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1: Do not feel absolutely certain of anything.

 

2: Do not think it worthwhile to produce belief by concealing evidence, for the evidence is sure to come to light.

 

3: Never try to discourage thinking, for you are sure to succeed.

 

4: When you meet with opposition, even if it should be from your husband or your children, endeavor to overcome it by argument and not by authority, for a victory dependent upon authority is unreal and illusory.

 

5: Have no respect for the authority of others, for there are always contrary authorities to be found.

 

6: Do not use power to suppress opinions you think pernicious, for if you do the opinions will suppress you.

 

7: Do not fear to be eccentric in opinion, for every opinion now accepted was once eccentric.

 

8: Find more pleasure in intelligent dissent than in passive agreement, for, if you value intelligence as you should, the former implies a deeper agreement than the latter.

 

9: Be scrupulously truthful, even when truth is inconvenient, for it is more inconvenient when you try to conceal it.

 

10. Do not feel envious of the happiness of those who live in a fool's paradise, for only a fool will think that it is happiness.

 

via openculture.com

 

publicado às 07:10

 

 

1. A idade não importa

   A idade é um número, apenas, sem grande significado quanto ao estado de espírito e às possibilidades do que se pode fazer. Há jovens de idade que são velhos de espírito e há velhos, de idade, que são jovens de espírito.  Há quem veja a idade como uma contagem decrescente, um drama de impossibilidades crescentes. Esses são amargos e infelizes, têm inveja dos mais novos, revoltam-se com a vida e, sobretudo, com o que não fizeram quando podiam. Os outros vivem-na. Num determinado nível, que é o nível do pensamento, somos todos da mesma idade. 

 

2. O que os outros pensam de nós pessoalmente não importa

   A não ser que sejam amigos e pessoas por quem se tem respeito e cuja opinião se respeita, o que os outros pensam de nós pessoalmente [não em termos profissionais, que aí importa], não importa. Não faz sentido ter a ilusão e a expectativa de que todas as pessoas venham a gostar de nós. Isso é um narcisismo patológico e as pessoas que vivem para essa admiração por parte dos outros vivem com uma máscara permanente: fingem que são bondosas e graciosas, sempre divertidas, simpáticas, que gostam dos outros, etc.

A maioria das pessoas julgam os outros, não pelos actos delas ou com critérios de objectividade mas a partir das suas próprias motivações, ambições, limitações, invejas, inseguranças, esquemas, etc., de modo que o que pensam dos outros tem mais a ver com o que elas próprias são do que com o que os outros de quem falam, efectivamente são. 

 

3. O emprego não é a vida

    É claro que o emprego importa, e muito, porque nos realiza, dá-nos o sentimento de sermos úteis e socialmente válidos, por exemplo, mas não é a totalidade da vida. Uma pessoa positiva tenta fazer o melhor no seu trabalho e retirar satisfação da competência mas, sabendo que o trabalho pode ser um vírus infeccioso de stress não limita a sua vida aos problemas do trabalho. É multidimensional e não unidimensional. As pessoas unidimensionais estão expostas à infelicidade e miséria quando essa única dimensão falha. É por isso que há tantas pessoas tóxicas e sacanas nos trabalhos. Não têm nenhuma satisfação para além daquilo e têm uma vida vazia. Mas uma pessoa multidimensional não se reduz a uma dimensão, não se define por um critério e tem sempre outras fontes de satisfação que renovam a energia.

 

4. O medo não é real

   Uma pessoa positiva sabe que o medo é uma ilusão. É um estado de espírito que podemos modificar se mudarmos a percepção que temos das coisas. Não é a mesma coisa que prudência. Prudência é o cálculo dos riscos, medo é uma impotência que atrofia e impede a vida autêntica.

 

5. O estado do mundo não é um impedimento à acção

    É verdade que o mundo está num estado deplorável: o ambiente, as guerras em todos os continentes, o resurgimento do capitalismo selvagem, a competição selvagem entre as pessoas, a corrupção dos políticos e satélites, etc., mas podemos ver isso como uma oportunidade de transformar o que se pode dentro do seu raio de acção. As pessoas positivas são dínamos de energia transformadora e não se deixam abater pelos obstáculos, as outras alimentam os problemas, fechadas nos seus pequenos interesses materiais, incapazes de se projectar no mundo.

