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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O descongelamento das carreiras da Função Pública, que se iniciou em janeiro de forma faseada, teve um efeito quase nulo nos vencimentos dos trabalhadores do Estado. Em média, segundo um estudo, as progressões traduziram-se em mais 1,6 euros no salário mensal, mas há casos - como os dirigentes superiores e professores universitários - em que o salário ficou mais baixo.
Os dados permitem concluir que as carreiras mais beneficiadas, até abril, com as progressões foram as dos magistrados, com um acréscimo de 43,6 euros/mês. Pelo contrário, os docentes universitários perderam 13 euros.
Entre 2011 e 2015, ou seja, com o governo PSD/CDS, o número de trabalhadores das Administrações Públicas (Central, Local e Regional) foi reduzido em 78369 pessoas. Professores e assistentes operacionais foram os mais castigados.
Mesmo com o aumento do número de trabalhadores e com o descongelamento das carreiras dos trabalhadores , a despesa com pessoal nos primeiros sete meses de 2018 (11 286 milhões euros €) foi inferior à de idêntico período de 2017 (11 660 milhões euros) em 138 milhões.
CM
Entretanto:
Estado gasta 1100 milhões de euros fora da lei Inspetores encontram erros, infrações e comparticipações nas contas de entidades.
As contas verificadas dizem respeito a mais de uma centena e meia de entidades da administração central do Estado mas também de autarquias e empresas públicas, entre outras. No âmbito da ação fiscalizadora, o destaque vai para os "823 milhões de euros decorrentes de erros em demonstrações financeiras", segundo o relatório de atividade da IGF, agora divulgado. Foram igualmente comunicadas infrações financeiras e criminais no valor de 200 milhões de euros. De acordo com o mesmo documento, foram também realizadas comparticipações financeiras irregulares no valor de 21 milhões de euros e detetados 11 milhões de euros em falta.
Subida de rendimentos? Qual subida de rendimentos? Ainda nem sequer me pagaram o que me devem por me terem congelado às ordens da troika para pagar as dívidas dos bancos e dos amigos. Só vejo os preços a subir, não os rendimentos.
- PPC foi para o governo falar de Ética mas o seu número dois era um tipo com um curso feito com equivalências manhosas... nunca lhe fez confusão.
- Costa veio para o governo a falar de Ética mas era o número dois de um governo onde o primeiro-ministro era um engenheiro formado ao Domingo... nunca lhe fez confusão.
- Rui Rio quer ir para o governo por causa da Ética mas o seu número dois, ao que tudo indica, forja documentos no currículo para se safar a aulas de doutoramento... isso não lhe faz confusão.
...10 anos, 12? Estes filhos de um indivíduo de péssimo nome que nos 'devolveram' parte dos cortes de um modo muito especioso onde ficamos a ganhar ainda menos do que ganhávamos com os cortes e que foram governar, não tendo ganho eleições, com o argumento que era necessário acabar com a austeridade cega, levam a austeridade ainda mais longe que o outro anterior. Redução de salários com aumento de impostos, de preços, despedimentos... é claro que para a banca e para os funcionário públicos 'boys' nunca falta dinheiro. PS, PCP, BE, mais mentirosos que os mentirosos anteriores.
Não digo mais nada porque não vale a pena baixar o nível da conversa com gente desta...
O congelamento generalizado dos salários significa que os funcionários terão uma perda do poder de compra nos próximos anos, uma vez que o Governo prevê um aumento dos preços ao longo da legislatura (a inflação prevista deverá oscilar entre 1,6% e 1,8%). E mesmo o fim dos cortes salariais, que será total a partir de Outubro deste ano, não garante que os trabalhadores do sector público vão retomar o nível remuneratório que tinham em 2010. Além da inflação nos últimos anos, aumentaram os descontos para a ADSE e a situação fiscal, tal como a dos restantes portugueses, agravou-se.
