Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



 

Basta de roubo, mentira, ilegalidade e autoritarismo: "Brandão e Leitão, DEMISSÃO!".

 

publicado às 20:30

 

 

 

publicado às 13:34


Terreiro do Paço cheio

por beatriz j a, em 02.03.13

 

 

 

 

 

publicado às 18:19


Que imagem!

por beatriz j a, em 29.09.12

 

 

 

 

Em direto do Heli rtp
Photo: Em direto do Heli rtp

publicado às 20:14


Sobre a manifestação dos professores de hoje

por beatriz j a, em 12.07.12

 

 

 

Não sou contra manifestações, mas reduzir a acção a estas manifestações parece-me que, para além de inútil só serve para os sindicatos 'mostrarem serviço' e mostrarem-se, antes que sejam completamente reduzido à insignificância.

O Nogueira diz que os números não importam... isso explica muito bem porque delapidou aqueles 200.000 professores que o apoiaram. Achou indiferente e não percebeu o que tinha na mão.

Veja-se como hoje a greve dos médicos foi ouvida pela tutela. É que a adesão foi muito grande e o sindicato dos médicos não é parvo e sabe capitalizar os números. Parece-me uma triste coincidência que, assim como temos maus governantes nestes tempos difíceis, também os professores terem sindicalistas deste mau nível em alturas tão cruciais como foram estes últimos anos para a educação. Estes sindicalistas não têm propostas de acção, desperdiçam todo o poder de negociação que lhes dão...

 

publicado às 22:05


o melhor da manifestação?

por beatriz j a, em 12.03.11

 

 

 

fotos do DN

 

 

 

 

Ninguém conseguiu montar-se nela para se mostrar: nem sindicatos, nem partidos. Aquilo era mesmo o povo. A democracia não é dos partidos. A democracia não é dos patrões. A democracia é um governo do povo, para o povo.

 

publicado às 18:20


manifestação

por beatriz j a, em 25.05.10

 

 

Pessoalmente não vejo nada de positivo na manifestação do dia 29. Não vejo que daí se siga algum benefício para os trabalhadores em geral e para os professores em particular.

É só mesmo para mostrar o desagrado pela situação em que estamos, mas isso já o governo sabe há muito. O problema é que não sabe o que fazer. O ministro Teixeira dos Santos antes de ontem até já dizia que achava que as finanças do país deviam ser geridas em conjunto com Bruxelas, no que me pareceu um pedido de socorro patético de quem está completamente à nora com a situação. O Sócrates só pensa na sua imagem e em desenrascar amigos, está-se nas tintas para o país, o que ficou bem patente no modo vergonhoso como escondeu os números da crise para ganhar as eleições pondo-nos com isso na situação de aperto em que agora estamos.

Quanto aos professores, quase todas as manifestações que fizémos só serviram os interesses de sindicatos. Ainda lembro do secretário da CGTP na véspera do infame memorando dizer aos microfones  perante milhares de professores, 'meus queridos professores vocês deram uma lição de democracia ao país' e no dia a seguir o Nogueira assinar aquele acordo nojento que nos fez reféns, até hoje, do ministério da educação e do Sócrates. Quando tínhamos tudo na mão. Sim, o acordo desse traição ainda vigora. Nada mudou. Foram dois anos de manifestações e frustrações e sacríficios - todo o processo da não entrega de objectivos com professores a serem perseguidos por directores e outras coisas do género...um investimento da vontade, uma exposição constante...para nada; ou melhor, para ficar tudo mais desanimado do que já estava.

Depois, ainda têm o descaramento de chamar divisionistas a quem diz as coisas como são - essas tácticas são ainda do tempo dos sovietes: dividir e acusar os outros de o fazer.

É só para isso que têm servido as manifestações de professores. E vai ser assim outra vez. Da mesma maneira que nada vai mudar no governo porque quem lá está não é honesto, está rodeado de iguais e não sabe fazer diferente do que faz, também nos que nos representam nada vai mudar porque os que lá estão não são leais com os que representam e não sabem agir de maneira diferente: já o mostraram uma e outra vez.

publicado às 07:00


estiveste lá?

por beatriz j a, em 20.09.09

<input ... >

Professores independentes "não querem o PS de Sócrates"

 

 

Quantas vozes são precisas

para mostrar a razão?

