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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O antigo presidente da Câmara Municipal de Oeiras tinha saído da maçonaria a 1 de abril de 2014, pouco antes de ser preso. Neste verão de 2015, após ser libertado, voltou a entrar em segredo naquela loja maçónica.
A sua ida a um templo da GLLP, não foi pacífica dentro da obediência. Uns consideravam que devia esperar mais um tempo, outros apoiavam o regresso imediato de Isaltino Morais. Numa sessão liderada pelo engenheiro Luís Castro, o ex-autarca foi então perdoado pelos ‘irmãos’.
O Isaltino, portanto, está pronto para voltar à política... Por isso é que eles se calam na casa Pública, porque é nestes ninhos de ratos que eles falam e [nos] decidem.
O deputado do PS, Jorge Lacão, considera que a proposta do Governo "despreza a elevada sensibilidade exigível" à proteção dos chefe dos espiões.
O Partido Socialista (PS) pediu "responsabilidade" à maioria de Governo, na aprovação do novo regime do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP). PSD e CDS anuiram e acabaram por recuar na intenção de tornar público o registo de interesses do chefe máximo das secretas, no qual, entre outros, devem estar expressas as filiações a organizações como a maçonaria.
... joga-se nestes terrenos de famílias de machos em avental. Distribuem-se uns aos outros, enquanto machos, pelos cargos políticos e nós -povo- somos a sua carne para canhão. Isto enoja.
O socialista e ex-deputado Júlio Meirinhos, o novo grão-mestre da Grande Loja Legal de Portugal (GLLP), a maçonaria regular portuguesa, afastou do topo da hierarquia o seu colega de partido e antigo assessor jurídico de José Sócrates, Rui Paulo Figueiredo.
Este, assim como o próprio Meirinhos, ocupou nos últimos quatro anos o cargo de vice-grão-mestre, tendo conquistado algum poder para esta obediência maçónica por ter na época acesso directo ao ex-primeiro- ministro.
... entre os novos governantes (designados de oficiais) está, por exemplo, o advogado Rogério Tavares, que pertence à famosa Loja Mozart. Esta esteve sob polémica por juntar espiões, políticos e elementos do grupo Ongoing, e não agradava ao grão-mestrado anterior liderado por José Moreno (do qual Júlio Meirinhos era vice).
... decisões do novo líder, como a de querer alterar os estatutos actuais, «deixando de fixar limites para o número de mandatos possíveis do grão-mestre». Por outro lado, alegam, Meirinhos nomeou um número de governantes superior ao que está previsto nas normas internas. «Há cargos que têm quatro vices, o que não é permitido.
O anterior secretário de Estado da Justiça, José Magalhães, pagou com dinheiros públicos a compra de símbolos da maçonaria para decorar o seu gabinete no Ministério. O CM sabe que o gabinete de José Magalhães, que integrou os dois governos do PS liderados por José Sócrates, estava decorado com duas colunas de estuque imitando as colunas de um templo maçónico, fotografias alusivas a símbolos desta obediência secreta e espelhos.
As colunas de estuque foram adquiridas a uma empresa do Porto e o seu custo está englobado num conjunto de facturas liquidadas pelo Ministério da Justiça na ordem dos 7500 euros. As facturas foram emitidas sobre um conjunto de obras de remodelação feitas no gabinete de José Magalhães.
No gabinete do ex-secretário de Estado da Justiça estavam também colocadas fotografias de simbologia maçónica e espelhos. Segundo testemunhos recolhidos pelo CM, inclusive do anterior Governo do PS, tanto as colunas como as fotografias e os espelhos estavam colocados de forma equiparável à disposição que é habitual num templo maçónico.
As colunas de estuque foram vistas e fotografadas por testemunhas, que fizeram chegar as imagens ao CM. Após a mudança de Governo, as colunas chegaram a estar arrumadas em zonas de passagem no Ministério da Justiça. Contactado pelo CM, o Ministério da Justiça emitiu uma declaração, através do gabinete de imprensa, sobre a aquisição dos referidos símbolos: "O Ministério da Justiça confirma que aquando da tomada de posse [do novo Governo] foi encontrado num dos gabinetes [do Ministério] algum material cuja descrição pode conferir com a que descrevem."
Na simbologia maçónica, as colunas de origem grega correspondem aos valores da sabedoria, força e beleza. Durante todo o dia de ontem, o CM tentou contactar José Magalhães, através de telefonemas e envio de mensagens escritas para o seu telemóvel, com o pedido de contacto urgente, e ainda através de um assessor de imprensa do PS. Até ao fecho desta edição, não foi possível contactar o antigo governante.
José Magalhães tem sido apontado, nos últimos anos, como membro da Loja Nunes de Almeida, uma das várias lojas do Grande Oriente Lusitano (GOL). Desde que saiu do Governo, em Junho do ano passado, o antigo secretário de Estado da Justiça tem tido escassa visibilidade pública em Portugal.
