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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Porque razão não ouvem nenhuma entidade especialista nestas questões? Pela mesma razão que na CGD não se ouvia a Comissão de Risco. Não se queria correr o risco de terem pareceres negativos e terem que abortar o negócio para amigos.
Do CMTV
Depois há o outro que abriu uma conta na Suíça mas não pôs lá dinheiro, foi só para ver como era :))) Isto é só rir...
Cá vamos em milhões de milhões e nada acontece...
Um tribunal grego condenou o antigo presidente da Câmara de Salónica a uma pena de prisão perpétua, pelo crime de peculato. Vassilis Papageorgopoulos, que presidiu à segunda maior autarquia da Grécia entre 1999 e 2010, foi considerado culpado do desvio de 17 milhões de euros do erário público, sensivelmente metade do orçamento disponível para obras no município.
Além do autarca, foram também condenados à mesma pena o antigo secretário-geral do município, Mihalis Lemousias, e o tesoureiro, Panagiotis Saxonis, acusados dos crimes de falsificação e branqueamento de capitais. Dois directores financeiros municipais receberam penas de 10 e 15 anos, naquele que foi o primeiro grande caso de corrupção política desde o início da crise financeira na Grécia – 17 arguidos responderam pelo desvio de verbas do município num valor estimado de 52 milhões de euros.
... que me permito fazer porque também pago este abuso de carros e mototoristas a políticos e amigos: porque é que não empresta o carro e o motorista aos professores que viajam mais de 200 quilómetros para ir trabalhar e não têm dinheiro para ir de carro, em vez de emprestar a um tipo que tem casa de luxo em Paris e milhões para gastar?
... vai para as coboiadas de muitos perdulários que nos desgovernam em versão de ajuste directo...
Banco de Portugal contrata 2 assessorias jurídicas por 3 milhões, em ajuste directo? Só um assessor recebe 300€/hora?
fonte: apodrecetuga.blogspot.com
IMAGEM DO SITE DE DESPESAS DO GOVERNO, Pesquisa "Ajustes directos/Banco de Portugal"
Objeto do Contrato |
Preço contratual |
Publicação |
Adjudicante |
Adjudicatário |
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Serviços de assessoria jurídica - DES000215ADC |
1.500.000,00 € |
18-02-2015 |
Banco de Portugal |
Vieira de Almeida & Associados - Sociedade de Advogados, RL |
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Serviços de assessoria jurídica - DES000315ADC |
1.500.000,00 € |
18-02-2015 |
Banco de Portugal |
Allen & Overy LLP |
Aluguer de Circuitos Fibra-Ótica dedicados (DarkFiber) - DOI017714ADR |
13.464,00 € |
13-02-2015 |
Banco de Portugal |
AR Telecom - Acessos e Redes de Telecomunic., S.A. |
ARTIGO COMPLETO: http://apodrecetuga.blogspot.com
Amigo de Sócrates no TGV Carlos Santos Silva controlava as empresas do Grupo Lena que integravam o consórcio vencedor.
Santos Silva liderou a Lena – Engenharia e Construção, SGPS, SA de março de 2008 a agosto de 2009. Grupo Lena diz Santos Silva não teve papel relevante no TGV
CM
Pois claro... o amigo Socas ser o primeiro ministro na altura é mera coincidência...
Deixa ver se percebi bem:
O BdP e a CMVM já tinham conhecimento dos problemas na ESI e noutras holdings do Grupo Espírito Santo (GES), como a Rioforte, que estavam a um passo da insolvência. O buraco de 1,2 mil milhões na ESI já tinha sido descoberto.
Não é o DDT que pede 750 milhões ao BDP mas é o próprio BDP que, numa carta de 14 de Fevereiro, exige o reforço do capital. Três dias depois aí está o DDT a responder, 'venha de lá o dinheirinho' e propõe 750 milhões...
A 15 de Maio anuncia e a 11 de Junho já tem o dinheirinho [dado pelo BDP]. No princípio de Julho deixa a liderança do Banco e vai para lá o Bento [que não podia ir porque ainda era do BDP, mas foi].
Na segunda quinzena de Julho a KPMG detectou um esquema de financiamento (caso Eurofin), que causou perdas inesperadas e precipitou a resolução, a 3 de Agosto.
