cansa.
Projecto de ensino à distância pensado para filhos de profissionais itinerantes é caro
Ministério da Educação desinveste na educação. Isto se não fosse sério e grave até dava vontade de rir. O ministério responsável pela educação despromove e desincentiva a educação. E tudo com manigâncias encapotadas, nas férias, para ver se passam despercebidos. Quem tem o hábito de fazer tudo às escondidas e com manigâncias e embustes são os bandidos, não são?
Como é possível que o país se dê ao luxo de desinvestir naqueles -crianças, adolescentes e jovens- que são os construtores do futuro do país?
A educação a pagar a crise é o germe da crise endémica deste país.
As confederações de pais garantem que há comissões administrativas próvisórias (órgãos directivos dos novos agrupamentos) que antes de tomarem posse estão a decidir a transferência de alunos de escola. O início do ano lectivo ameaça ser caótico, alertam.
O agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, em Matosinhos, enviou a pais de alunos uma circular a informar que, devido à fusão com a escola Básica Integrada da Barranha, "decidiu" que no próximo ano lectivo "as turmas do 7º ano funcionarão" nessa escola "e as do 8º e 9º na da Senhora da Hora". No documento, assinado pelo presidente da Comissão Administrativa Provisória (CAP), a que o JN teve acesso, é pedido aos pais "que, caso estejam interessados noutras opções de escola", comuniquem "no prazo de cinco dias úteis, pois as listas dos alunos admitidos terá de ser afixada a 31 de Julho".
As Associações de Pais andaram anos a compactuar com as políticas da Lurdes Rodrigues -essa promotora de ignorância- e do sócrates e desta não-ministra coisinha e a hostilizar os professores que chamavam a atenção para a destruição de tudo e agoram é que acordaram e perceberam o calibre das pessoas que mandam na educação e as políticas desastrosas delas? É como o presidente e os sindicatos: agora é tarde. Já está tudo destruído.
O secretário geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) afirmou hoje que todas as preocupações que os professores levaram à reunião com o Ministério da Educação (ME)foram positivamente respondidas e terão consequência no próximo regulamento sobre avaliação de desempenho.
Aquilo que a Fenprof anuncia como casamento e lua de mel a mim parece-me uma violação continuada. Mas devo ser eu que sou esquisita...
A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) considerou hoje “positivas” as alterações propostas pelo Governo ao Estatuto do Aluno, sublinhando a importância da agilização dos processos e a maior autonomia dada às escolas.
A ministra da Educação revelou ontem no Parlamento que os alunos com excesso de faltas não vão reprovar automaticamente, mas apenas por decisão do conselho de turma, caso se verifiquem insuficiências na aprendizagem.
Sentimos que não devemos associar a ausência da escola à repetência», reiterou.
Isabel Alçada anunciou também que o pessoal não docente vai poder aplicar medidas correctivas e rejeitou a possibilidade de expulsão do aluno. Segundo a ministra, o novo estatuto agiliza os procedimentos disciplinares, reintroduz a repreensão como medida correctiva imediata, simplifica o procedimento de suspensão até três dias e reforça a exigência de pontualidade e assiduidade dos alunos.
A ministra explicou ainda que as provas de recuperação, actualmente realizadas pelos alunos que ultrapassam o limite de faltas, serão substituídas por “medidas de apoio diferenciado”.
Eu leio e não acredito. Não acredito que a FENPROF esteja e de acordo e não acredito que tanta conversa vá deixar tudo na mesma, um bocadinho pior até, pois que agora os professores terão de dar explicações (apoio diferenciado) aos alunos que deveriam chumbar por faltas, o que é pior que fazer-lhes uma prova de recuperação. Dar apoio a alunos faltistas profissionais??!! Não sei como se poderá exigir pontualidade e assiduidade se os alunos não vão ser responsabilizados pelo não cumprimento, mas é o professor, sim, que será castigado.
Um aluno que mostre uma aprendizagem não chumbará por faltas? Se por exemplo mostrar que já é capaz de fazer uma operação aritmética as faltas já não contam para nada? Não se deve associar a ausência à repetência? Então para que raio servem todas as disciplinas e discursos que põem na escola a responsabilidade da formação do indivíduo, do cidadão, da pessoa, se depois na prática, muito contraditoriamente, se desvaloriza todo o comportamento no âmbito da formação da pessoa? Então isso não é uma aprendizagem? Ou é algo de desprezável?
E leio que as escolas vão escolher se os alunos têm história ou geografia seis meses ou um ano? Quer dizer que haverá escolas onde os alunos estarão a zero sobre a história do seu país? Como é que alunos sem conhecimentos podem fazer exames, escolher áreas de estudo...ou o objectivo é acabar com os historiadores? Ou com os geógrafos?
Esta ministra está a revelar-se, cada vez com maior clareza, um clone da outra em versão sonsinha. A avaliação de professores está intacta, tal como a Lurdes rodrigues a quis. O Ventura já sabíamos o que era. Infelizmente a Fenprof cada vez mostra mais que não é o que devia ser. Deve alguém de lá querer ser secretário de estado da Educação no governo do Passos Coelho...
Isto não é uma reforma, isto é uma merda. Não tem outro nome.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.