 

6. As pessoas com quem mais se fala e se está, dizem o que se é

    As pessoas têm tendência a dar-se e gostar de pessoas que lhes são semelhantes e com quem se identificam de modo que, quem quer saber se é uma pessoa positiva ou, tóxica, pense acerca das pessoas com quem mais fala, se dá e confia: são pessoas multidimensionais ou unidimensionais? Vivem sem ou com máscara? Têm uma acção sobretudo positiva ou negativa sobre os outros? Trabalham para melhorar as situações ou para os papéis e para inglês ver? Têm ou não necessidade de autoridade sobre os outros? Têm ou não prazer em humilhar outros? Têm ou não necessidade de atribuir a si mesmas títulos e honras? São genuínas ou interesseiras? Progridem pelo mérito ou promovem-se à custa de esquemas e de rebaixar os outros? Etc.

 

7. O passado é o que foi

   As condições de vida de uma pessoa raramente são uma fatalidade, só um condicionamento. Pessoas positivas não estão presas ao passado e não se bloqueiam por ele nem vivem com o rancor das dificuldades que tiveram ou do mal que lhes fizeram. Aceitam que a vida tem marcadores negativos e usam o passado como lições para projectar o futuro. Pessoas negativas acham-se vítimas das condições do mundo e é frequente pensarem-se grandes vítimas de tragédias quando, às vezes, até tiveram vidas relativamente fáceis quando comparadas com outras. É o seu modo de mascarar as limitações que não aceitam.

    

8. Não trabalhar para as recompensas

   Pessoas positivas fazem as coisas pelas próprias coisas e não para receberem recompensas. Não é que sejam contra as recompensas e muito menos contra a justiça nas recompensas mas não limitam as suas acções às coisas onde existem expectativas de recompensa. Quem assim age só faz alguma coisa quando há pessoas a olhar ou recompensas a receber de modo que anda sempre desiludido, não tem prazer no que faz e tem uma vida triste.

 

9. Aceitar os erros e limitações

    As pessoas positivas aceitam-se: aceitam as limitações, os erros e os defeitos. Por isso, são capazes de evolução e não estão presas ao que as limita. Pessoas negativas são incapazes de reconhecer erros e limitações e nunca têm defeitos; ou não fazem nada mal ou se fizeram a culpa foi sempre de outros. Essas pessoas não evoluem, estão estagnadas, gastam energia anímica a mascarar-se em vez de viver.

 

10. Não aceitar rótulos

    Pessoas positivas não se deixam delimitar por rótulos. Não aceitam os rótulos que lhes põem e fazem o que pensam que devem fazer e que podem fazer, independentemente dos rótulos sociais. Também não vêem os outros por rótulos: a idade, o cargo, a posição, a riqueza, o estatuto, os títulos, o género, a raça, a nacionalidade, etc., são ilusões atrás dos quais se escondem as pessoas. As pessoas negativas funcionam por rótulos, só fazem o que vem inscrito nos rótulos com que se definem e esperam que os outros os respeitem por causa dos rótulos que conseguiram comprar de modo que não se respeitam pelo que são e entram em pânico quando não conseguem os rótulos de impressionar. 

 

publicado às 07:56

 

 

 

 

1. O culto da tradição.

2. A rejeição do modernismo. (O iluminismo com a sua racionalidade crítica é o início da depravação)

3. O culto da acção pela acção. (Pensar é uma forma de emasculação)

4. Discordância é traição.

5. Medo da diferença. (apelo contra os intrusos que destroem a pureza e a ordem internas)

6. Apelo às frustrações da classe média. (desemprego, pobreza, humilhação, inveja social)

7. A obsessão com conspirações. (O apelo à xenofobia como solução)

8. O inimigo é, ao mesmo tempo, demasiado forte e demasiado fraco.

9. O pacifismo é traficância com o inimigo.

10. Desprezo pelos fracos. 

11. Todos são educados para serem heróis.

12. Machismo através das armas. (desdém por todos que não escolhem a afirmação pelas armas)

13. Populismo selectivo. (escolhem-se uns para serem os porta-vozes do povo)

14. Uso de um vocabulário pobre. (quanto mais pobre o vocabulário mais pobres as ideias, menos complexas, mais simplistas)