Já nem me pronuncio, nem espanto, acerca da incúria e incompetência do regulador e o escândalo de ainda estar no lugar mas este governo é da religião, 'quanto mais erramos mais ficamos nos lugares'.
A minha dúvida é a seguinte: em que data e qual a quantidade de centenas de milhões pôs o DDT em offshores nas semanas antes de sair do Banco, como tem sido noticiado? Por acaso, terá sido entre 11 de Junho e princípio de Julho? E por mera coincidência, terão sido 750 milhões? Just asking...
Em causa estarão divergências de milhões entre o que o social-democrata possui e o que declara, adianta o CM, acrescentando que terá sido pedido o levantamento do segredo bancário do ex-autarca.
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Em Portugal a política é uma espécie de euromilhões. Entra-se para lá em Janeiro com uns trocados e sai-se de lá em Dezembro com uns milhões...
Governo Sócrates mandou pagar 38 milhões pelo TGV no último dia
Nem o facto de o actual Governo ter anunciado que pretendia «renegociar o projecto à luz dos novos condicionalismos, incluindo o seu conteúdo e calendário», tal como se lê no programa eleitoral do PSD de 2011, impediu Emanuel dos Santos de autorizar o pagamento. O actual funcionário do Banco de Portugal refere que «teve presente» uma posição de Passos Coelho «no dia 20 de Janeiro de 2009», quando ainda não era líder do PSD. O primeiro-ministro disse «sem qualquer hesitação ser a favor da construção da linha de TGV Lisboa -Madrid», refere.
O ministro das Obras Públicas de então, António Mendonça, disse ao SOL não se lembrar do processo. «Não tenho isso presente, já foi há bastante tempo, mas o processo teve uma sequência normal», refere o ministro que assinou o contrato de adjudicação da obra de 1,7 mil milhões de euros.
Por seu lado, Paulo Campos, ex-secretário das Obras Públicas, garantiu «não ter tido a responsabilidade do dossier do TGV».
... quem paga somos nós.
Investigação
Empresa criada em 2000 no paraíso fiscal de Gibraltar movimentou autênticas fortunas. Gestores são tio, tia e primos do ex-primeiro-ministro
A Administração Pública vai passar a contribuir mais 3% do salário de cada funcionário para a ADSE. Esta medida, que vai constar do Orçamento de Estado para 2011, prevê um reforço nas contribuições para a ADSE, que além do contributo dos seus beneficiários vai passar a ser sustentada também pelas contribuições dos empregadores
Incrível! Não só os salários voltam a congelar mas ainda vão buscar 3% do ordenado para a ADSE! Se isto não é a mesma coisa que baixar os salários, então é o quê? Não foi o sócrates que 'garantiu que não baixava os salários? Então isto é o quê? Qualquer dia trabalhamos de borla como os russos que construiram o trans-siberiano. O que mete raiva é sabermos que pagamos, não para tirar o país do buraco mas para sustentar as ladroagens de Freeports, sucatas, varas, pintos da costa, isaltinos, loureiros, e afins.
Hoje li que o Duarte Lima ensacou mais de 5 milhões duma coitada qualquer que acabou assassinada. Esse Duarte Lima não foi aquele que quando entrou na política ganhava 50 contos por mês e tinha um apartamentozinho de 3 assoalhadas e passados meia dúzia de anos tinha uma quinta que lhe custou mais de 5oo mil contos? Isto nos anos 90, quando uma quantia dessas era uma barbaridade de dinheiro? E que quando um jornalista descobriu e meteu isso nos jornais ele disse que tinha ganho um totoloto ou uma lotaria? Recordo que por essa época e por estranha coincidência, uma série de gente da política e do futebol receberam todos um totoloto ou uma lotaria...e é para isto que nos baixam os salários. Para sustentar todos estes amancebados. Mete raiva.
Era bom que este assunto se clarificasse, porque o que nós pagamos, não é a água, que é de nós todos. As nascentes nas serras não têm proprietários privados, são de todos. O que pagamos é o serviço de distribuição das águas com tudo o que isso implica de estruturas de captação, purificação, etc.