 

Uma só já bastaria

para provar à teimosia

que teimar não é razão.

 

Estiveste lá nesse dia

em que mil vozes se uniram

em nome da democracia

a lutar pela educação?

 

Eram poucos? Que interessa (?)

se caminham com a razão

recusam baixar os braços

entregar-se à escuridão.

 

Quantas vozes são precisas

para mostrar a razão?

 

Uma só já bastaria

para provar à teimosia

que teimar não é razão.

 

bja

 

publicado às 19:01


ontem na manifestação

por beatriz j a, em 20.09.09

 

 

DN

 

Professores independentes "não querem o PS de Sócrates"

por Lusa Ontem<input ... >

Professores independentes "não querem o PS de Sócrates"

Dezenas de professores vestiram-se hoje de negro numa iniciativa de rua em Lisboa para contestar a política educativa do governo e dizer que "não querem o PS de Sócrates".

 

Maria Cecília, professora de filosofia há mais de 20 anos, optou por trazer um cartaz pendurado no pescoço que assegura representar exactamente o que sente: "Calaram a Manuela Moura Guedes mas não calam os professores".

 

"É isto mesmo que penso. Este governo tentou e fez tudo contra os professores. Em mais de vinte anos de profissão nunca vivi momentos tão maus como este", adiantou.

 

Questionada sobre se a mudança de ministro que tutela a pasta da educação seria uma solução Maria Cecília respondeu: "Não quero nem esta ministra nem este governo".

 

 

Muito bem, Cecília, muito bem.

 

 

publicado às 09:53


manifestação - fotos

por beatriz j a, em 19.09.09

 

 

Cecília

 

 

outra vez a Cecília mais as Florindas e eu própria atrás

 

 

publicado às 20:50


19 de setembro

por beatriz j a, em 18.09.09

 

 

 

 

 

 

Dia 15 de Novembro do ano passado estava aqui no meio desta multidão. Dia 19 de Setembro próximo estarei no mesmo sítio, em frente a S. Bento. Espero estar rodeada duma multidão idêntica.

Não percebo e não me parece prudente a ideia de dividir os manifestantes por 3 sítios diferentes. Não se sabe quantas pessoas poderão ir.

A união, e não a dispersão, é que fazem a força...

 

APEDE  MUP  PROmova

 Setembro de 2009

BOAS RAZÕES PARA NOS MANIFESTARMOS NO DIA 19 DE SETEMBRO

Porque nunca os professores foram tão insultados e espoliados de direitos no exercício da sua profissão;
 
Porque é necessário e urgente inverter a crise que se abateu sobre o sistema de ensino em Portugal;

 

Porque estamos em véspera de podermos mudar tudo isso;
 
Porque os programas dos principais partidos tomaram os professores como alvos de uma dedicação subitamente descoberta, mas...
 
... mas o tema da educação tem primado pela ausência nos debates televisivos entre os líderes partidários (o que não é bom sinal);

 

Porque os lugares desta manifestação desdobrada, o Ministério da 5 de Outubro, o Parlamento, o Palácio de Belém, correspondem aos órgãos onde se tomam as decisões fundamentais para a profissão docente e para a Escola Pública, e é aí que os professores têm de fazer ouvir a sua voz;

 

Porque os professores têm memória e não esquecem;

 

Porque os professores querem lembrar aos mais distraídos que merecem, da parte do poder político, a estima e o reconhecimento que nunca lhes foi dado em 30 anos de democracia;

 

Porque o dia 27 de Setembro tem de ser um virar de página definitivo numa história triste e lamentável.

publicado às 22:42


Comunicado da apede, promove e mup

por beatriz j a, em 05.09.09

 

 

Sexta-feira, 4 de Setembro de 2009

 

COMUNICADO CONJUNTO DO MUP, APEDE E PROMOVA

 

