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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
... só para poder desonrar a palavra dada e a mais elementar justiça.
Uns professores darem as notas por outros não é cumprir a lei. A maioria das pessoas não sabe que as notas que damos aos DTs uma semana antes das reuniões para irem lançadas para as reuniões para adiantar serviço não são definitivas. Acontece estarmos ainda a corrigir testes e não termos discutido as notas com os alunos e já estar no prazo de entregar essas folhas aos DTs, de modo que escrevemos as notas segundo o que pensamos virem a ser antes de ser feita a ponderação final. Por isso, acontece, e bastante, ser preciso corrigir notas que entretanto foram revistas, na própria reunião final. Isso quer dizer que o DT tem na mão classificações que podem requerem correcção e podem não ser corrigidas porque os professores não vão estar nas reuniões. Se os pais pedirem recurso às notas, nem no final de Julho se começa a preparar o ano que vem com as reuniões de recurso, que são longas com argumentações a actas pormenorizadas, reuniões essas que também podem ser sujeitas a greve.
Rui Martins explicou, em declarações à agência Lusa, que a decisão do colégio arbitral ainda agrava mais a situação ao decretar a possibilidade de as reuniões de avaliação dos alunos poderem ser feitas com 50% mais um dos elementos.
"Se os professores vão fazer [uma ilegalidade] só nos resta fazer um apelo aos pais para que todos os que se sintam lesados peçam uma revisão de avaliação e que reclamem da avaliação", disse.
Cerca de metade dos pedidos feitos pelos docentes foi aceite.
Como as coisas estão: os professores querem ir-se embora mesmo com grandes penalidades nas reformas mas o MEC não deixa. Entretanto, milhares de professores que têm muito mais que cinco anos de serviço não entraram nos quadros como era mandado pela Comissão Europeia. Não se percebe: será que mesmo com os professores a abarrotar de turmas com os alunos como sardinhas em lata, já se sente falta de professores...?
O director executivo da Associação Empresarial dos Sectores Eléctrico, Electrodoméstico, Fotográfico e Electrónico considerou, esta terça-feira, que a nova proposta de lei para a cópia privada, em discussão no Parlamento, é "inoportuna e ilegal".
Como diz o Manel, isto é uma espécie de pagar a taxa do pecado original pois que pagamos a possibilidade de podermos, eventualmente, um dia, vir a fazer alguma cópia ilegal. Já agora, diz ele, porque não pagar uma taxa pelos vasos das plantas na assunção de que é possível, um dia, usarmo-los para plantar marijuana ilegalmente...
O MEC só divulgará os resultados quando todas as auditorias estiverem concluídas. Por enquanto só uma tem um relatório homologado e o seu envio para a Autoridade para as Condições de Trabalho indicia que o MEC terá confirmado, no terreno, algumas das “ilegalidades” apontadas por professores e sindicatos, segundo as quais os docentes do grupo GPS estariam a ser obrigados a trabalhar mais horas do que as permitidas por lei e são sujeitos a alterações de horários e a transferências entre escolas do grupo, entre outras queixas. Em Setembro do ano passado foram despedidos dezenas de professores
Dos 24 colégios do grupo GPS (sigla de Gestão de Participações Sociais), 13 são financiados pelo MEC. Nos últimos dois anos, o grupo recebeu 81 milhões de euros do Estado. O GPS, que tem à frente o ex-deputado do PS, António Calvete, foi criado em 2003 e desde então tem tido entre os seus colaboradores vários ex-governantes socialistas e do PSD.
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