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Artista põe Metro de Lisboa em tribunal por retirar azulejos do Martim Moniz

 

Se uma obra estética está em forma de azulejos numa estação de metro pode ser vandalizada que ninguém vê mal nisso... se estivesse num museu em forma de tela exposta não passava pela cabeça de ninguém partir a obra ao meio para pôr anúncios na parede onde ela estava. Neste país a arte já é entendida como uma futilidade, um enfeite; as pessoas que a fazem, mais as que a apreciam, pertencem à categoria de pessoas de 'cultura geral', essa coisa que não serve para nada mas fica bem; e se a arte está fora das redomas onde costuma ser exposta, nem sequer é considerado arte.

 

 

publicado às 12:33

 

Bruxelas multa eurodeputado que disse que as "mulheres são mais fracas"

... e eu agradeço que me façam chegar a parte que me cabe. 😄

 

 

publicado às 14:13


E é isto...

por beatriz j a, em 03.10.15

 

 

 

 

 

publicado às 10:47

 

 

 

 

ou... riscar todos os nomes/símbolos partidários, acto que estará mais de acordo com o que penso e quero dizer.

 

 

publicado às 19:20

 

 

Mosaicos gregos antigos recentemente descobertos no sul da Turquia.

 

 

Aqui, as autoridades turcas falam à imprensa acerca da descoberta destes mosaicos como tesouros incalculáveis... enquanto os pisam sem cerimónia...

 

 

publicado às 08:32


VPP fala sem saber

por beatriz j a, em 25.01.14

 

 

Praxes: igual à máfia?

Vasco Pulido Valente

 

Os seis mortos da praia do Meco (e o único sobrevivente dessa excursão nocturna) frequentavam a Universidade Lusófona. Todo o mal vem daí.

As dúzias de instituições que se declararam “universidades” não tinham qualquer espécie de semelhança com a verdadeira coisa.

 

Dizer que o problema das praxes tem a ver com a falta de qualidade das Universidades é estar completamente a leste do que se passa todos os anos nas Universidades -públicas, privadas, com prestígio, sem prestígio, caras ou baratas- de norte a sul do país. Ademais, a descredibilização do ensino superior é um problema que se alastrou a todas as Universidades (não apenas aos Politécnicos e/ou Universidades privadas) desde a sua 'bolonhização' (embora não apenas por isso porque o problema é mais complexo) e, não é apenas português, é global.

 

 

publicado às 19:13

 

 

 

Veiga Simão lamenta destino da avaliação de desempenho dos professores

Pessoas que tiveram responsabilidades, que não sabem do que falam mas que não resistem a atacar os professores. Sempre a falar mal dos professores, parece terem-nos um ódio qualquer...não percebo. Quando me ponho a pensar nos professores que tive, exccepto a professora da primária que todos detestávamos porque fazia questão de distribuir todos os dias uma dose de reguadas e bofetadas a toda a gente, não me lembro de odiar nenhum professor. Alíás, olhando para trás, o que vejo é que tinham muita paciência para me aturar. A partir aí dos doze anos tornei-me uma pessoa difícil -to say de least- e problemática. Tive professores excelentes outros razoáveis, uns exigentes outros menos, uns autoritários outros menos, mas nunca me passou pela cabeça contestar uma nota ou achar que eram injustos os castigos. Quer dizer, nós éramos capazes de fazer grandes parvoíces mas não éramos estúpidos nem desonestos de modo que sabíamos muito bem que todos os castigos eram mais que justos.

Alguns professores souberam dar-me a volta e tinha-lhes muito respeito, mas mesmos os outros, se não faziam melhor era porque nós às vezes dificultávamos o trabalho deles. Dois ou três professores marcaram-me, não por terem feito alguma coisa de especial mas porque algumas palavras ou atitudes tiveram grande significado, para mim. Um professor de Trabalhos Oficinais, como se chamava então, que tive no que agora é o sexto ano, adorava-o. Convenceu a escola a deixar-me ir para a oficina de madeiras trabalhar no torno (onde só os rapazes trabalhavam) e livrou-me assim das aulas de costura e cozinha...

Enfim, em geral a impressão que tenho de tantos professores que tive é que tinham grande paciência para nos aturar (o padre que dava Religião e Moral sofreu muito, coitado) e muito boa vontade. E o que eu vejo hoje na escola, nos colegas, é que têm muita paciência para aturar os alunos do básico e muito boa vontade. e se não fazem melhor é porque, de repente, aqueles que mais deviam motivar-nos e estimular-nos, que são os chefes, nas pessoas dos ministros da educação, sercretários de estado e do primeiro ministro, só falta quererem bater-nos pessoalmente.