 

daqui: anti-authoritarian-immune-system

 

 

publicado às 20:11

 

 

 

Ordem arbitrária:

 

 

1. Férias.

 

2. Descanso.

 

3. Praia.

 

4. Sesta.

 

5. Totomilhões.

 

 

publicado às 19:28

 

 

 

Listas para concurso de professores recebidas com denúncias de irregularidades

 

As regras estabelecidas pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) colocam no topo das listas 865 professores que nos anos lectivos de 2010/2011 e 2014/2015, supostamente, completaram cinco contratos sucessivos ou tiveram quatro renovações de contrato com horário completo e anual, no mesmo grupo de recrutamento. Para trás ficam professores com seis, sete, ou mesmo dez e mais anos de serviço.

 

 

publicado às 19:35


Decisões

por beatriz j a, em 11.03.15

 

 

 

Sobre as eleições para Presidente da República: se a Manuela Ferreira Leite ou a Mª de Belém forem candidatas a Presidente voto numa delas. Da lista infindável de nomes que têm aparecido são as únicas pessoas que me parecem ter perfil (de consensos), postura (moral) condizente com o cargo e escrúpulos políticos. 

 

 

publicado às 05:59

 

 


A história da lista secreta de 1991 gregos que deviam centenas de milhões ao fisco

O actual secretário-geral do PASOK, Evangelos Venizelos, teve conhecimento em 2011 de uma lista com os nomes de 1991 pessoas que tinham dívidas avultadas ao fisco grego, mas guardou-a para ele.

 

A outra lista

Paralelamente à "Lista Lagarde", surgiu na última semana também outra lista com os nomes de 36 políticos gregos suspeitos de enriquecimento ilícito. A imprensa grega avança que os 36 nomes já estavam a ser investigados pela SDOE. Até agora, nenhum deles foi acusado.

Porém, o documento tornou-se viral depois de ter sido publicada à revelia das autoridades num blogue. Dos 36 nomes, constam antigos ministros do PASOK e da Nova Democracia (ND), um ex-presidente da câmara municipal de Atenas pela ND e um antigo líder da Synaspismos (partido de esquerda que faz agora parte da coligação da Syriza).

Um dos visados na lista, Leonidas Tzanis, advogado, deputado da ND e antigo vice-ministro do Interior foi encontrado enforcado na sua casa, há 24 horas.

 

publicado às 20:32


Coisas que me podiam ter dito aos 18 anos

por beatriz j a, em 31.03.12

 

 

 

 

1. Não corras senão quando dás por ti já estás a meio do caminho e não apreciaste nada.

 

2. Cuida bem dos dentes. Poupas muito sofrimento e dinheiro.

 

3. Procura dar-te com pessoas que te desafiam.

 

3. Faz jejum de vez em quando, só para provares a ti própria que és capaz.

 

4. Diversifica os interesses para encheres a tua vida de sentido e prazer.

 

5. Sonha acordado. É aí que se projecta o futuro.

 

6. Trata os amigos como porcelana. São poucos, não os queres quebrados.

 

7. Quando os instintos te falam alto e forte, segue-os.

 

8. Pratica a justiça. Torna-se um hábito.

 

9. Come doces. Ou outra coisa que gostes. São um dos prazeres da vida.

 

10. Cultiva o gosto pela arte. Eleva a vida, consola a alma.

 

11. Se odeias o trabalho despede-te e muda. É no trabalho que passas quase toda a tua vida.

 

12. Aprende a gostar do que fazes fazendo-o com convicção.

 

13. Pensa na Natureza como um espaço comum. Trata bem da divisão que te coube. Depois de partires alguém a ocupará.

 

14. Pratica o riso. Rejuvenesce.

 

