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"A mesure que se développent chez les peuples et les individus la démocratie et la raison, l'histoire est dispensée de recourir à la violence. Que le suffrage universel s'affirme et s'éclaire; qu'une vigoureuse éducation laïque ouvre les esprits aux idées nouvelles, et développe l'habitude à la réflexion; que le prolétariat s'organise et se groupe selon la loi toujours plus équitable et plus large : et la grande transformation sociale qui doit libérer les hommes de la propriété oligarchique s'accomplira sans violences."

Jean Jaurès, éditorial du premier numéro de l'Humanité, le 18 Avril 1904.

Bonne et heureuse nouvelle année 2014 - 110ème anniversaire de la fondation de l'Humanité et centenaire de l'assassinat de Jean Jaurès

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("À medida que se desenvolve, nos povos e nos indivíduos, a democracia e a razão, a história está dispensada de recorrer à violência. Que o sufrágio universal se afirme e se esclareça; que uma vigorosa educação laica abra os espíritos às novas ideias e desenvolva o hábito da reflexão; que o proletariado se organize e se agrupe segundo a lei mais equitativa e abrangente: e a grande transformação social que deve libertar os homens da propriedade oligárquica realizar-se-à sem violências.")

- no 110º aniversário da fundação da revista l'Humanité, as palavras de Jean Jaurès, um dos seus fundadores, que advogava uma mudança social no sentido duma maior equidade e justiça, pela educação e sem violência, parecem-me cada vez mais pertinentes e, urgentes, independentemente de podermos concordar, ou não, com a sua filiação partidária.

As questões que temos que nos perguntar são: o que é que avançámos neste campo, desde 1914? Temos uma sociedade mais justa e equitativa? A educação está numa direcção que permita promover aqueles ideiais de democracia, equidade e justiça? E os trabalhadores? Estão mais organizados no sentido duma maior equidade e justiça?