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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Jorge Gomes justifica a afirmação com o facto de as áreas em chamas serem aquelas onde há pastorícia
São estas coisas que retiram credibilidade ao seu trabalho. Se num caso tão dramático o secretário de Estado não se interessa por saber, com um inquérito sério, o que (ou quem) esteve na origem dos incêndios para poder prevenir o futuro, o que será o seu MO em casos muito menos graves...? Na sua enorme sabedoria a verdade cai do céu directamente para a sua cabeça e depois decide sem saber nada do que se passa... é isso que podemos concluir.
Não é verdade que tenhamos perdido apenas 9 anos de trabalho uma vez que antes do descongelamento os escalões foram alterados (de oito passaram para dez, sendo que os salários, só no 10º são equivalentes aos de outros funcionários públicos equiparados) e em regra, os professores foram reposicionados 2 escalões abaixo de onde estavam. Por exemplo, alguém que estivesse no sexto escalão, a dois escalões do topo da carreira, foi posicionado no quarto, estando agora a seis escalões do topo, onde nunca chegará, mesmo que trabalhe até aos setenta anos. Ora, sendo cada escalão de 3 ou de 4 anos, baixar dois escalões, implica deitar fora, 6 ou 7 anos. Anos de descontos, de obrigações de formação, de acréscimo de turmas, de alunos, de trabalho burocrático que era feito pelas secretarias das escolas, etc. Juntar a estes 7 anos os outros 7 do congelamento, no meu caso significam 14 anos de trabalho deitados para o lixo, o que equivale a dizer que deixei de ter carreira... aquilo que o Costa e este ministro chamam descongelamento de carreiras é uma enorme mentira. Entretanto o BE e o PCP caladinhos. O que faz a proximidade do poder...
Educação sofre corte de 182 milhões de euros em 2018
Pela segunda vez consecutiva o governo volta a tentar esconder um corte nas verbas disponiveis para o básico e secundário.
O mesmo que dizer que até agora o custo potencial do BPN - que era um banco de pequena dimensão, mas com ligações profundas ao poder político, sobretudo a pessoas do PSD - pode ascender a 6,3 mil milhões de euros se somarmos o que já custou efetivamente ao que ainda está de fora.
O grosso dos avales do Estado (2,6 mil milhões de euros) está empatado na Parvalorem, que gere os créditos do BPN a muitos negócios obscuros e malparados.
Apesar da importância deste dossiê nas contas públicas, o relatório do OE 2017 é pobre em informação. Imita os anteriores.
Não sei porquê lembrei-me disto:
Bene, Don Corleone. I need a man who has powerful friends. I need a million dollars in cash. I need, Don Corleone, all of those politicians that you carry around in your pocket, like so many nickels and dimes.
(in O Padrinho)
Os professores, claro!
Advogado do chefe de gabinete de Sócrates é dono da F5C
Jorge Abreu Rodrigues é dono do capital da agência de comunicação que mais ajustes directos recebeu do Estado.
Teixeira dos Santos admite derrapagem entre 1,7 e 1,8 mil milhões de euros
Estão a repetir um programa da RTP com 3 economistas a dizerem o que deveriam ter dito nos últimos 5 anos, enquanto andavam todos a dizer que Sócrates era deus. Agora parece-me tarde e inútil e chateia que grandes 'sábios' da economia tenham descoberto só agora o que todos já víamos há muitos anos.
Que o nível de educação de um país está directamente ligado ao seu nível de democracia e que nenhum país que tenha descurado a educação conseguiu manter durante muito tempo o seu regime democrático. É evidente.
A educação é o que permite a mobilidade social, a distribuição da riqueza, a renovação das forças sociais, o espírito competitivo, etc. Mas cá em Portugal vários ministros da educação gabaram-se de terem diminuído a quantidade de alunos com formação superior e de terem desviado para pseudo-cursos com nomes de novas oportunidades milhares de alunos a quem privaram, mais aos seus descendentes, de uma qualidade de vida própria das democracias.
Temos hoje um país mais próximo da ditadura do cowboy Chavez, ídolo do nosso ignorante primeiro ministro e uma educação próxima dos países da américa latina, grandes paradigmas da outra ignorante que ocupou até há pouco a pasta da educação e que foi agora de férias descansar da porcaria de serviço que fez.
O gráfico interactivo mostra o lugar miserável em que nos encontramos no indície educação/democracia relativamente aos outros países europeus.
E,sabendo destas coisas o que vão fazer estes que estão lá agora? Ao que tudo indica, mais do mesmo durante mais quatro anos.
Isto é um desânimo. Temos uma dramática falta de liderança qualitativa à altura dos problemas do país. E vamos continuar a ter, pois que os que nos enfiaram no buraco continuam lá todos, de pedra e cal. E a oposição é o que se vê.
Edward L. Glaeser is an economics professor at Harvard.
Argentina’s poor economic performance during the 20th century reflects, in part, political instability and the mistaken policies of dictatorial regimes. Before 1930, Argentina had seemed a stable republic, but for 53 years from 1930 to 1983, Argentina was whipsawed by frequent military coups and uprisings.
Why was Argentina unable to remain a stable democracy? Education, education, education.
Para ler o resto economix.blogs.nytimes.com/2009/11/03/want-a-stronger-democracy-invest-in-education/
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