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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
“A exploração de combustíveis fósseis em Portugal é, justamente, um dos grandes problemas que temos de enfrentar do ponto de vista da cidadania e das ciências que fazemos”, escrevem, argumentando que “a persistência de uma economia predadora do carbono inviabiliza os compromissos políticos nacionais assumidos nas Cimeiras do Clima e defrauda as expectativas das populações”.
Sublinhando os riscos que a exploração de hidrocarbonetos tem para “os territórios, mares e rios, a atmosfera, formas e cadeias de vida insubstituíveis”, assumem optar por “um compromisso com o planeta Terra e as vidas que humanas e não-humanas que dele dependem”.
No próximo sábado, 29 de abril, os signatários juntar-se-ão a muitos outros activistas em Lisboa, Porto e Aljezur na Marcha Mundial do Clima. O movimento que tem na base a contestação às políticas da administração Trump a favor dos combustíveis fósseis estende-se a centenas de outras cidades espalhadas pelo mundo.
Em Portugal, o combate aos combustíveis fósseis será o mote para muitas das palavras de ordem. João Camargo, do movimento Climáximo, uma das entidades organizadoras das três marchas nacionais sublinha que “é preciso reagir à autorização dos furos de prospeção de petróleo ao largo de Aljezur, de Peniche e on shore na zona de Alcobaça". O ambientalista argumenta que "Portugal não pode avançar com a exploração de combustíveis fósseis, quando é necessário cortar radicalmente as emissões de gases com efeito de estufa".
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