15. Lê livros. Biografias de pessoas interessantes e inteligentes. É como ter acesso aos conselhos dos melhores.

 

16. Olha à tua volta. Há muita coisa interessante para aprender.

 

17. Não te incomodes se te sentires estúpida de vez em quando. É bom sinal. Quer dizer que te vigias.

 

18. Ama os filhos. És a pessoa mais importante para eles no período mais vulnerável da vida deles.

 

19. Evita a violência. Contribuis para a melhoria da Humanidade.

 

20. Conhece-te a ti mesmo. És a melhor fonte de conhecimento dos outros.

 

21. Ri-te de ti própria. Não te leves muito a sério.

 

22. Não deixes que te pisem enquanto estiveres deste lado da relva.

 

23. Patrica o tetrapharmakos epicurista.

 

24. Não acredites em tudo o que te dizem, em tudo o que vês ou ouves. O mundo é enganador.

 

25. Usa a imaginação. Expande o teu mundo.

 

26. Leva a sério o que fazes. É o que fica de ti.

 

27. Pratica o prazer. Tempera a vida.

 

28. Sê uma versão mais cool de ti própria.

 

29. Aprende a ouvir.

 

30. Aprende a falar.

 

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publicado às 23:57


ainda as listas do PS

por beatriz j a, em 18.04.11

 

 

 

Mostram no que se transformou aquele partido. É um partido de um homem só: o Sócrates é o actor principal e os outros são meros figurantes que enfeitam o cenário. É por isso que ele nem se dá ao trabalho de ir buscar caras novas. É igual ao litro. Até os acusados de pedofilia por lá andam...Quem vai a votos é ele. O programa não é o do PS, é o do Sócrates. O PS já não tem ideologia, tem Sócrates. Um actor. E figurantes. Que tristeza, quando um partido se anula a uma pessoa. E que pessoa! Tudo tão baixo nível...

 

publicado às 17:20


10 desejos para os próximos tempos

por beatriz j a, em 15.04.11

 

 

 

O que gostava para os próximos tempos (por esta ordem):

 

 

1. Que o Sócrates e os seguidores mudassem de país. Definitivamente.

 

2. Ter no próximo governo políticos à altura da situação do país.

 

3. Ter um ministro/a educação democrata, com ideias, que não seja um terrorista de professores, e que não adore o deus 'objectividade absoluta e uniformidade'.

 

4. Conhecer o programa para a educação.

 

5. Ter sindicatos que não sabotem os que representam.

 

6. Ter no governo gente honesta, dinâmica, criativa e com vontade de trabalhar.

 

7. Ter um Presidente da República (o quê?? Já temos? Jura?)

 

8. Que o Sócrates emigre (já disse isto?)

 

9. Que o Sócrates, o Constâncio, o clone, o Almeida Santos, a Merkle, o dog, a sonsinha e a outra sofram de diarreia crónica durante os próximos dez anos.

 

10. Que o Durão Barroso não volte para Portugal.

 

publicado às 21:18


lista de filmes que só se vêem uma vez

por beatriz j a, em 18.02.11

 

 

 

Filmes que vi e gostei, por uma razão ou por outra, mas que não faço tenção de voltar a ver:

 

* Laranja Mecânica

* Eyes Wide Shut

* The Black Swan

* O Expresso da Meia Noite

* Providence

* Le Silence

* Funny Games U S

* Cenas da Vida Conjugal

* Annie Hall

* Esquizofrenia

* O Exorcismo de Emily Rose

* Todos os filmes do Felini

* Luna

* Million Dolar Baby

 

(a lista está incompleta)

 

publicado às 14:53


listas

por beatriz j a, em 04.12.10

 

 

 

 

Coisas que gosto no Natal

 

 

 

 

1. Velas espalhadas por todo o lado.

 

2. Ponche.

 

3. Rabanadas (meu deus! Quando são boas, não resisto!).

 

4. Ler poesia debaixo de mantas.

 

5. Sair bem cedo de casa e apanhar com o frio na cara a olhar o céu com as cores da manhã.

 

6. Chocolate quente.

 

7. Fazer doces e licores.

 

8. Ir ver o mar bater com violência nas rochas.

 

9. Anjinhos de porcelana musicais.

 

10. Andar nas lojas a comprar presentes.

 

publicado às 21:40


lista de coisas que irritam mesmo

por beatriz j a, em 27.10.10

 

 

 

1. Blogues que têm em cada post tantos links para outros posts de vários blogues e/ou jornais que tiram toda a piada à coisa.

