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Muito ruído para no fim só aprovarem o que beneficia o partido. Denunciam nos outros aquilo que elas próprias fazem. Ficámos esclarecidas.

 

Mariana Mortágua. Não é a primeira vez que apresentamos medidas para taxar de forma mais justa o mercado imobiliário. Sabemos que geram ruído, mas que não perdem por isso a sua justeza. Depois do ruído, serão os votos a ditar a determinação com que cada partido combate a especulação. [exactamente, é na prática que se vê o que cada partido é, independentemente das vezes que usam a palavra justiça e justeza]

 

Lajes. Catarina Martins diz que Estado foi cúmplice em bairro ilegal junto à base [como ela é cúmplice do fosso entre ricos e pobres que este governo ajuda a alastrar]

 

 

 

"A contagem do tempo de serviço dos professores foi decisiva no Orçamento passado. Votamos que em todas as carreiras [da administração pública] o tempo de serviço [congelado] seria contado", disse Catarina Martins. Acrescentando: Pela nossa parte é uma matéria a que não voltaremos no próximo Orçamento." [pois, porque a verdade e a justiça são como os iogurtes, têm um prazo de validade de um ano. Depois deitam-se para o lixo porque há lagosta à vista no ano de 2019]

 

 

Quando ao PC: [Em 4 de setembro, numa entrevista à televisão pública, Jerónimo de Sousa dizia mais ou menos a mesma coisa: "O Orçamento do Estado para 2018 consagrou a reivindicação dos professores." "É neste quadro [de uma negociação sindicatos/Governo] que se deveria considerar esta justa reivindicação dos professores. Questionado diretamente sobre se a questão dos professores seria uma condição para o PCP votar a favor do OE 2019, o secretário-geral do PCP foi tão categórico quanto lacónico: Não.] a geringonça e a proximidade com o poder já os pôs a salivar e substituiram aquele slogan, ' Assim se vê a força do PC' por, 'Assim se vê a farsa do PC'.

 

publicado às 04:35

 

 

“Se Bruxelas impuser sanções ou aumento de impostos, BE avança com proposta de referendo sobre a posição de Portugal na UE”

 

... pois caso contrário temos aqui um caso de ignorância e desinteligência abaixo da crítica séria, ao nível do Boris Johnson ou do Trump e, nesse caso, a influência dela no governo começa a ser assustadora...

 

 

publicado às 19:13


Martins e Cavaco duas faces da mesma moeda

por beatriz j a, em 26.01.16

 

 

 

Catarina Martins considerou o veto presidencial um acto de "pura mesquinhez política", ...

 

Catarina Martins não compreende ou não aceita que haja pessoas a pensar de modo diferente dela. Isso causa-lhe escândalo tão grande que pensa que essas pessoas, as que pensam de modo diferente dela, só podem ser mesquinhas. Nesse dogmatismo é igual a Cavaco.

 

 

publicado às 04:32

 

 

Prova para professores será eliminada ainda este mês

 

“Para já não vejo necessidade de se ir além da sua revogação”, adiantou Pedro Delgado Alves, acrescentando que competirá à futura equipa da Educação definir o modelo que irá substituir a avaliação docente ainda em vigor, um processo que, lembra, envolve negociações com os sindicatos e que demora sempre “mais tempo”. 

 

Aliás, estava-se a ver... o Nogueira reunido com a Martins a fazer acordos secretos, visto que não sabemos o que saiu da tal reunião dos 12 pontos, só pode dar asneira...

 

 

publicado às 20:06


Debates (in)úteis

por beatriz j a, em 08.09.15

 

 

Às vezes a utilidade dos debates políticos é confirmarmos a inutilidade [destes] políticos no que respeita a ideias para construir um futuro. 

O debate começou bem até a Martins ter entalado o Portas com a questão das pensões. A partir daí o Portas escorregou para a demagogia e a desconversa da Grécia e do Syrisa. Espingardou, sempre a repetir que as exportações estão de vento em popa e minimizou os problemas do desemprego e da pobreza.

A Martins está muito bem na crítica, no desmontar da demagogia do Portas e no apontar dos problemas mas nem um nem outro nos dizem o que farão se ganharem eleições. Nem o que defendem em termos de grandes linhas políticas que sirvam uma visão de futuro [se calhar não têm visão] nem o que farão em termos de políticas práticas: para o emprego, para reduzir a dívida, para regular o desgoverno ladrão da banca, para reverter a desertificação do país, para reverter o problema gravíssimo da falta de nascimentos, do desiderato migratório... nada de nada. Enfim, o Portas acha que já tudo foi quase feito, agora é só 'deixar rolar'... 

Não sei, mas parece-me que num debate para eleições legislativas têm que ser apresentados os pontos do programa, as políticas com que se comprometem.

A entrevistadora também não está bem. Deixa-os à vontade... começou com uma pergunta sem interesse nenhum de um internauta e depois deixou-os. Tinha que ter uma lista dos problemas do país e perguntar-lhes o que é que o programa de cada um defende e como vão implementar o que defendem.

Enfim, está um debate desinteressante.

 

publicado às 22:00


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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