De modo que esta raiva e desprezo que tantos governantes e outros têm pelos professores é significativa - assim como é preciso ser-se inteligente para se perceber a inteligência nos outros, também é preciso ser-se pessoa de valor para se reconhecer o valor nos outros e a maioria dos que para aí andam a falar em tom ordinário dos professores são pessoas de baixo nível e...enfim, tem àvondo, Beatriz, que não vale a pena baixar o nível da conversa com ofensas.

 

publicado às 15:00


É só rir...

por beatriz j a, em 10.03.10

 

 

A FERLAP, leio no blog do Ramiro Marques quer resolver o problema do bullying nas escolas contratando animadores sociais para os recreios. LOOOL, imenso LOOOOL. 

É nestas coisas que se vê que esta gente que (des)manda está completamente a leste do que é uma escola. RECREIO!! Não há recreio! Só se for na escola primária... Os intervalos das aulas, que duram entre 10 a 15 minutos na maioria das escolas, não são um recreio...LOOL.

Animadores?? No meio daquele pessoal?? LOL  Opá...francamente... É que não fazem ideia do que é uma escola secundária.

Como dizia o Bordalo, "é preciso rir, rir barbaramente"...para não entrar em depressão com tanta estupidez.

 

 

publicado às 11:49


"acho que você leu pouco"

por beatriz j a, em 02.02.10

 

 

Estava à conversa com uma amiga acerca do facto dos filmes portugueses actuais -salvo raras excepções- serem pouco mais que uma colecção de cenas de sexo para vender bilhetes e publicidade. Na mesma onda, por assim dizer, também os jornais trazem sempre na primeira página, ou mulheres nuas ou estatísticas sobre sexo ou artigos sobre actrizes porno ou sobre a feira do sexo...jornalismo já há pouco e nem disfarçam.

Enviou-me ela um vídeo muito interessante sobre a tendência do jornalismo actual, que é internacional e não apenas nacional e que está de acordo com os políticos que temos e outros (não) especialistas afins.

Aqui uma banda de música, que deveria ser entrevistada por um jornalista acaba por dar uma lição de jornalismo ao jornalista.

 

 

 

publicado às 19:22


a injustiça das opiniões

por beatriz j a, em 26.01.10

 

 

 

 

publicado às 08:18

 

 

 

From
June 24, 2009

Ofsted report reveals data on very young children excluded from school

Child excluded from school

(Richard Pohle)

Daniel was excluded from school for four days. His mother fears the social implications

Very young children are being excluded from primary school because of their aggressive and sexual behaviour, an Ofsted report says.

The schools receive inadequate support from local authorities in some cases, or cannot afford the alternative strategies that help troubled young children to cope with school.

Some have repeatedly removed children under the age of 7, for fixed periods or permanently, although the total numbers of exclusions are still low for this age group. Reasons for exclusion included biting, chair-throwing and inappropriate sexual behaviour.

Earlier this month The Times exposed the extent to which children as young as 4 were being excluded, after a survey of local authorities.

 

Isto é o que nos espera, porque andamos a imitar as piores estratégias dos outros países no campo da educação.

Em Inglaterra, onde o desinvestimento na educação começou muito antes do nosso, que aliás imitámos (insultar professores, manter o mínimo de pessoal possível nas escolas de modo a fazer aumentar a violência, empobrecer as pessoas e os programas, facilitar as passagens, desvalorizar o trabalho e o bom comportamento, etc., etc., ) os alunos estão a ser expulsos, com 4 e 7 anos de idade, por comportamentos agressivos ou sexualmente inadequados.

A sociedade explora e manipula as pessoas com o sexo, a pobreza e a violência gratuita; as escolas não têm pessoal para acompanhar os alunos; os professores têm demasiados alunos alunos e um ror de trabalho cansativo e inútil. A consequência é que, como muitos alunos vêm de famílias pobres, com problemas de desemprego, violência, alcoolismo, toxicodependência, negligência, abuxos sexuais e outros, manifestam nos seus comportamentos todos esses problemas. No caso inglês, alguns dos que foram expulsos são filhos de refugiados que, por exemplo, viram milícias matar os pais e outras coisas do género.

É claro que, se as escolas tivessem uma organização pedagógica e apoios especializados estes problemas resolviam-se. Mas não! Hoje é evidente para todos que a educação é para quem tem muito dinheiro. De facto, quanto mais pobre se é menos apoios se tem.

É assim em Inglaterra e é assim cá, por vontade dos compradores de canudos e seus amigos que nos governam, e que imitam os outros, mesmo quando os outros são piores que nós, por causa daquele tique próprio dos provincianos que consiste em pensar que o que se faz lá fora é que é bom.

