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Acerca do aeroporto do Montijo

por beatriz j a, em 24.01.19

 

Porque razão não ouvem nenhuma entidade especialista nestas questões? Pela mesma razão que na CGD não se ouvia a Comissão de Risco. Não se queria correr o risco de terem pareceres negativos e terem que abortar o negócio para amigos.

 

O Ministro do Planeamento e Infraestruturas já tinha declarado à Imprensa, há cerca de um ano, que a decisão “deixou de ser urgente e transformou-se numa emergência” mas ainda não foi capaz de diligenciar a mais que necessária Avaliação Ambiental Estratégica que compare os impactos totais entre a opção Montijo e as alternativas que incluem Alcochete.

 

(...) ou entidades vocacionadas e de grande prestígio como a Sociedade Nacional de Geografia, o Instituto Superior Técnico ou o Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

 

publicado às 06:22

 

 

Quem não se lembra dos sucessivos governos gregos pré-crise gastarem o dinheiro a comprar submarinos, aviões e armas aos alemães e outros de tal maneira que tinham um dos maiores orçamentos para a Defesa na UE em vez de aplicarem o dinheiro a desenvolver o país? Quem não se lembra de como esse foi um dos factores -o esbanjamento de dinheiro para servir interesses estrangeiros- apontados como estando na origem do buraco em que se enfiaram e ainda estão?

Pois por cá o nosso primeiro ministro não aprendeu nada e vai gastar anualmente mais quatro mil milhões do que já gasta para os militares comprarem coisas com o argumento de que as compras e o esbanjamento depois talvez sirvam para apagar fogos rurais ou outras coisas quaisquer... logo se vê... porque nós, um país minúsculo, não precisamos de investir na educação, na saúde, na justiça, nas energias renováveis, na ciência, numa política que trave a sangria de pessoas e aumente o emprego não precário... não, do que precisamos mesmo é de mais generais com gadgets e brinquedos, do que precisamos é de fabricar e vender armas e esbanjar dinheiro para satisfazer interesses estrangeiros.

Começa a ser urgente livrarmo-nos deste indivíduo cada vez mais desinteligente.

 

António Costa: aumento da despesa militar tem de ser para “duplo uso”

 

publicado às 05:49

 

 

Soros and Hydrocarbons: What's Really Behind the Rohingya Crisis in Myanmar

 

publicado às 05:54

 

 

Para ser maçon não basta bater à porta

[é preciso já levar o aventalinho]

 

«há obediências que já pedem, antes da entrada, o certificado de registo criminal». [para garantir que não está limpo?]

 

«Se o candidato obtém aprovação, é-lhe ensinada a palavra sagrada do primeiro grau e os respetivos sinais e toques para ser reconhecido e reconhecer os seus irmãos». 

 

(...)que o processo é «muito seletivo» e é feito entre «as elites académicas, culturais, políticas... As elites em geral»

 

«Para se ser maçon tem de se sujeitar a uma série de provas que realmente garantem a sua honestidade, lisura, verticalidade (...) [exemplos de maçons: João Soares, Rui Pereira (um dos homens mais fortes do GOL), Mário Soares, Sousa Lara, José Fava (ex-sogro de Sócrates), Isaltino Morais, etc.]

 

publicado às 05:25


Os seus interesses?

por beatriz j a, em 04.05.17

 

 

Caixa obrigada a revelar lista de grandes devedores

 

A instituição financeira já veio admitir que “está a estudar o despacho para ver como a ele vai reagir. Mas a posição da Caixa não muda, a Caixa continuará a defender os seus interesses pelas vias legais”.

 

Os seus interesses são os nossos porque a CGD é pública e somos nós que a pagamos: pagamos aos administradores, pagamos as dívidas dos 'grandes devedores' e ainda pagamos aos que lhes concederam crédito à toa.

 

 

publicado às 05:15


Ou se calhar não foi um erro...

por beatriz j a, em 28.07.16

 

 

FMI fez projeções erradas para Portugal e Grécia no resgate

 

 

publicado às 19:12

 

 

 

 

 

Putin chega a Pikalevo, uma pequena cidade onde as pessoas dependem duma fábrica que fechou as portas e deixou de pagar aos trabalhadores durante a crise. A fábrica pertence ao bilionário Oleg Deripaska. Putin, em frente das câmaras da TV humilha Oleg Deripaska. Diz-lhe que a sua administração é um bando de gente gananciosa e sem profissionalismo; que deixaram milhares de pessoas em dificuldades; diz-lhes que não precisa deles para nada e que, se não puserem rapidamente a fábrica a trabalhar, os tira do lugar e põe outros no lugar deles. Depois, manda o bilionário assinar um acordo de entendimento que ele mesmo fez. Atira-lhe a caneta com desprezo e trata-o como um professor primário trata um puto.

