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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
E como é que decidem? Tiram à sorte quais os insuficientes do ano? Ou recorrem ao princípio do FCT/ñFCT (Fomentaram Cunhas a Tempo/ não Fomentaram Cunhas a Tempo)?
O EXPRESSO de hoje faz a pergunta:
O SOL de 27 de Fevereiro do ano passado responde:
«Recrutamos já 170 engenheiros portugueses, a maior parte começou durante o ano passado. Precisamos de milhares nos próximos anos» disse hoje Eli Syvertsen, conselheira EURES norueguesa, durante uma iniciativa de recrutamento de diplomados em engenharia realizada em Coimbra.
Eli - como prefere ser tratada, a exemplo dos seus compatriotas, primeiro-ministro incluído, que, garante, «é tratado pelo primeiro nome» - sublinhou que os engenheiros portugueses são preferidos pelas empresas norueguesas pelas qualificações e conhecimentos de inglês. «Encaixam no perfil pretendido na Noruega. Têm qualificações de nível muito elevado, mais do que os noruegueses, e os conhecimentos de inglês são excelentes, comparados com os italianos ou espanhóis» , disse. Ora aí está: 170 estão lá para as bandas dos fiordes porque cá ninguém se interessa por eles. Cá, o dinheiro que era para ser investido na educação, na investigação científica, no apoio à cultura em geral, parece ir direitinho para BMWs, casas, férias, bancos, contas off-shore's, etc. e tal.
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