José Magalhães, segundo várias fontes, estará neste momento no Brasil. O ex-governante apresenta-se, desde Junho, no LinkedIn, uma rede de contactos profissionais na internet, como "parlamentar aposentado, consultor de e-gov e TIC [Tecnologias de Informação e Comunicação]".
EX-MINISTRO NÃO COMENTA
O ex-ministro da Justiça Alberto Martins recusou ontem comentar as despesas do gabinete do antigo secretário de Estado da Justiça José Magalhães.
Mal o CM apresentou o assunto sobre o qual gostava de obter um comentário, relativo aos gastos do gabinete do seu antigo secretário de Estado da Justiça, Alberto Martins foi categórico: "Não quero fazer comentários."
O CM ainda perguntou ao ex--ministro se queria ouvir o assunto em concreto, mas Alberto Martins foi, de novo, contundente: "Se tem a ver com despesas do gabinete dele, não me quero pronunciar sobre isso."
José Magalhães, ex-PC, ex-anti-capitalista, ex-defensor do povo e dos direitos do povo, ex-democrata, comrpou com o dinheiro público, meu dinheiro também, decorações da seita anti-democrática e sexista a que pertence para decorar o gabinete.
A que propósito tenho que pagar a obediência particular dum indivíduo a uma seita qu considero anti-democrática? E num gabinete público! Isto é um abuso de confiança e de poder.
Quer dizer que ele recebia pessoas, incluindo mulheres, num gabinete pejado de símbolos ofensivos para qualquer democracia que se preze como defensora de transparência nos cargos públicos e defensora de igualdade de oportunidades sem descriminações?
Ninguém vai pedir responsabilidades a este ex-deputado aposentado a sacar uma reforma daquelas que os políticos engendraram especialmente para si próprios?
Neste país os políticos em geral veem-se como reis do povo e não seus mandatários. O ministro de então não comenta porque acha que não deve nenhuma satisfação ao povo que o elegeu?
...de tráfico de influências, quando os próprios confessam que em jantares antes ou depois das reuniões acontecem 'negociatas' com detentores de cargos públicos?
O ex-grão-mestre da Grande Loja Legal de Portugal, José Manuel Anes, pediu a autosuspensão temporária da obediência para poder denunciar as intenções de Jorge Silva Carvalho, que acusou de ter utilizado instituições estatais em "benefício dos seus interesses pessoais e privados".
... e vai contra os princípios de transparência, de lealdade ao Estado e de serviço público. Os maçónicos juram obediência à ordem e aos padrinhos! Como podem exercer cargos públicos se a sua prioridade é a obediência à ordem secreta a que pertencem? É o mesmo que pôr um padre à frente dos serviços hospitalares que têm que assegurar as interrupções voluntárias de gravidez. É evidente que a obediência a um senhor que não é o Estado conflitua com os seus deveres públicos e os torna completamente inadequados para tal.
Pois acho! Porque eu sou uma cidadã mulher que pago os salários dos que ocupam cargos públicos e não quero que os meus impostos sirvam para sustentar seitas de homens que se favorecem contra as mulheres e que se dedicam a espalhar os amigos machistas pelos postos disponíveis. Não quero sustentar políticos/as que não promovem a igualdade de direitos e oportunidades universal.
Se eu andava ou vivia ou casava com um gajo que pertencesse a uma seita secreta, machista, que é contra as mulheres, que convida os amigos homens para cargos de poder, que recruta homens em cargos de poder para as suas fleiras em reuniões de alto nível vestidos de aventalinho azul debruado a ouro? NÃO, OBRIGADA! NEM MORTA!
A qualquer detentor de cargo público revelar as associações a que pertence, nomeadamente se se trata de associações com interesses empresiariais e políticos e que se desenvolve com secretismo. Não há lugar para secretismos na vida pública nem isso tem que ver com a intimidade ou vida pessoal dos políticos. Tem a ver com a vulnerabilidade em que os coloca no que respeita à permeabilidade ao tráfico de influências e, isso, deve ser escrutinado pelos poderes instituídos e pela opinião pública.
Quem é que, deste governo, é maçon? Se é que os há? Tenho particular repugnância a esse clube de pseudo-machistas que atraiçoaram uma ordem de liberdade e fraternidade e a transformaram numa seita de gajos que juram, de avental, nunca aceitar mulheres enquanto fazem uns rituais de índole duvidosa.
Tinha interesse em saber quantos no Parlamento e no governo o são. Só para saber se continuamos a ser governados por seitas 'amafiadas'.
...só se percebem dentro dum quarto...fora desse contexto...servem para quê? Ah! Claro...avental...tachos...rapar....BPN...pois...
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