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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
A sala de aula já não é o espaço mais importante da escola, acredita a Parque Escolar. A arquitectura poderá transformar o ensino? P
Uma escola descentrada da sala de aula, em que os alunos se espalham por espaços informais, com os seus computadores portáteis, cruzando-se com os professores na biblioteca e discutindo projectos - é esta a visão que a Parque Escolar tem para o ensino em Portugal.
Para a entidade pública empresarial que até 2015 vai modernizar 332 estabelecimentos de ensino por todo o país, a escola em que os estudantes não podem estar nos corredores durante os intervalos e em que tudo se centra nas salas de aula nas quais professores em cima de estrados "dão a matéria" a alunos sentados em filas de mesas e cadeiras faz já parte do passado.
Eu li e reli e ainda estou sem crer! Independentemente das virtudes de certa arquitectura para as escolas (apesar do artigo ter coisas risíveis - a cena de professores e alunos andarem a passear pela escola e por acaso encontrarem-se nos corredores e falarem de projectos que não se sabe de onde vêm uma vez que se declara o óbito do ensino, parece tirada de uma telenovela...das piorzinhas; e apesar de atirar ideias que já estão a funcionar há 500 anos, como se fossem grandes novidades...) o que me deixa estupefacta é verificar que o ministério da educação delegou as suas competências numa empresa de construção!!
O artigo todo é do género, 'A Parque Escolar pensa que o ensino dever ser assim..., a Parque Escolar diz que os professores devem ser tal...'
Eu devo ser mesmo , mesmo parva porque pensava que as questões da educação era decididas e tuteladas pelo respectivo ministério! Então é uma empresa de construção quem decide as reformas da educação e o modo como se deve trabalhar nas escolas?
Isto passou todos os limites! Todos! Todos! Todos!
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