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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
O Montepio ainda recentemente levou uma ajuda do Centeno de mais de 800 milhões de euros. Uma instituição mal gerida, cheias de prejuízos, onde os gestores, mesmo nos anos da troika com os cortes e os despedimentos gerais se pagavam salários de país muito muito rico sem crise, e reformas a condizer, depois de quatro anos de trabalho, por exemplo. E quem são os gestores? Padres, políticos e seus conjuges e quejandos. E são responsabilizados pelos prejuízos? Não. São premiados pelo Centeno e pelo Costa que entretanto roubam os anos de trabalho e dinheiro dos outros que trabalham. Este país é governado por políticos e gestores imorais, nunca responsabilidados pelas incompetência, pelo tráfico de influências, pelo peculato, pela incúria, pela destruição da economia com a consequente destruição de vidas e pelo mau trabalho em geral com péssimos resultados, antes premiados com o dinheiro dos que trabalham sem prémios, sem subvenções, sem esquemas manhosos.
É bom lembrar que o país não é dos políticos imorais nem dos bandidos da banca. O país é nosso e os políticos apenas nos representam. E se quisermos acabamos com esta pouca-vergonha. É só deixar de votar nesta gente. Nem um único voto nestes partidos que estão na AR a decidir contra nós todos para beneficiarem-se a si e mais uns poucos. Nem um. Espero que surjam partidos com outras pessoas e outras ideias em que possamos apostar para nos tirarem deste marasmo imoral.
Contas feitas aos últimos três anos: entre 2015 e 2017, a mutualista pagou só de salários (brutos) aos cinco executivos mais de seis milhões de euros. E isto num período em que revelou elevados prejuízos, que chegaram em 2015 a cifrar-se em 393 milhões de euros. Depois de, em 2017, a Associação ter recebido do Estado um crédito fiscal (impostos diferidos) de 810 milhões de euros, o que permitiu a Tomás Correia fechar o exercício de 2016 com lucros de 587 milhões de euros. Mas com contrapartidas: perder a condição de IPSS e com a obrigação de, no futuro, pagar IRC sobre receitas.
...não há país que resista. Uns de nós pagamos mais impostos para tentar tirar o país da miséria para que caminha enquanto outros, os que mais têm, exportam o seu dinheiro para não terem de contribuir com impostos para o seu país. Querem todo o ganho sem nenhum sacrifício. Querem prémios de péssima e, quantas vezes, danosa gestão, querem privilégios, querem que a justiça feche os olhos, querem que o país se lixe, desde que o seu dinheirnho esteja a salvo.
Andamos todos a trabalhar para que uma minoria de ignorantes sem escrúpulos enriqueça sem nenhum mérito, sem nenhum contributo positivo para o país que saqueiam. Parece que estamos dentro dum pesadelo daqueles enormes que nunca mais acabam.
Se não querem contribuir para o país não deviam poder viver nele. Vão viver para os países para onde puseram o dinheiro, e não voltem mais.
Os portugueses estão a voltar a investir em força nos offshores. Durante o primeiro semestre de 2010, os investidores nacionais colocaram 1,2 mil milhões de euros naquelas praças financeiras, um valor que contrasta com a retirada de 467 milhões de euros em igual período do ano passado, de acordo com os dados do boletim estatístico do Banco de Portugal (BdP).
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