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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Troca de turno de faroleiros no farol de Kereon France
Podíamos ter um papel importante na preservação de habitats marítimos em larga escala e aproveitar-lhe a energia. Mas o problema é que também temos os políticos que temos.
If we want to avoid mass extinctions and preserve the ecosystems all plants and animals depend on, governments should protect a third of the oceans and land by 2030 and half by 2050, with a focus on areas of high biodiversity. So say leading biologists in an editorial in the journal Science this week.
It’s not just about saving wildlife, says Jonathan Baillie of the National Geographic Society, one of the authors. It’s also about saving ourselves.
“We are learning more and more that the large areas that remain are important for providing services for all life,” he says. “The forests, for example, are critical for absorbing and storing carbon.”
Olive Cotton (Australian 1911-2003), Sea’s Awakening, 1937
fotografia da net
R a n - O r t n e r
Waves
"In my art, I contemplate the collision of opposites, from tender brutalities to the devastating sensitivities. Every day I enter my studio, prepare my materials and, as James Joyce said, “go for the millionth time to encounter the reality of the experience.” I attempt through painting to sustain my encounter with life’s biting reality".
Nella mia arte, contemplo lo scontro degli opposti, da tenera brutalità alle sensibilità devastante.Ogni giorno che vado al mio studio, preparare i miei materiali e, come James Joyce ha detto, "Vai
per la milionesima volta ad incontrare la realtà dell'esperienza." Cerco attraverso la pittura persostenere il mio incontro con realtà pungente della vita
Dans mon art, je contemp le la collision des contraires, de brutalités tendres à sensibilités dévastateurs.
Tous les jours je rentre dans mon studio, prépare mon matériel, et, comme James Joyce a dit, « vais pour la millionième fois à rencontrer la réalité de l'expérience ». Je tente à travers la peinture pour soutenir ma rencontre avec la réalité mordant de la vie
Aqui em Setúbal, logo que abre uma nesga de sol num fim de semana, há uma romaria à Serra da Arrábida, hoje em dia, seguida de profusão de fotografias postadas no FB e no Instagram. Umas vezes vão os namorados sozinhos outras vai a família toda. Vão ao Portinho ou à Pedra da Anicha ou sobem até ao topo que a volta tem vistas de deslumbramento. Pode avistar-se uma raposa ou javalis a cheirar o chão barrento da Serra.
A cor do Mediterrâneo não faz aqui inveja que o azul do rio e do mar é uma turquesa que de repente pode virar esmeralda.
Se faz aquela névoa que de vez em quando desce desde Palmela e que tão bem liga com o verde arvoredo do bosque a cair até à praia também lá vão vê-la.
Demorei tempo a descobrir os encantos das serras desta Costa, legitimamente chamada azul, quando vim morar para aqui mas uma vez descobertos entranham-se e também eu agora gosto de ir dar a volta à Arrábida, só para olhar o azul do rio e do mar, o verde da Serras e vales daqui até Sesimbra.
praias da Arrábida
do jornal Expresso
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal!
Pessoa
imagem da net...
Mar imenso
azul profundo
fogo intenso
te vive no fundo.
Mar que nas vagas do Norte
cavas montanhas e abismos
jogas com a vida e a morte
brincas com nosso destinos.
Nas garras da rebentação
voam tigres lançados no ar
corpos possantes em vão
tentam fugir ao negro mar.
Mar que carregas em sal
as lágrimas da nossa dor
alivia-nos do mal
alivia-nos do amor.
bja
brian McCarthy
Hoje foi um dia em cheio todo à volta da Arrábida. Fomos ver o nascer do dia à Figueirinha e ao Portinho da Arrábida, fizémos a serra até Azeitão para tomar um pequeno almoço de leite com café e croissants verdadeiros, e depois mais serra até Sesimbra. Andámos lá às voltas até ao almoço. Fomos ao mercado e depois almoçámos um peixe. Voltámos a Setúbal, metemo-nos a caminho de Palmela e fomos à Serra do Louro pela estrada dos barris e depois pela das antenas. Sempre a tirar fotografias. Tudo à volta de Setúbal é lindo. A serra está verdejante. Em Palmela já as fotografias apanham o pôr-do-sol. Voltámos a Setúbal e fomos à beira rio aproveitar os restos de luz nas fotografias. Depois fomos beber um aperitivo ao Três 15 Dias e a seguir jantar à Champanheria um menu de degustação com 5 entradas (as ostras à bulhão pato e umas caixinhas com gelado de limão com tempura de camarão estavam deliciosas) acompanhado de espumante da Ermelinda de Freitas.
Um dia de serra, céu e mar de encher os olhos e limpar a alma. No meio da serra a cimenteira a desfear toda a zona em que está...obrigada Sócrates, por permitires queima de resíduos perigosos e por estenderes o contrato da Secil numa serra de paisagem única protegida!
Vou deixar aqui meia dúzia de fotografias, desde o nascer do dia ao pôr-do-sol:
nascer do dia na Figueirinha
madrugada na Arrábida
no Portinho
Portinho ao nascer do dia
na praia do Portinho
Convento de s. Francisco
Serra da Arrábida, a caminho de Azeitão
Sesimbra
meio dia em Sesimbra
estrada dos Barris ao fim do dia
pôr do sol na serra do Louro (parece uma pintura)
Vejo o meu país crescer
livre de toda esta gente
erguer-se de novo no mar
onde sua vida foi sempre.
Portugal é mar adentro
é as vagas do oceano
costa batida p'lo vento
das águas é povo decano.
Ventos alíseos da História
Hoje invocamos-te força
é chegada a nossa hora
de inverter esta rota.
Cada povo tem seu destino
marcado por seus avós
abrem para nós o caminho
segui-lo devemos nós.
Em todos os cantos do mundo
há portugueses espalhados
desde que descobrimos o mundo
que andamos navegados.
Os portugueses privados
do seu ofício de mar
negam os antepassados
mirram em seu suspirar.
Portugal a tua História
ainda não está completa
procura na tua memória
a voz dos grandes poetas.
A dimensão de um país
não é uma medida de terra
é visão de uma matriz
e da missão que aí se encerra.
O horizonte é o caminho
vontade em luz assumida
que em si se faz destino
até a História estar cumprida.
bja
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