Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Ganhar dinheiro a difundir mexericos...

por beatriz j a, em 16.09.16

 

 

Livro com revelações da vida sexual de políticos apresentado por Passos

 

José António Saraiva resolveu reformar-se com um livro sobre quem foi para a cama com quem, quem é gay, quem se embebedou... sim, senhor... e é isto o director de um jornal... as 'personalidades' do rectângulo... que mediocridade...

 

 

publicado às 04:56


O que o fotógrafo vê

por beatriz j a, em 27.10.14

 

 

Bem relacionado no cenário cultural (foi até assunto de poema escrito por Carlos Drummond de Andrade – O que Alécio Vê), o fotógrafo carioca Alécio de Andrade (1938-2003) passou suas últimas quatro décadas de vida em Paris. Lá, fez 12 000 fotos do mais famoso museu do mundo, o Louvre. Oitenta e oito desses registros estão reunidos no Museu Nacional de Belas Artes. Eles captam os momentos de interação entre o público e as obras expostas. Alécio enxergava os visitantes como atores de um grande teatro. Em suas imagens, há, por exemplo, casais apaixonados, crianças correndo, um guarda entediado ao lado da Mona Lisa e esculturas no papel de personagens. O momento mais mágico, no entanto, é um divertido flagra de três freiras diante da pintura As Três Graças, de Jean-Baptiste Regnault (1754-1829).

 

“Cada enquadramento lembra uma cena teatral que assistiríamos por cima dos ombros do artista, e onde os visitantes seriam os atores. Uma visão poética, cujo senso de humor se une a uma certa forma de ternura, que torna perceptível a apropriação dos espaços pelo público e as relações, às vezes insólitas, que alguns espectadores estabelecem com as obras de arte.”

 

in “O Louvre e seus visitantes”, Alécio de Andrade, Edgar Morin e Adrian Harding.

 

 

Fotografia de Alécio de Andrade

 

(do blog http://luciaadverse.wordpress.com)

 

 

publicado às 07:10


Às vezes só apetece...

por beatriz j a, em 01.02.14

 

 

Um bom livro, um cacau e uma manta :)

 

 

 

 

publicado às 23:54


I like this hat

por beatriz j a, em 27.04.13

 

 

 

 

            Una venditrice di libri a Luanda, in Angola.

 

publicado às 11:45

 

 

 

 

 

 

publicado às 11:38


MaCbook's

por beatriz j a, em 27.04.13

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 11:36

 

 

 

become someone else

 

publicado às 11:32


dos livros da feira: Amílcar Cabral

por beatriz j a, em 08.05.11

 

 

 

 

 

 

 

 

Já li este livro quase todo. Para quem, como eu, é ávida por notícias e documentos relativos ao que se passou imediatamente antes e durante a guerra colonial portuguesa, este é um dos melhores livros que se pode ler, porque apresenta a versão dos colonizados pela voz de um indivíduo que tinha pensamento de estadista, muito à frente de seu tempo, e preocupado em documentar-se com factos e números não só sobre o seu país -a Guiné e Cabo Verde, terra de seus pais- mas sobre as outras colónias também.

Amílcar Cabral, antes de ir para a conferência Pan-Africana e depois para Londres e para a ONU denunciar o colonialismo português e pedir pela auto-determinação do povo esteve em contacto permanente com os movimentos das outras colónias para se documentar e apresentar factos e números sobre as colónias portuguesas que servissem de reforço aos argumentos. Portanto, apesar de ser o fundador do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde) foi durante um certo tempo porta voz de todas as 'províncias portuguesas', como então se chamava para não ofender a Carta das Nações Unidas.

O meu pai era amigo dele. Fizeram o curso juntos na Faculdade de Agronomia. Lembro de ele contar que um dia, lá para o fim dos anos sessenta, ia a passar em Alcântara quando o viu a sair dum café e foi ter com ele um bocado aflito dizer-lhe, 'O que estás aqui a fazer? Então não sabes que há um mandado de captura da PIDE para ti?' Ao que ele respondeu, rindo, 'Sei e eles sabem que estou aqui. Ando sempre vigiado mas agora já não me tocam'.

O indivíduo era uma mente muito à frente do seu tempo. Vê-se nos textos que levou às Nações Unidas mas também na tese que defendeu publicamente, em 1952, para obter o grau de licenciado, O problema da Erosão do Solo.... na região de Cuba (Alentejo)... que dedica aos jornaleiros do Alentejo, «homens de vida incerta que a erosão ameaça» defende que "Defender a terra é defender o homem" na medida em que "À medida que a técnica, nos seus mais variados aspectos, progride, crescem também as necessidades do homem. Dia a dia, novas ondas humanas concretizam a sua reivindicação no sentido de uma comparticipação efectiva no usufruto das benesses da terra." Defende que a preservação dos solos é uma questão, não apenas técnica, mas também social, porque dela depende a sobrevivência da crescente humanidade de modo que a questão da rentabilidade sustentada dos solos deve fazer parte do programa de qualquer governo.

Foi assassinado em 1973, por indivíduos do seu próprio partido, de maneira que não chegou a ver a independência pela qual lutou. O seu irmão Luís foi o primeiro Presidente do país livre.

 

publicado às 12:23


cartografia da civilização

por beatriz j a, em 13.11.09

 

 

 

 

Hoje comprei este livro. Não é um atlas geográfico. É uma cartografia da civilização. Tem mais de 200 mapas seleccionados da Biblioteca do Congresso americano, que tem a maior colecção cartográfica do mundo.

Tem mapas do mundo, de cidades, das estradas romanas do tempo do Império, mapas do Cosmos, de montanhas, mapas chineses de simbolos mágicos e de cenas da vida do quotidiano, mapas do colapso de regimes, mandalas, mapas agrícolas, de sedimentos sub-aquáticos, de guerra.

Tem vários mapas portugueses como o do plano do caminho marítimo para a Índia,  e o que aparece na capa de protecção e se vê aí na fotografia. Tem mapas históricos, metafóricos, do genoma humano, das sensações humanas, de fortificações.

A maioria dos mapas são em pergaminho ou papel, mas há mapas em relevo, em tapetes, em porcelana e em pedra, também.

O editor, Vincent Virga, dedicou o livro a duas mulheres, Susan Sontag (a escritora) e Victoria de los Angeles ( a soprano de belcanto).

O livro, que é lindíssimo, como objecto físico, é-o também como ideia de rastrear a humanidade pelos mapas que nos transportam numa autêntica viagem espiritual através da civilização humana.

 

 

 

publicado às 20:42


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2013
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2012
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2011
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2010
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2009
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2008
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D


subscrever feeds


Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Edicoespqp.blogs.sapo.pt statistics