O negócio das águas é hoje em dia um negócio de muitos milhões e está nas mãos de grandes coorporações multinacionais porque a água deixou de ser um bem comum, abundante e de fácil acesso. Já lhe chamam o 'ouro azul' e há quem diga que no futuro se travarão guerras pelo acesso e controlo da água, como agora acontece com o petróleo. Vivendi, Suez (ambas francesas) e Thames Water of England, propriedade da alemã RWE são as três maiores companhias controlam o abastecimento e serviços de água de dezenas de países e continuam em expansão. O Banco Mundial tem quase imposto aos países que ajuda a privatização das suas águas deixando milhões de pessoas sem acesso à água. O que é muito estranho.
Era bom saber-se, pelo menos cá em Portugal, quem é que controla o negócio da água, porque a privatização das águas é uma coisa muito perigosa, e de nenhum interesse para o bem público. Veja-se a história da F. Bechtel, uma das top ten companhias que lucram milhões com a privatização das águas. Na Bolívia tiveram uma intervenção criminosa, no Iraque a mesma coisa. Os membros da sua direcção eram conselheiros do Bush, tiveram o Rumsfeld como seu maior aliado.
Não percebo como é que a Querqus, que concerteza sabe disto tudo cem vezes melhor do que eu, defende assim, sem mais, a subida do preço da água, sem nenhum controlo.
Para quem quiser ler mais sobre a privatização da água a nível mundial vá a - www.globalpolicy.org/home.html
Bestial! Uns levam prémios de 3 milhões ou ganham 8 milhões e não declaram ao fisco. A esses espera-os uma promoção ou um tacho numa ONG. Os desempregados entretanto que se lixem.
Li hoje boatos de um bloco central. Isso era o fim de tudo. Se os abutres de ambos os lados se juntam no repasto acaba-se tudo.
As obras das quatro escolas da fase-piloto foram contratadas por ajuste directo e consulta prévia, apesar de os seus valores ultrapassarem o limite previsto na legislação.
Em causa estão as obras de modernização, realizadas entre 2007 e 2009, nas escolas D. Dinis e D. João de Castro (em Lisboa) e Soares dos Reis e Rodrigues de Freitas (no Porto). O conjunto destas quatro empreitadas representou, de acordo com a Parque Escolar, um investimento na ordem dos 61 milhões de euros.
Os dois advogados ouvidos pelo PÚBLICO, que pediram anonimato por motivos profissionais...
O Estado contrata especialistas para detectar fraudes nas empresas privadas, mas antes pede-lhes que expliquem todos os truques para que possa ele mesmo usá-los? É o governo que temos - obras de renovação em 4 escolas comeram 61 milhões! Muita gente está a comer desta mangedoura das obras nas escolas, que as deixa, no entanto, cheias de buracos como queijos suíços.
Os dois advogados que falaram pediram o anonimato...como as coisas estão...
jornal i
A TVI teve acesso a um documento "confidencial", um fax datado de 17 de Dezembro de 2001 (um dia após as eleições que levaram à demissão de António Guterres, então primeiro-ministro), que foi escrito por Keith Payne e remetido a dois dos homens-fortes do Freeport em Londes, Rick Datani e Gary Dawson. Segundo a TVI, Payne é o inglês que, em Portugal, passa as informações aos administradores do Freeport.
No fax disponibilizado no site da TVI, Payne refere-se à preocupação de José Sócrates já não ser ministro do Ambiente: “Os efeitos dos acontecimentos do fim-de-semana, com os revezes sofridos pelo PS, nomeadamente nas eleições autárquicas, incluindo Lisboa, e a demissão do Governo de Guterres significam que Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente e que vai haver um compasso de espera de quatro ou cinco meses até que for eleito um novo Governo e nomeado um novo Ministro”.
E no final do fax é referida a existência de subornos: dois milhões de libras em "luvas" (cerca de três milhões e duzentos mil euros, nessa altura).
Datani, receptor do fax, acrescentou ao documento anotações feitas à mão, explica a TVI, e de seguida reenviou-o para Jonathan Rawnsley, um administrador acima dele na ordem hierárquica da empresa.
Numa das notas feitas à mão, Datani chama a atenção do seu superior para um ponto 4: “Jonathan, este é o fulano que me telefonou e sabe do suborno de dois milhões de libras. Sublinhei alguns pontos interessantes a partir do ponto 4. Se o Parlamento é dissolvido até às eleições, o secretário de Estado não pode aprovar nem rejeitar nada?”