 

2. Séries de ficção da TV que pretendem ser muito realistas.

 

3. Apresentadores de TV que tratam o espectador 'tu cá, tu lá'.

 

4. Cenas filmadas com uma câmara ao ombro com a imagem sempre a tremelicar.

 

5. Pessoas na fila do supermercado que só começam a arrumar as compras nos sacos depois de pagar entupindo a caixa para os outros.

 

6. Wanaby's do jet 7 que chegam atrasadas aos espectáculos para que todos reparem nelas.

 

7. A cara da Maria Lurdes Rodrigues.

 

8. A cara do Sócrates.

 

9. Martinis aguados.

 

 

 

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publicado às 16:27


listas de livros

por beatriz j a, em 29.04.10

 

 

Uma aluna pediu-me para lhe indicar uma lista de 10 livros que considere fundamentais para o desenvolvimento da pessoa.

Dou por mim a verificar que é mais difícil do que parece por ser uma lista tão curta e haver tanto livro importante. Que dilema!

Que dilema? que cena, mas é...! Nunca me tinha visto em dificuldade para fazer uma lista de livros...o problema não é, 'quais os livros a incluir' mas, 'quais os livros a excluir'.

Deixa ver:

. um livro sobre coragem e determinação em condições adversas ( diário de Anne Franck? )

. um livro sobre o amor e as relações entre as pessoas e os diversos temperamentos e padrões de comportamento (Orgulho e Preconceito?)

. um livro sobre os dilemas da vida pessoal e os problemas espirituais (poesia...do Pessoa?)

. um livro sobre Portugal e a maneira de ser e funcionamento social e político dos portugueses ( Os Maias? )

. um livro que ensine a ser racional e 'cidadã do mundo' (filosofia...O Discurso do Método?)

 

Já vão 5. Amanhã penso noutros 5.

 

Isto fez-me lembrar as listas do Umberto Eco.

 

 

 

publicado às 21:23


hierarquia das dores

por beatriz j a, em 26.11.09

 

 

 

Hoje dei as aulas com uma terrível dor de dentes (faz lembrar unhas a arranhar o quadro e já apanha o lado esquerdo da cara e o respectivo olho) e carregada de medicamentos que encontrei em casa. À última aula já nem fui. Seis aulas de enfiada a ter de falar com dores de dentes é demais e já não aguentei. Deve ser por isso que põem bancos nos museus: é que o mal estar físico impede a concentração do intelecto e até das emoções.

Isso fez-me pensar que o Umberto Eco tem razão quando fala das listas, ou pelo menos de hierarquias. Na ordem natural hierárquica das dores, a de dentes está muito acima das outras dores físicas, mentais, psicológicas e emocionais (cá está a listagem...). No espaço de um segundo parece que as anula a todas. Nesse sentido, às vezes até tem as suas vantagens...

 

 

 

publicado às 12:30


o devir

por beatriz j a, em 22.11.09

 

 

 

Umberto Eco (que tem uma biblioteca com 30.000 volumes), em entrevista ao ao Der Spiegel a propósito duma exposição com eventos associados que organizou como curador para o Louvre e a que chamou O Vertígio da Lista por girar à volta da importância das listas na história da humanidade finaliza a conversa com estas palavras:

 

Aos 13 anos estava fascinado com Stendhal, aos 15 com Thomas Mann e aos 16 amava o Chopin. Depois  passei o resto da minha vida a tentar conhecer o resto. Neste momento o Chopin voltou outra vez ao topo. Na vida, quando se interage com as coisas, tudo está em constante mudança. E se nada muda, é porque se é um idiota.

 

 

 

publicado às 18:11


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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