COMUNICADO CONJUNTO DO MUP, APEDE E PROMOVA

Na passada 4ª feira, dia 2 de Setembro, os Movimentos Independentes de Professores, APEDE, MUP e PROMOVA, e outros activistas que se têm envolvido neste processo de luta, estiveram reunidos para debaterem e tomarem uma posição conjunta sobre as iniciativas de luta a desenvolver no mês de Setembro. Do debate realizado, e após uma reflexão e troca de ideias conjuntas que teve como preocupação fundamental a manutenção da matriz essencial dos Movimentos de Professores, que é a sua independência, e a ponderação de diversos outros factores (aspectos de logística, mobilização, etc.) resultou a decisão, que agora se anuncia, da realização de uma MANIFESTAÇÃO DE PROTESTO DOS PROFESSORES, que irá decorrer, em simultâneo, em três locais distintos (Assembleia da República, Ministério da Educação e Palácio de Belém), no dia 19 de Setembro, às 15:00 horas, para que, de uma forma simbólica, articulada e original, os professores possam manifestar o seu veemente repúdio pelas políticas educativas em curso, deixando muito clara a sua disposição para continuarem a luta, caso o futuro governo, seja ele qual for, não concretizar as mudanças que temos vindo a exigir, constantes no "COMPROMISSO EDUCAÇÃO". Os detalhes organizativos e de pormenor sobre a concretização destas iniciativas serão comunicados em breve.

Apelamos a todos os colegas para que divulguem e participem activamente nesta jornada de luta, no dia 19 de Setembro, que mostrará, uma vez mais, que os professores têm memória, não desmobilizam e continuam decididos e firmemente empenhados na sua luta cívica em defesa da Escola Pública e de um Ensino de qualidade.

APEDE (Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino)
MUP (Movimento para a Mobilização e Unidade dos Professores)
PROMOVA (Professores Movimento de Valorização)

 

 

 

 

publicado às 01:33


A Ministra nunca ouviu, nunca viu, nunca cedeu

por beatriz j a, em 31.05.09

 

 

MINISTRA GARANTE QUE NÃO VAI RECUAR

Enquanto em Lisboa metade da classe docente protestava contra as políticas do Governo socialista, em Vila do Conde a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, entregava diplomas a alunos de um Centro de Novas Oportunidades. Sobre a manifestação, a ministra referiu que "os professores têm o direito a manifestar a sua insatisfação e o Governo tem o dever de prosseguir com as políticas públicas em defesa das escolas públicas".

 

Há uns meses escrevi o que se segue. Está tudo na mesma. Como se previa. Porque já então ela dizia que não cedia. Não porque estivesse certa, mas apenas porque pode.

 

A ministra não está impressionada e não cede!

Mas então, pergunto eu, a que é que ela cede?

Os professores têm tentado fazer-se ouvir, utilizando os meios próprios das democracias: falaram, avisaram que as coisas nas escolas estavam a resvalar perigosamente; escreveram, pediram aos seus representantes para alertarem o poder, denunciaram a violência, a indisciplina, a artificialidade dos resultados escolares, os perigos e custos da desagregação dos professores por causa dos efeitos preversos que a promoção política de uns professores a chefes dos outros, fixada no Estatuto da Carreira Docente veio gerar; alertaram para o absurdo e injusto campeão da revolta que é este modelo de (não)avalição dos professores.

Nada disto teve eco junto da senhora. Foi como chocar contra uma parede. A ministra nem se dava ao trabalho de fingir que ouvia os professores - dizia, com o maior despudor, não ligar às vozes dos professores, porque não passavam de rebanhos de sindicatos e chamava-nos 'professorzecos'. Que vergonha!

Ela se calhar não sabe, mas os professores são, na sua esmagadora maioria, pessoas com formação académica superior, com estágio profissional e ainda com inúmeras formações mais ou menos especializadas, que são obrigados a fazer sob pena de terem avaliação negativa e não progredirem na carreira (avaliação, sim).

Bem, como nada a demoveu, os professores resolveram fazer uma manifestação, que era um modo de mostrar que estas posições e juízos sobre a educação não eram obra de uns grupos, antes constituiam a visão da quase totalidade dos profissionais da educação.

Não quis saber. Desvalorizou?! Como é que uma pessoa que é chefe duma equipa de profissionais educados e especializados com os quais tem de trabalhar, se dá ao luxo de os desvalorizar? Se isto é uma regra de Gestão eu não a entendo.