 

 

 

publicado às 08:35


Tempos Sombrios

por beatriz j a, em 10.04.09

 

 

 

 

do Timesonline de 7 de Abril www.timesonline.co.uk/tol/life_and_style/education/article6054192.ece

(tradução minha)

Censura Estatal Ameaça A Educação

por Alexandra Frean

 

"Os professores avisaram do incremento das tentativas assustadoras de censura estatal à medida que os políticos tentam definir o conteúdo básico dos exames em Inglaterra, ao ponto de quererem indicar quais os poemas individuais que poderão ser incluídos nas Antologias.

O alarme surgiu pela primeira vez no ano passado quando um grupo de MPs (deputados) pressionou a mais importante Comissão de Exames da Grã-Bretanha a remover dum exame um poema da poeta de renome mundial, Carol Ann Duffy, por conter referências a crime de arma branca.

Os deputados tentam agora ter o poder legal de controlar os conteúdos das qualificações.

(...) Delegados da Conferência Anual de Professores e Leitores reunidos em Liverpool disseramm que não cabe aos políticos «armarem-se em Deus» com os currículos da escolas e ditar conteúdos com esse detalhe.

Teresa Dawes, uma professora de inglês, (...) disse: «A ideia de qualquer político determinar que parte da História ou da Ciência as crianças devem aprender ou que livros devem estudar é arrepiante e assustadora - mais um passo para o '1984' de Orwell.

(...) Dawes disse ainda que a pressão dos deputados no ano passado para retirar o poema de Carol Ann Duffy era particularmente preocupante porque mostrava que os políticos não tinham percebido o poema.

Começa assim: "Hoje vou matar alguma coisa. Seja o que for./Estou farto de ser ignorado/ e hoje vou fazer de Deus". Descreve a frustração de um jovem desempregado e infeliz na escola, bem como a sua frustração e desânimo em termos de perspectivas e acaba com ele a ferver numa raiva inarticulada a correr para a rua armado com uma faca.

O poema não é uma glorificação à violência - pelo contrário - é um poema pro-educação e contra a violência - uma crítica social e política que procura compreender as razões dos comportamentos anti-sociais.

Esta nova lei que permite a deputados controlar o conteúdo de exames públicos - disse - mata o juízo profissional e a autonomia pedagógica dos professores. (...)"

 

 

Tempos sombrios por essa Europa que já foi defensora da elevação da Civilização pela Autonomia, Cidadania, Participação.

Tal como cá, também em Inglaterra, políticos espertalhões especialistas em montanhismo social mas ignorantes, gente inculta e não educada, cuja leitura se reduz a revistas e pouco mais, com tendências de ditadorzecos a fazer lembrar a mulher do Ceausesco da Roménia (tristemente executada na véspera de Natal) que dava a si própria títulos de Especialista em Ciências e abria museus para lá se pendurar numa parede qualquer.

A censura na Educação sempre foi prelúdio de ditadura.

 

 

publicado às 16:06


Querer tudo e o seu contrário.

por beatriz j a, em 15.03.09

 

 

 

Um artigo no TimesOnline de hoje mostra bem que a desorientação em que caiu a educação não é exclusivo nacional.  → www.timesonline.co.uk/tol/comment/columnists/guest_contributors/article5909240.ece 

O artigo refere o espírito derrotista e de desorientação que paira na Educação e a necessidade dum reformador forte. Reconhece que a Educação, que devia ser o motor da mobilidade social, está a ter um efeito completamente contrário, isto é, a alargar o fosso entre ricos e pobres. Diz ainda que, quem hoje em dia defende que é possível fazer alguma coisa na educação pública é ingénuo.

O que causa impacto no artigo é o facto de ser mais um pedido de socorro que propriamente um artigo de opinião.

O problema da educação, estou convencida, começa por ser um problema filosófico civilizacional. Permitiu-se, nestes últimos vinte ou trinta anos, que especialistas da economia e finanças e gente das estatísticas dessem opinião sobre um assunto que desconhecem, pela simples razão de serem pessoas ligadas ao dinheiro.

Ainda não há muito tempo (dois meses, mais ou menos) num programa de TV conhecido com quatro ou cinco comentadores residentes, um indivíduo, bastante novo, que não sei quem é, mas pareceu-me ser da área da economia, dizia, como quem diz uma verdade absoluta, referindo-se ao critério adoptado para promover um professor a titular (ocupar cargos), que o critério é excelente, «porque toda a gente sabe que são os melhores de todos os que conseguem ocupar cargos.» Esta declaração, que parece não ter importância é, no entanto, reveladora, duma mentalidade que reina na sociedade. Para toda essa gente, sucesso significa ganhar dinheiro, dê lá por onde der. O próprio primeiro ministro diz, alto e bom som, que o Ronaldo é o seu paradigma de sucesso! Que significa isto? Que o sucesso é ganhar dinheiro e dar nas vistas.