 

É por isto que o Putin é tão popular. Quem é o Presidente que tem a lata de fazer isto aos grandes bilionários que destroem milhares de postos de trabalho por mera ganância e incompetência? No entanto, é por isto que a Rússia não se desprende do autoritarismo. Putin governa um País que obedece e cumpre deveres por medo e não por consciência das suas responsabilidades sociais. No dia em que ele for embora os russos vão almejar outro papá que os proteja. É fácil ser ditador e governar com abuso de poder e arbitrariedades, o difícil é governar democraticamente: com respeito pelas pessoas, sem auto-privilégios [Putin critica a ganância dos administradores esquecendo que ele mesmo é dono de uma fortuna de 70 biliões mais vinte e tal mansões luxuosas em zonas protegidas, fora as posses da sua entourage de incompetentes auto-priviligiados que vivem dos abusos de poder], com decisões discutidas com parceiros sociais, consensuais, em vez de unilaterais para agradar aos que o rodeiam e à sua própria vaidade.

Hoje o Putin desprezou o bilionário, amanhã despreza o povo porque governa sem ética nem princípios, apenas interesses e vaidade. No entanto, as pessoas gostam desta gente assim e só percebem como são medíocres quando são elas o alvo particular do desprezo deles. Daí a popularidade do homem, dentro e fora do País.

 

 

publicado às 11:30

 

Aeródromo encerrado foi certificado em Maio pelo ...

 

Nova gestora do regulador da aviação foi nomeada sem avaliação prévia

 

Lígia Fonseca, até aqui técnica especialista no Ministério da Economia, foi designada em regime de substituição (Atraso do Governo e saída de vice-presidente fragilizam regulador da aviação) sem parecer prévio. Para além disso, o despacho não impede a sua recondução, o que também contraria a nova lei dos supervisores.

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A até aqui técnica especialista para o sector aeroportuário do ministério de Pires de Lima esteve neste cargo apenas em 2013 e 2014, tendo antes sido assessora nas áreas da aviação civil na mesma tutela. Antes foi estagiária na Direcção-Geral das Actividades Económicas, professora voluntária de inglês num centro da Santa Casa da Misericórdia, consultora de uma empresa de media e técnica da Comissão da Carteira Profissional de Jornalista.

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Questionado pelo PÚBLICO, o presidente da Cresap pôs em causa o processo de nomeação da nova administradora do regulador da aviação, que tem uma importância vital para o sector, que se estende, por exemplo, à fiscalização do contrato assinado com o grupo francês que comprou a ANA. “Interrogo-me sobre a robustez da sustentação jurídica [da nomeação] entre outras interrogações”, afirmou. “Os conselhos de administração ou directivos de todas as entidades reguladoras estão sujeitos a parecer não vinculativo prévio à respectiva audição na Assembleia da República e, naturalmente, que antecede a sua designação para o cargo”, precisou ainda.

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João Bilhim referiu que a Cresap “é um sonho do senhor primeiro-ministro”, acrescentando que “numa cultura da Europa do Sul, ou seja, do azeite, não é fácil aceitar a lei do mérito e a intervenção de uma entidade administrativa independente”. Ainda assim, diz que a comissão não pode actuar “em nada” neste caso.

 

 

(excertos da notícia) O aeródromo é encerrado pouco tempo depois de certificado por uma subsituta do administrador que lá estava numa situação ilegal, sendo ela -a substituta- nomeada numa situação de suspeita legalidade num processo que é caro ao primeiro-ministro (segundo a notícia) talvez por já ter estado ele próprio ligado aos aeródromos e heliportos com o Relvas...?? (/relvas-ajudou-tecnoforma-a-dominar-formacao-em-aerodromos-do-centro-). Confuso...? Yeah...

 

publicado às 15:47


Shoppings...

por beatriz j a, em 15.11.12

 

 

 

 

 

O braço imobiliário do grupo Auchan, que tem os hipermercados Jumbo, vai investir 50 milhões no terceiro centro comercial da marca Alegro em Portugal.

Depois de Alfragide e Castelo Branco, Setúbal foi a cidade escolhida para a construção de mais um ‘shopping'.


Com a baixa de Setúbal a morrer, o que precisamos mesmo é de um shopping... Yeah... {#emotions_dlg.confused}



publicado às 06:22


Parlamento

por beatriz j a, em 22.07.12

 

 

 

 

 

publicado às 20:21


Faz mal

por beatriz j a, em 23.04.12

 

 

 

 

 

 

Soares não vai à sessão oficial do 25 de Abril

Pela primeira vez em quase 40 anos de democracia, Mário Soares não vai às cerimónias oficiais do 25 de Abril, em solidariedade com os militares da Associação 25 de Abril.