Então, eu tenho uma equipa para realizar um trabalho e a primeira coisa que faço é maltratá-la de todos os modos possíveis de maneira a que ninguém consiga identificar-se comigo e com os meus objectivos? Tento pô-los uns contra os outros de modo a que já não consigam colaborar e fazer o trabalho? Faço de modo a que ninguém, na equipa, me tenha lealdade? LOL

Não percebo, mas se é esta a ideia de competência que anima os nossos governantes, muita coisa fica imediatamente explicada.

Mas, voltando à vaca fria, como costuma dizer-se, os professores ainda fizeram uma segunda manifestação, e uma terceira, para mostrar que a luta não era por poderes político-sindicais mas pela sobrevivência da escola. A senhora desvalorizou. Disse que eram agitadores.

Bem, como forma de luta radical fizemos greve, que é assim uma maneira de dizer: olha que estamos todos de acordo e isto significa que a questão é mesmo grave, é necessário olhar para a situação e corrigir o que pode ser corrigido.

Qual foi a resposta? A ministra não cede a ultimatos!! Mas então o que é preciso para que ouça?

 Algo de muito errado se passa quando numa democracia nenhum processo democrático funciona.

Penso que a ministra da educação despreza os professores.

Talvez por vivermos numa sociedade em que o sucesso é medido pelo dinheiro que se tem, pelo poder económico, a maioria do povo pensa que ter este tipo de sucesso e ter qualidade são sinónimos.

Por essa ordem de ideias, raciocinam deste modo: se os professores não são (ou não foram)  capazes de ter sucesso na vida (ganhar dinheiro e ter muito poder, entenda-se), segue-se  claramente que são pessoas sem qualidade.

Deste tipo de raciocínios duas coisas ficam claras:

1ª, quem assim pensa, pensa também que ser professor e dedicar-se à educação é uma profissão menor já que não dá acesso àquele sucesso tão valorizado na sociedade.

A minha pergunta é: como é que alguém que tem em tão baixa estima a educação e a profissão de professor pode estar à frente duma equipa de professores a ditar políticas para a educação?  É um contra-senso.

2ª, quem assim pensa não tem uma mente educada no conhecimento da História, por um lado, e na reflexão, por outro. É que a História mostra-nos muitos casos em que as sociedades foram tomadas de decadência das suas virtudes justamente por terem permitido que o sucesso aparente baseado na lógica do simulacro substituisse o saber real. E quem tem hábitos de reflexão descortina isso, por si mesmo, vendo como em tantos casos do quotidiano, pessoas cheias desse sucesso (enchem as televisões) exibem uma confrangedora ignorância a respeito dos assuntos de que falam.

A minha pergunta é esta: como é que se evita que as democracias acabem sempre nisto?

É claro que estas perguntas não são novas. Grandes pensadores já se questionaram sobre elas e sendo tão complexas, não têm respostas simplex.

Enfim, para quem pensa.

 

 

 

 

publicado às 09:31


Manifestação

por beatriz j a, em 31.05.09

 

 

 

A manifestação de ontem foi uma bofetada na ministra, e no primeiro ministro, se é que ainda têm cara...

Pelas contas mais baixas estavam lá 55.000 mil professores. Isso, é uma enormidade de gente na situação actual. Estamos mesmo no fim do ano lectivo na semana(s) do ano em que há mais trabalho para milhares de professores; é a 5ª manifestação em menos de dois anos; muitos professores ficaram pelo caminho, subornados e 're-subornados' com títulos, após cada manifestação, com cargos e benesses para que desistissem da contestação; muitos o fizeram e estão bem contentes nos cargos merdosos que foram criados apenas para a destruição dos professores. Pois mesmo assim ainda lá estavam mais de um terço da totalidade dos professores.

Um terço duma classe profissional enorme como a nossa, é muita gente. Se lhes juntarmos todos aqueles que quereriam ir e não puderam, por motivos de trabalho, doença, etc., vemos claramente que a classe dos professores está quebrada a meio. Há uma divisão profunda e insanável entre os professores por causa deste ECD e da avaliação estúpida praticada entre membros pares, onde uns foram escolhidos para destruir os outros.

Só um cego, completamente cego, não vê que o cancro que injectaram na classe profissional dos professores, aos destruí-los a eles, destrói, simultameamente, o próprio sistema educativo.

