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Totally missing de point

por beatriz j a, em 02.03.19

 

Só estou bem com a cidade que não tenho

Vejo cada vez mais pessoas preocupadas com algumas consequências do turismo. Consequências que antes de existirem eram referidas nas mesmas conversas de café como situações desejáveis: centro das principais cidades cheio, uma remodelação do parque imobiliário e novas formas de circular – transportes individuais baratos e amigos do ambiente.

 

Ninguém está contra o turismo. As pessoas estão contra a edilidade e o governo que na pressa de contar as notas esquecem-se que há portugueses que precisam de viver agora já, e depois, quando os turistas se cansarem do país.

 

É que de cada vez que entra dinheiro no país, em vez de se aproveitar para melhorar as condições de vida das pessoas, estou a falar de habitação, saúde, educação e emprego, gasta-se todo o dinheiro a embelezar(em-se) e a especular e quando o dinheiro se acaba voltamos à estaca zero como se não tivesse havido esse período de relativa abundância.

 

Fazemos sempre isto: aconteceu com a riqueza que veio das Índias, a seguir com o ouro do Brasil, depois com a entrada na UE e agora Lisboa está a fazer o mesmo com os milhões que entram do turismo. Eles servem a quem? Sim, é verdade que a cidade está mais bonita, mais vivaz e interessante. Come-se muito melhor, por exemplo. No entanto, as pessoas foram expulsas da cidade e agora viajam de carro duas horas para chegar ao emprego e outro tanto para chegar a casa. Está tudo mais caro e os ordenados não chegam. Não há, nem parece haver, vontade de regular e de pensar nos portugueses não políticos. É o descontrolo total e a cidade está nas mãos de especuladores e amigos do poder. 

 

publicado às 19:45


A baixa de Lisboa está a ficar ridícula

por beatriz j a, em 10.01.18

 

É mais uma que fecha na Baixa: Livraria Aillaud & Lellos desmancha a casa

Histórica livraria da rua do Carmo, no Chiado, fechou as portas no virar do ano por causa do aumento “brutal” da renda que o proprietário não está disposto a comportar. E nem a distinção no programa “Lojas com História” da câmara de Lisboa impediu que as estantes se esvaziassem definitivamente.

 

Passei lá há ontem e nem queria acreditar quando vi a loja com papéis a tapar as montras e um cartaz a dizer, 'encerrado'. A Hélio também desapareceu. As lojas estão a ser substituídas por 'espaços' que vendem coisas ridículas iguais às que se vêem nos espaços comuns dos shoppings, como pestanas, lojas com vacas à porta que vendem parvoíces... é triste. Qualquer dia não há razão para metermos os pés na baixa e fica só mesmo para turistas.

 

publicado às 04:34


#RevoluçãodosCravos II

por beatriz j a, em 25.04.17

 

 

 - Lisbonne et son poumon vert: le parc forestier de Monsanto, ici symbole d’écologie. 

NASA 

 

publicado às 18:19


Entrevista

por beatriz j a, em 25.02.17

 

João Ferreira:"Câmara alimentou a especulação imobiliária em Lisboa"

 

publicado às 06:44


Livros de Domingo ao fim da tarde

por beatriz j a, em 29.01.17

 

 

Largo de São Domingos em Lisboa

 

 

publicado às 17:50


Outono em Lisboa

por beatriz j a, em 03.12.16

 

 

 via LISBOA Live

 

 

publicado às 20:41


Lisboa à beira de um ataque de nervos

por beatriz j a, em 19.10.16

 

 

Não se consegue ir a lado nenhum em Lisboa. Caos total. Na semana passada meti-me num táxi (a minha rotina de táxi é a seguinte: se o carro é de 1920 sem ar condicionado e com um motorista com ar furioso de quem defende que se deve violar raparigas, espero que alguém entre nele. Vou esperando até o da frente ser um carro como deve ser. Não estou para pagar caro e ter que gramar um carro sem molas, tipo sauna, com um tipo chateado que só ouve a rádio amália como diz o puto do vídeo) e num trajecto de pagar aí uns 5 euros paguei 10 porque está tudo em obras e todos fogem para as mesmas escapatórias.

O tipo da Câmara podia pegar nos milhões de que se gaba tanto a Câmara ter e aproveitar para ir comprar uma mioleira com, pelo menos, umas centenas de neurónios comunicativos.

 

 

 

 

Tags:

publicado às 17:35

 

Photo Essay on Lisbon, Portugal. And why we were happy to leave…

 

Era bom que alguém começasse a reparar nestes pontos negativos senão qualquer dia nem turismo, nem Lisboa... 