Ao passar-se pelo ponto 4, aparece sublinhada a seguinte frase: “Sócrates deixou de ser Ministro do Ambiente”. Para além do sublinhado, Rick Datani acrescenta ainda uma outra frase onde reafirma a existência de subornos. A frase inicial do fax era esta: “Se estamos face a uma possível rejeição (chumbo) do estudo de impacto ambiental, é pouco provável ser possível inverter uma tal decisão seja em que circunstância for, a dois dias da sua rejeição (chumbo) formal por parte do Ministro do Ambiente". Datani acrescenta, novamente pela sua própria mão, a frase: "Antes do suborno".
Estas notícias seguem-se umas às outras mas nada acontece. E o alvo das notícias continua a governar-nos, como se nada fosse.
jornal i
Esta última é favorecida pela crescente municipalização do ensino público no nosso país. A escola tenderá a ficar refém de directores pouco escrutinados e da lógica clientelar de muitos municípios. Em conjunto, terão, no futuro, poder para contratar e despedir pessoal docente e não-docente cada vez mais precário. Juntem a isto o crescente peso do ensino privado, promovido pelo escandaloso aumento do financiamento público directo (que passou de 30 milhões de euros em 2000 para 221 milhões em 2007) e pelos regressivos benefícios fiscais às despesas privadas em educação, ou os pouco informativos rankings de escolas que, apesar de se prestarem a todas as manipulações, captaram o imaginário social.
Estão assim reunidos alguns dos ingredientes para uma receita de desastre feita de incentivos à selecção e exclusão dos alunos pelas escolas públicas, imitando as práticas das escolas privadas, de acordo com o capital económico e cultural das famílias, determinante no sucesso escolar, ou com as necessidades dos alunos. O reforço da uniformização das escolas - escolas para ricos e escolas para pobres -, num país desigual e com taxas recorde de pobreza infantil, será imparável. A qualidade do ensino e dos desempenhos degradar-se-á à medida que as relações cooperativas se tornarem mais difíceis numa escola obcecada pelo controlo, pela mensuração intrinsecamente redutora e pela concorrência.
A esquerda que defende a escola pública democrática, exigente e de qualidade terá de ser capaz de reverter este processo. Podemos começar com simplicidade: acabar com o financiamento directo e indirecto ao ensino privado.
Economista e co-autor do blogue Ladrões de Bicicletas
É isto que ele diz,sem pôr nem tirar. Mas impressiona ver a injecção de milhões no ensino privado em simultâneo com o desinvestimento no ensino público - e, claro, as consequências que estão à vista de todos que não são 'burriciegos' como se diz na gíria taurina.
Estes 4 anos de Sócrates e Mª Lurdes Rodrigues foram um crime no que respeita à educação - o maior desrespeito pelo direito à educação, pelo direito à oportunidade duma vida melhor. A indiferença pelo destino dos outros.
Mete nojo, isto.
CORREIO DA MANHÃ
07 Junho 2009 - 00h30
Maria das Dores Meira é presidente da Câmara de Setúbal, proprietária de quatro apartamentos, cinco escritórios, quatro garagens e sócia maioritária de quatro empresas. Na declaração de rendimentos, entregue ao Tribunal Constitucional (TC), apresenta 45 250 euros de trabalho dependente e 1100 em rendimentos capitais.
Ao analisar as declarações de rendimentos entregues por Maria das Dores Meira no TC fica uma dúvida em relação aos anos de 2002 e 2004. Nestes dois anos, a presidente da Câmara de Setúbal, que na altura era vereadora, apresenta apenas rendimentos independentes e o valor inscrito é: 3,700.00.00. O CM questionou a autarca para saber se este valor era de 3,7 milhões de euros. Maria das Dores disse que não se lembrava. "Já estamos em 2009, e isso já foi há muito tempo. Não me lembro, não estou a ver", afirmou.
É assim, com estas coisas, que me apercebo cruamente de como sou pobrezita. A Maria das Dores, que é Presidente da Câmara de Setúbal, que tem uma empresa de alvarás (que coincidência?) entre outras e que declara um rendimento 45.200 euros, NÂO SE LEMBRA se em 2004 tinha quase 4 milhões de euros. Claro! Foi há tanto tempo, coitada! Também, que mania de quererem saber dos minhõeszitos todos. Invejosos!
De facto, neste país, o que interessa é ter mentalidade de telenovela e ser político: é que se ganha tão bem, tão bem, tão bem, que uma pessoa, naturalmente, até se esquece dos milhões que tem.
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