O primeiro ministro, a ministra da educação e os besuntos satélites queriam todos os professores iguais a eles. Conseguiram alguns, que hoje se refastelam nos cargos. Mas é sempre assim, nestes casos.

Na minha escola há os que gritaram contra a entrega dos objectivos e falaram muito em ética, e até aparecem aí no blogue de quem tem mais visibilidade entre todos os bloggistas, como grandes resistentes, e afinal foram dos primeiros a entregá-los. Mas andam por lá de boa cara como se nada fosse. Alguns, quando se soube que não eram necessários, foram pedi-los de volta, também às escondidas.

Mas estes são alguns e não, nem de perto nem de longe, todos; e essa fractura entre os professores é fatal.

Qualquer besta vê isto. Até mesmo aquela gente que andam por aí como vírus ambulantes, a infectar tudo à passagem.

 

 

publicado às 06:28


Encontramo-nos no sábado

por beatriz j a, em 27.05.09

 

 

 

Do MEP  (movimentoescolapublica.blogspot.com/2009/05/encontramo-nos-sabado.html)

 

 

1) Este governo desfigurou a escola pública. O modelo de avaliação docente que tentou implementar é uma fraude que só prejudica alunos, pais e professores. Partir a carreira docente em duas, de uma forma arbitrária e injusta, só teve uma motivação economicista, e promove o individualismo em vez do trabalho em equipa. A imposição dos directores burocratiza o ensino e diminui a democracia. Em nome da pacificação das escolas e de um ensino de qualidade, é urgente revogar estas medidas.

2) Os professores e as professoras já mostraram que recusam estas políticas. 8 de Março, 8 de Novembro, 15 de Novembro, duas greves massivas, são momentos que não se esquecem e que despertaram o país. Os professores e as professoras deixaram bem claro que não se deixam intimidar e que não sacrificam a qualidade da escola pública.

3) Num momento de eleições, em que se debatem as escolhas para o país e para a Europa, em que todos devem assumir os seus compromissos, os professores têm uma palavra a dizer. O governo quis cantar vitória mas é a educação que está a perder. Os professores e as professoras não aceitam a arrogância e não desistem desta luta: sair à rua em força é arriscar um futuro diferente. Sair à rua, todos juntos outra vez, é o que teme o governo e é do que a escola pública precisa. Por isso, encontramo-nos no próximo sábado.

 

 

publicado às 17:13


Pensarão que somos todos parvos? Pensam pois!

por beatriz j a, em 10.04.09

 

 

 

Jornal Público

 

Apelo à manifestação do 25 de Abril

Socialistas assinam texto crítico sobre situação do país 
09.04.2009 - 20h48 Nuno Simas
O “sistema capitalista” parece “ter entrado em ruptura”. Há “direitos conquistados durante gerações, pelos trabalhadores” que foram “gradualmente postos em causa”. O retrato, do mundo e de Portugal, é tudo menos risonho e é assinado pelo PS, o partido do Governo, e por alguns dirigentes da chamada “ala esquerda”, a começar por Manuel Alegre, e pelo fundador do partido Mário Soares.

Outros subscritores são o PCP, Bloco de Esquerda, Verdes, as duas centrais sindicais, CGTP e UGT, JS e JCP, entre outros.

Segundo os subscritores, a crise económica mundial está a ter consequências em Portugal, onde os seus efeitos se somam às “vicissitudes de antigos desequilíbrios estruturais que vêm de muito longe e persistem” e não pode justificar “violências contra os trabalhadores”. “O desemprego e a precariedade alastraram.”

Alegre e Soares são duas das mais de 600 personalidades de esquerda que assinam o “apelo à participação” na manifestação do 25 de Abril, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, organizada anualmente pela Associação 25 de Abril.
LOL, os socialistas e o pessoal de esquerda está no poder há onze ou doze anos -com um intervalinho de três meses-; o fundador do PS é um dos que sempre apoiou o sistema capitalista com o seu 'socialismo esquemático', como se dizia nos jornais nos anos oitenta; tem andado a apelar ao voto no Sócrates que é grande paradigma de tudo o que representa a falência deste tipo de sociedade; os do PS meteram este País no buraco: Os dos sindicatos, metade deles já se passou há muito tempo para o lado daqueles a quem chamam 'capitalistas'...
E agora montam todos um teatrinho de pseudo-oposição à vergonha que eles próprios criaram ou ajudaram a criar? E representam, calculo, com gemidos sofridos - 'ai, como estamos tão preocupados com a crise e isto e aquilo...'  e esperam que sejamos todos parvos e que acreditemos? Pois pensam!
Vão apelar ao voto na esquerda, claro. Portanto, vão apelar ao voto no Sócrates, no SS, no Pedro. S.P., no Jamé, na Sinistra, no Costa, no Emplastro, no Vara, no Merceeiro e por aí fora, porque são eles a esquerda do País! E o que vão dizer? Que o PS é quem preserva os valores do 25 de Abril??
DEIXA-ME RIR!
Sentido de decoro, precis-se...

