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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
[falando de Sócrates] Não gosto de bater em quem está vencido e perseguido. (...) [por acaso lembro-me bem de quando o senhor se pôs ao lado da Rodrigues e de todos os seus abusos de poder a elogiá-la por finalmente alguém pôr 'esses professores na ordem', numa altura em que éramos indecente e injustamente perseguidos por essa fulana incompetente e intelectualmente pobre...]
Penso que ele tem legítimas razões de queixa contra o modo como a Justiça o tratou, abusando dos seus poderes e actuando ad hominem, (...) [como assim, razões de queixa da justiça?? Então, primeiro foi a licenciatura com indícios óbvios de fraude e ninguém lhe tocou; fez fechar uma Universidade prejudicando imensos alunos e ninguém lhe tocou; a seguir foi o processo Cova da Beira com graves indícios de corrupção e ninguém lhe tocou; logo depois o processo Freeport cheio de escutas de actos de corrupção e ninguém lhe tocou; as idas para os EUA e outros destinos de luxo esbanjar dinheiro que não tinha explicação e ninguém lhe tocou; a compra da casa Heron Castilho a dinheiro vivo para si e outra para a mãe e ninguém lhe tocou; a pensão de reforma da mãe que nunca trabalhou e ninguém lhe tocou; o desaparecimento das escrituras da casa Heron Castilho e ninguém lhe tocou; os favorecimentos aos amigos sucateiros, empreendedores ocupantes de malas de carro e de empreendimentos de luxo no Algarve e ninguém lhe tocou... pois eu acho que ele tem razões de muito agradecimento ao modo como a justiça o tem tratado, neste país. Acontece que o trataram sempre tão bem, tão bem, que ele acreditou que era intocável]
É isso que é tóxico em Sócrates, e o PS deveria estar a milhas do que já se sabe e é incontroverso, que viola, se se quiser utilizar o jargão, todos os aspectos da chamada “ética republicana”, que é suposto ser mais do que a lei. Ora, no PS não só permanece uma legião de aduladores de Sócrates, como se permitem manifestar essa adulação publicamente, mesmo quando ela é incómoda para a direcção e para muitos membros do partido em geral. [então, afinal, não está vencido, se tem os barões do partido do poder a bajularem-no...]
(artigo de JPP no Público- Um Activo Tóxico)
...mas perdeu-se, concerteza, entre os corredores do poder e os bares dos deputados. Agora é um ignorante de tudo o que se passa na educação. Ainda tem aquela mentalidade comunista do 'nós' e os 'outros'. O discurso dele é o da Lurdes Rodrigues, e isso diz tudo da qualidade dele para falar destes assuntos...como dizia o outro...se não fosse parvo era um bocadinho mais alto.
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