O Executivo projecta que, entre 2016 e 2020, o peso da despesa com pessoal no PIB diminua 1,1 pontos percentuais, de 11,1% para 10%. É a rubrica da despesa pública que mais contribui para a redução do défice, que no mesmo período cai 2,5 pontos percentuais. Em 2017, a descida do peso da despesa com pessoal no PIB é de 0,3 pontos.
Só há muito pobres e muito ricos? E os outros 60% que nem são muito ricos nem muito pobres? Perderam quanto? 30%, 40%? Relatórios com contas de bandidos... 'os portugueses perderam em média 6%'...lol... era bom, era! que rematada mentira! De quem eram os salários que pagaram o ajustamento? Dos 60% de que não se fala quanto perderam? Isto deve ser mais um relatório encomendado para fazer parecer que até estamos melhor por causa da austeridade... que sacripantas...
FMI: Austeridade em Portugal
Entre 2008 e 2012, os portugueses perderam, em média, 6,3% do rendimento disponível (depois de impostos) devido às medidas de consolidação orçamental. O grupo onde se encaixam os 20% de portugueses mais pobres perdeu cerca de 5% do seu rendimento disponível (o valor da queda é semelhante para 60% da população portuguesa), enquanto os 20% mais ricos perderam um pouco mais de 10% nestes mesmos quatro anos.
Salários e pensões “pagaram” mais de metade do ajustamento em Portugal
Duzentos mil alunos a menos em três anos? O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, voltou segunda-feira a afirmar que foi isso que aconteceu em Portugal no ensino básico e secundário, segundo ele por razões demográficas, o que justificaria a também diminuição do número de docentes necessários.
O que o ministro não disse na altura, mas ontem o gabinete de imprensa do Ministério da Educação e Ciência (MEC) confirmou ao PÚBLICO, é que aquele número foi alcançado contabilizando os mais de 100 mil adultos que em 2008/2009, ano que utilizou como referência, estavam inscritos nas Novas Oportunidades, um programa entretanto extinto e que no ano lectivo passado - cujos dados serviram de termos de comparação - já se encontrava moribundo.
...é nunca sabermos quando falam verdade.
O Governo afirmou ontem que o relatório de progresso da Comissão Europeia nas áreas de Educação e Ciência revela que Portugal foi um dos Estados-membros com maiores avanços no combate ao abandono escolar e no Ensino Superior.
A Administração Pública vai passar a contribuir mais 3% do salário de cada funcionário para a ADSE. Esta medida, que vai constar do Orçamento de Estado para 2011, prevê um reforço nas contribuições para a ADSE, que além do contributo dos seus beneficiários vai passar a ser sustentada também pelas contribuições dos empregadores
Incrível! Não só os salários voltam a congelar mas ainda vão buscar 3% do ordenado para a ADSE! Se isto não é a mesma coisa que baixar os salários, então é o quê? Não foi o sócrates que 'garantiu que não baixava os salários? Então isto é o quê? Qualquer dia trabalhamos de borla como os russos que construiram o trans-siberiano. O que mete raiva é sabermos que pagamos, não para tirar o país do buraco mas para sustentar as ladroagens de Freeports, sucatas, varas, pintos da costa, isaltinos, loureiros, e afins.
Hoje li que o Duarte Lima ensacou mais de 5 milhões duma coitada qualquer que acabou assassinada. Esse Duarte Lima não foi aquele que quando entrou na política ganhava 50 contos por mês e tinha um apartamentozinho de 3 assoalhadas e passados meia dúzia de anos tinha uma quinta que lhe custou mais de 5oo mil contos? Isto nos anos 90, quando uma quantia dessas era uma barbaridade de dinheiro? E que quando um jornalista descobriu e meteu isso nos jornais ele disse que tinha ganho um totoloto ou uma lotaria? Recordo que por essa época e por estranha coincidência, uma série de gente da política e do futebol receberam todos um totoloto ou uma lotaria...e é para isto que nos baixam os salários. Para sustentar todos estes amancebados. Mete raiva.
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