 

O 25 de Abril não foi para os militares foi para o país. Se não fosse por entender que já não vivemos em democracia ou algo do género, agora por solidariedade com os interesses particulares de associações? Por muito mérito que tenham, não são o país nem o representam. E nem falamos do Soares ser um dos grandes responsáveis de termos chegado aqui de modo que ter agora chiliques de prima dona...

 

publicado às 19:46


Defender o indefensável

por beatriz j a, em 22.08.11

 

 

 

 

Está o José Luís Arnaut a defender na SIC notícias os ordenados exorbitantes de assessores do ministro das finanças com os argumentos de que a lei permite (!) e que os coitados ganhavam muito na vida privada e de outro modo não vinham para o governo (!).

Em primeiro lugar, se a lei permite abusos... não devia permitir. Em segundo lugar, se os assessores não queriam ganhar menos no governo o ministro ia buscar outros, que o que não falta é gente à procura de emprego...agora dar uma de Sócrates e fazer os amigos milionários à nossa conta... não obrigada!

Agora está a defender o Alberto João Jardim...lol

 

publicado às 21:42


o que nos une e o que nos separa

por beatriz j a, em 03.02.11

 

 

 

Como podem os professores lutar seja pelo que for enquanto estiverem desunidos e divididos por desconfianças derivadas da falta de transparência dos processos? Poderão assinar papéis, petições, protestos e pedidos e até ir à rua (não como dantes) com cartazes. Mas não passará disso. Não estenderão os protestos aos actos.

O tipo de resistência que se requer, seja para lutar contra o despedimento dos contratados ou dos professores de E.V., seja para lutar contra a aglutinação de disciplinas em coisas generalistas ou outra coisa qualquer implica uma unidade muito forte entre as pessoas, pois tomar sózinho e desprotegido pelos que o representam uma atitude de recusa em obedecer tem sacríficos e custos demasiado elevados para que alguém se arme em herói.

Ora, o que é que causa esta desunião entre os professores? Por que é que já não estão unidos como em 2008? Não estão, porque uns aceitaram o papel de serem avaliadores dos outros com tudo o que isso implica de ressentimentos de uns e abuso de outros, e porque a gestão das escolas, não sendo democrática, reforça as injustiças, os ressentimentos e os abusos de poder.

Existe maneira de unir os professores sem corrigir um destes dois factores que se implicam? Não me parece. Ou se mudava a gestão da escola, o que não é viável (pelo menos por agora) porque os próprios directores e adjuntos gostam deste sistema, ou muda-se a ADD. Se se mudasse o sistema de avaliação de modo a que uns não fossem juízes em causa própria e em detrimento dos colegas, talvez fosse possível reconstruir a unidade entre os professores, e talvez com essa unidade se mudassem outras coisas. Então porque não se muda? Bastava que uns não avaliassem e outros não pedissem para ser avaliados! Porque é que isso não se faz? Porque é que não há interesse em organizar os professores para essa resistência?

Porque é que tudo o que traria unidade aos professores é relegado para segundo plano? Apelos à unidade? Isso não é nada porque resulta em nada. Se a unidade não for construída sobre acções que restaurem a confiança, não passa de palavras ao vento.

O ministério goza com a nossa divisão? Pois goza, já que inventou certos processos mesmo com esse objectivo...de não termos união, logo, não termos força, para lhe opôr resistência. Mas, se sabemos disso, porque é que não fazemos da união a grande prioridade, sabendo que é dela é que vem o poder para resistir e para mudar? Porquê? Porque é que quem tem poder para organizar essa unidade não a organiza, não a promove, não a sustenta, sequer...?

A resposta a estas questões, penso, tem que ser dada, e tem que se tirar dela ilacções, sob pena de ficarmos eternamente divididos e à mercê de quem nos dividiu.

 

publicado às 10:39


ensino privado, ensino público

por beatriz j a, em 26.09.10

 

 

 

Está a RTPN a apresentar uma peça de apologia do ensino privado, utilizando tudo quanto é falácia sem pudor. Defende-se que se o Estado desse dinheiro para o ensino privado em vez de investir no público pouparia milhões de euros e todos os alunos entrariam na faculdade na primeira opção. Só faltou dizer que nesse caso também assegurariam a todos os alunos do privado um lugar garantido no céu com entrevista particular com o Cristo em pessoa...

Assim vai a educação em Portugal. Nada se discute a sério, tudo é um jogo de interesses, políticas e negócios.

publicado às 22:22


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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