 

Ora, não se pode querer uma coisa e o seu contrário, ao mesmo tempo.

São disjunções exclusivas.

 

Ou queremos uma geração de alunos que busca o sucesso (dinheiro e fama) como máxima prioridade ou temos uma geração de alunos que busca a realização pessoal e profissional no quadro dos valores de cidadania, solidariedade e cooperação cívica.

 

Ou queremos uma geração de alunos consumistas, acríticos e obedientes ou queremos uma geração de pessoas exigentes, consigo e com os outros, críticos e livres, no pensar e no agir.

 

Ou queremos que os alunos aprendam ou queremos que se divirtam.

 

Ou queremos uma geração de alunos uniformizados, perdidos em turmas gigantes,  escolas incaracterísticas com professores que mudam todos os anos, ou queremos alunos com personalidade, gente de cabeça erguida, que se apega à escola onde vive parte do seu tempo e aos professores com quem passa parte do seu tempo.

 

Se queremos professores que colaborem uns com os outros para os alunos não podemos querer pô-los a competir por dinheiro ou cargos e transformá-los em bufos e carrascos uns dos outros.

 

Se não queremos alunos ignorantes e alienados da cultura não podemos menosprezar e deitar para o lixo a formação nas Letras, nas escolas.

 

Se queremos que os professores se apeguem às escolas não podemos obrigá-los a mudar de escola por tudo e por nada.

 

Se queremos professores que invistam na individualidade de cada aluno não podemos dar a cada um 100, 150 ou 200 de cada vez.

 

Se queremos menos violência mas escolas temos de ter mais funcionários nas escolas, etc. etc. etc etc. etc.

A lista é longa de mais para postar aqui.

E preciso decidir o que se quer. Tudo e o seu contrário, não é possível.

 

Se queremos uma política educativa de qualidade não podemos querer que seja orientada por ignorantes...

 

 

 

 

publicado às 16:41

 

 

 

 

O editorial do NYT, sobre a educação, faz um apanhado dos pontos mais relevantes do discurso do presidente Obama sobre a educação. É desesperante! É tudo, mais do mesmo!

www.nytimes.com/2009/03/12/opinion/12thu1.html 

 

1. Vai fazer uma super reforma;

2. Não apresenta uma única ideia sobre a educação propriamente dita: fala, sim, de excelência de resultados (sempre os mesmos chavões ocos), de dinheiro, de avaliar professores (já se sabe que de x em x anos os professores são avaliados por critérios diferentes, ao sabor das reformas dos 'especialistas da educação' e dos governantes reformisto-economistas) e de despedir professores.

3. A reforma não vai mudar nada; quer dizer, não se modifica a lógica da estrutura curricular, do funcionamento das escolas, do apoio às famílias, das aprovações/reprovações: a reforma é, sobretudo, questão de dinheiro para cativar alguns do sistema.

Os professores cujos alunos tenham melhores notas recebem mais dinheiro; os professores de matemática e de ciências terão estatuto (superior) à parte e receberão mais dinheiro. O artigo diz também que o presidente vai pôr a reforma à votação: serão os eleitores a decidir as reformas -  como os 'especialistas da educação' não souberam fazer as reformas ele considera, talvez, que não há ninguém mais abalizado para se pronunciar sobre o assunto.

É claro, não é preciso ser muito esperto para perceber que a 'super reforma' está condenada ao fracasso, antes mesmo de começar.

Estas notícias são uma desilusão desencorajante (porque isto há-de servir para os nossos paradigmas da educação caseiros reforçarem a sua cegueira  e incompetência, agora que têm um exemplo fresquinho vindo do admirável Mundo Novo).

 

A culpa do estado da educação é desta gente tornada estúpida pela ignorância, mas a culpa da desilusão é toda minha. Lembro-me das palavras de Sócrates, no Fédon de Platão, quando explica a Símias e Cebes que o problema da misantropia e da misologia reside nas próprias pessoas que delas sofrem: têm grandes expectativas e ilusões ácerca dos outros e depois, quando os vêem como aquilo que são e sempre foram, homens que erram, que mostram ignorância, etc., etc., desiludem-se com as pessoas e os argumentos.

 

A ideia de aplicar critérios de economia de gestão às escolas e à educação em geral é tão errada! Pôr a competição por dinheiro como fundamento e meta da educação e da sua prática desvirtua completamente o essencial da educação, bem como a profissão de professor! Desvirtua-os no verdadeiro sentido da palavra: despoja-os de toda(s) a(s) virtude(s). Ora, quando se despojam as coisas e os processos das suas virtudes, é inevitável que surjam e se instalem...os vícios.

Mas hoje não vou aí que depois de ler aquilo fiquei desanimada.

 

 

publicado às 09:42


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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