 

 

publicado às 20:42


Lisboa por estes dias

por beatriz j a, em 26.07.16

 

 

 

A despedida da Tall Race Ships via  Câmara Municipal de Lisboa

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 09:49


O desfile dos veleiros gigantes. Espectacular!

por beatriz j a, em 25.07.16

 

 

 

 

 

publicado às 22:05


Lisboa por estes dias

por beatriz j a, em 24.07.16

 

 

 

 

 imagens da net

 

 

publicado às 08:27


Isto é espectacular e começa hoje

por beatriz j a, em 22.07.16

 

 

 

 

 

publicado às 10:33


Lisboa, por estes dias :)))

por beatriz j a, em 19.07.16

 

 

 

 directamente do FB via Sofia Afonso Ferreira - foto de Paulo Henrique

 
 

 

 

publicado às 08:23


Espero que alguém a ouça

por beatriz j a, em 26.04.16

 

 

 

... já que não ouvem outros que falam em vão. As cidades, como diz um comentador da notícia, tornam-se todas iguais: os mesmos pavimentos seguros para turistas, as mesmas cadeias de fast-food, as mesmas lojas de marcas de roupas, os mesmos tuc-tucs, os mesmos preços inflacionados... seria uma pena Lisboa ficar deserta, sem moradores, por causa dos preços inflacionados das casas e da invasão de hotéis e hostéis, as pessoas só para inglês ver, durante o dia, como vendedores de lojas. Sacrificar a personalidade e qualidade de vida da cidade ao lucro do turista é o primeiro passo para o afugentar. A calçada portuguesa é a primeira concessão que se faz ao turista. O que virá a seguir...?

Vale a pena ler este artigo sobre o que aconteceu a Kyoto Give my love to Kyoto — if you get to see her. Os japoneses já não têm dinheiro para ir a Kyoto a um restaurante ou ficar num hotel e nem sequer têm lugar num café de tal modo tudo está ocupado por turistas. Todos sabemos o que aconteceu ao Algarve com a ganância do lucro fácil... quem quer que Lisboa se torne num novo Algarve?

 

 

Ilustradora alemã retrata Lisboa em livro e alerta para riscos do turismo

A ilustradora alemã Alexandra Klobouk, que lança na quinta-feira um roteiro de Lisboa, considera que o turismo está a afetar a cidade e teme que os moradores abandonem bairros históricos como Alfama, transformando-os em locais de atração como “jardins zoológicos“.

Falando à agência Lusa a propósito do lançamento do livro ilustrado bilingue (português e alemão) ‘Lissabon im Land am Rand/Lisboa num país sempre à beira‘, Alexandra Klobouk diz temer que a capital portuguesa se transforme numa “cidade limpa e perfeita“, sem traços históricos e sem moradores.

 

 

Quando há crises [financeiras], as pessoas com dinheiro são os turistas, pelo que é totalmente compreensível” que haja casas e lojas dedicadas ao setor, mas “tenho a sensação de que a renovação de Alfama a torna num jardim zoológico“, só com atrações, defende a autora.

 

 
 
 

lissabon-im-land-am-rand-panorama-100-_v-gseagaleriexl

 

 

Eu quero vir cá para ver as barbearias e as livrarias antigas, quero ir a Alfama e poder encontrar o Zé e a Maria“, insiste, pedindo equilíbrio.

 

Lissabon2

Apontando o caso da barbearia Campos, que fechou temporariamente no Chiado para o edifício onde se encontra ser reabilitado e acolher um restaurante de ‘fast food‘, a artista vinca que os turistas procuram a cidade “porque Lisboa é especial e não para frequentar cadeias de hotéis e de restaurantes“.

No livro, Alexandra Klobouk escreve que a cidade “está a transformar-se” devido ao turismo.

 

 

publicado às 06:12


Lisboa misteriosa

por beatriz j a, em 17.04.16

 

 

 

Eduard Gordeev

 

 

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publicado às 23:53


Pensar Lisboa

por beatriz j a, em 01.04.16

 

 

 

 

publicado às 13:58


A arte chegou às ruas de Lisboa

por beatriz j a, em 03.10.15

 

 

Uma iniciativa muito bem pensada :))

 

 

 

 

 

 

publicado às 09:47

 

 

 

No topo do Arco da Rua Augusta. Acho que todos os povos, tal como as pessoas particulares, se sobrevalorizam assim que têm uma oportunidade/pretexto para isso, seja encontrar ouro, petróleo, ganhar poder de um modo ou outro... 

 

 (fotografia da Anabela Simões)

 

publicado às 21:54


Lisboa, 1970

por beatriz j a, em 01.05.15

 

 

 

Europe in 1970 (13).jpg

 imagem da net

 

 

publicado às 19:51


Lisboa e o terramoto

por beatriz j a, em 13.04.15

 

 

 

 

 

publicado às 15:48


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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