publicado às 14:20


Hoje é preciso um escape qualquer...

por beatriz j a, em 20.03.09

 

 

 

Hoje as notícias são demasiado deprimentes.

 

- Os PCEs parece que já andam a dizer que afinal vão amochar este aborto que é o processo de (não)avaliação de professores, mais, talvez, o ECD.

Não quero compreender esta notícia.

 

- Nos Açores um juíz mandou um pedófilo para casa 'na boa' porque ele pediu desculpa, (enfim 'é bom rapaz, um pouco tímido até'?), acrescentando que as vítimas do abuso não ficaram com sequelas!!??  Eu, na minha imensa ignorância, fico a pensar que, ou o juíz não tem o juízo todo, ou talvez também seja apreciador... que outra coisa se pode concluir?

 

- Garcia Leandro: “As leis contra a corrupção são mal feitas” 
20.03.2009 - 11h02 PÚBLICO

O presidente do Observatório da Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo, Garcia Leandro, afirmou hoje, em declarações ao Rádio Clube, que a legislação que existe contra a corrupção é mal feita e acusa os partidos políticos de bloquearem intencionalmente a criação de leis eficazes.

Esta notícia diz-nos que os representantes da nação impedem que se persigam os corruptos...para não serem apanhados com as calças na mão? É outra maneira de dizer que o Parlamento é a cova do lobo?

 
 
PCP quer anúncio anti-manifestações da Antena 1 fora dos ecrãs da RTP 
20.03.2009 - 11h51 Nuno Simas

O PCP admite chamar ao Parlamento a administração da RTP se não for retirado um anúncio de 30 segundos à rádio pública, a Antena 1, que descreve como uma “ofensa” a “um direito fundamental” - o direito à manifestação.

O anúncio de meio minuto mostra carros parados e, num deles, com o rádio ligado na Antena 1, a jornalista Eduarda Maio - uma das principais vozes da rádio pública e autora do livro Sócrates: "O Menino de Ouro do PS", a biografia autorizada do primeiro-ministro lançada em 2008 - diz ao condutor que há ali uma manifestação. Quando este lhe pergunta contra quem é o protesto, Maio responde-lhe que é contra ele e "contra quem quer chegar a horas".

 

Sendo a RTP o canal governamental, acho isto demais. Que se goze com os trabalhadores -200.000- que estiveram na manifestação. 

Dar a entender que aquelas pessoas foram manifestar-se porque são um bando de inúteis que não trabalham nem deixam os outros trabalhar é ofensivo para além de todos os limites, mesmo os dos ordinários de serviço.

Eu calculo que o Sócrates e o SS e o Vara e o Dias Loureiro e o Coelho e o Vitor Constâncio e companhia não precisem de estar em manifestações contra o desemprego, a precaridade do trabalho, etc. porque já se governaram como queriam há muito tempo. Mas, tendo em conta que se governaram à custa daqueles mesmo que ali se manifestaram, e que estão agora no desemprego, ou a caminho dele, o mínimo que podiam fazer, os nossos governantes e seus besuntos era ficarem caladinhos.

Como é evidente para quelquer um que os 200.000 não são militantes do PC ou do BE (tomara eles) só podemos concluir que esta gente da política de agora querem enriquecer à custa da miséria dos outros e, ainda por cima, não querem ser incomodados com o assunto...

Que diabo!

 

 

 Ouvir música a ver se isto melhora.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 17:11


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2013
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2012
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2011
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2010
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2009
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2008
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D



Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Edicoespqp.blogs.sapo.pt statistics