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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Destruir livros, proibir livros, parecia uma prática do passado. Pois, não é. E é um sintoma do autoritarismo crescente dos regimes, um pouco por todo o mundo.
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Governments are spending a remarkable amount of resources attacking books — because their supposed limitations are beginning to look like ageless strengths.
Around the world, many authoritarian regimes — having largely corralled the internet — now have declared war on the written word, their oldest enemy. The received wisdom after the close of the Cold War was that physical books were outdated, soon to be swept aside in the digital age; and that the internet was instead the real threat to governments seeking to repress provocative thinking. A generation later, the opposite may be true.
The People’s Republic of China has been the most successful in curbing the internet.
(....)Even before the current Hong Kong prottests, there was a crackdown on Hong Kong publishers. In the fall of 2015, associates of the Causeway Bay Books store disappeared, later discovered to have been detained on the mainland, accused of trafficking in “illegal” books critiquing leading members of the Communist Party. In 2017, the Communist Party formally took control of all print media, including books.
They are, of course, far from alone.(...) Brazil, to Hungary, to the Philippines, literature that expresses any kind of political opposition is under a unique, renewed threat. Books that challenge normative values, especially those with L.G.B.T. themes, have been hit especially hard. History textbooks crafted by independent scholars are being replaced with those produced by the state at a disturbing rate. In Russia, a new even stricter set of censorship laws was announced in March to punish those expressing “clear disrespect” for the state (i.e. effectively Putin himself).
Regimes are expending so much energy attacking books because their supposed limitations have begun to look like strengths: With online surveillance, digital reading carries with it great risks and semi-permanent footprints; a physical book, however, cannot monitor what you are reading and when, cannot track which words you mark or highlight, does not secretly scan your face, and cannot know when you are sharing it with others.
45 sites onde se pode ir ler livros gratuitamente:
There are alternate universes!
...e couves! Cházinho durante os próximos dias que este Natal houve um certo abusozinho de bacalhau com couves, tarte de mirtílios (a tarte estava uma delícia), bolo dos namorados e gelado de suspiros com morangos. E ofereceram-me uma couve portuguesa daquelas a sério, não das que se vendem em supermercados mas das que se vão comprar à terragem.
De modo que, couves ao almoço (a couve pesa 2 quilos, há muita couve para comer), andar para desmoer isto, cházinho e livros pela tarde, no quentinho, sossegadinha 🙂 que o Natal é para isso mesmo, depois da festa, fazer slow down, beber chá e ler.
« I libri e il sapere danno agli uomini, più di qualsiasi altra cosa, il sentimento della propria dignità e l’odio della tirannia. »
È de La Boétie, “Discorso sulla servitù volontaria”
(os livros e o saber dão ao homem, mais do que qualquer outra coisa, o sentimento da própria dignidade e o ódio à tirania)
[E. Hopper, "Compartimento C, vagone 193" (1938)]
... é preciso ignorar a tradução que é péssima.
Emprestaram-me, disseram-me que é muito bom. Vamos ver.
Georgy Kurasov - woman reading book with orange
Kristina Makeeva
imagem da net
Hey parents! Hello...?
Reading makes immigrants of us all. It takes us away from home, but more important, it finds homes for us everywhere. Jean Rhys
Livros trocam de mãos
A leitura no espaço público de Setúbal é promovida numa nova ação cultural que fomenta a troca e a partilha das mais variadas obras literárias, iniciada na manhã de dia 22, com a instalação de uma dezena de suportes para publicações.
“Traga um livro e leve outro!” A frase dá o mote do “Clipe de Leitura” e salta à vista nos suportes metálicos fixados em bancos de jardim, com o objetivo de funcionarem como pontos de troca dos mais variados tipos de leitura, de livros a vários títulos de imprensa escrita local e nacional.
“O objetivo primordial é promover a leitura no espaço público”, destaca Rui Pereira, da Associação Cultural e Artística Elucid’Arte, promotora da iniciativa, desenvolvida com a Câmara Municipal de Setúbal.
A Avenida Luísa Todi, numa área compreendida entre a Biblioteca Pública Municipal e o coreto, e o Parque do Bonfim, na praça do lago, foram os locais escolhidos para o arranque do projeto.
A ideia do “Clipe de Leitura”, assim como o suporte metálico criado, são inspirados numa iniciativa semelhante dinamizada na Holanda. A ação naquele país foi o “ponto de partida para replicar, com as devidas adaptações, o projeto em Setúbal”, adianta Rui Pereira.
Os livros, uns da coleção privada da Elucid’Arte e outros cedidos pelo Município através da Biblioteca Pública Municipal, estão cobertos por um invólucro de plástico para proteção da chuva.
No final do ano, o balanço de trocas e partilhas de obras literárias determinará a continuidade do projeto. “Esperemos que tenha o dom de promover hábitos de leitura na cidade e, sobretudo, que dê a oportunidade a todos, sem exceção, de tomaram contacto com a literatura”, aponta Rui Pereira.
“Having to read footnotes resembles having to go downstairs to answer the door while in the midst of making love”. Noel Coward
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