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the-wrong-man thomas-webb

 

 

 

publicado às 18:30


Para quem gosta de xadrez

por beatriz j a, em 02.04.15

 

 

Este é um vídeo incontornável, não só pela disponibilidade com que o Kasparov partilha as estratégias de jogo mas pela impressionante rapidez e precisão com que vai desdobrando as variáveis sequenciais possíveis de jogo e nunca se engana a repôr as peças no sítio em um segundo!

 

 

 

 

publicado às 21:10


o auto-retrato de Henri Fatin-Latour

por beatriz j a, em 30.07.09

 

 

Hoje à tarde fui à Gulbenkian ver a exposição do Fatin-Latour. Fiquei impressionadíssima com 4 telas, se bem que no geral quase todas impressionam.

As naturezas mortas dele - para mim que já sou uma apaixonada de naturezas mortas - são muito belas, cheias de côr e ambiente carregado de romantismo. Jarro azul com rosas em cima de mármore e Taça japonesa em cima de livro - esta especialmente - cativaram-me. Esta última é uma tela pequena, onde se vê uma espécie de caderno antigo com uma taça decorada com motivos orientais dentro da qual estão duas cartas com selos carimbados. Três ou quatros elementos e olhamos para a tela e apreendemos todo o exotismo das viagens, só de divagar o olhar pelos motivos orientais da taça e pelas cartas seladas que fazem adivinhar ligações distantes, viagens longas e cheias de recordações exóticas.

Outras telas impressionam - A lição de desenho, À volta da mesa, etc.

Mas, de todas, aquela que me prendeu por muito tempo foi um auto-retrato (o nº 7) que se vê aí a seguir, embora as cores não sejam bem essas, assim tão amareladas. Aliás, andei a ver o livro da exposição, mas infelizmente as reproduções não dão sequer ideia da vivacidade das flores e do dramatismo dos retratos.

 

 

 

Este auto-retrato está carregado duma tal emoção que nos atinge. Latour olha-nos directamente e o olhar dele parece dizer: 'estou a ver-te aí.'  É como se olhasse através da cortina do tempo e chegasse vivo a nós, e soubesse disso. Podemos sentir a presença dele, não como figura retratada, mas como alguém que no momento em que olhamos para ele nos devolve o olhar e comunica. É díficil explicar a maneira como este retrato me tocou.

Reparei que o retrato é da Galeria del Uffizi, onde já estive, e dei-me conta de que não me lembro de o ter visto lá. De facto, nesses grandes museus, somos tão esmagados pelo peso de tantas telas famosas e autores também famosos que a certa altura passamos ao lado de outras telas com este potencial de impressionar e nem reparamos.

Gostei imenso desta exposição.

É pena que a Gulbenkian, desde que tem como administrador o Marçalo Grilo, que foi ministro da educação, tenha retirado aos professores a entrada livre que tinham nas exposições da casa, e que eram, penso, um grande incentivo ao aperfeiçoamento cultural. Mas enfim, parece que escolhem de propósito para ministros da educação gente que tem raiva aos professores.

 

 

publicado às 20:33


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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