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Citação deste dia

por beatriz j a, em 24.01.17

 

 

 

Saying something obviously untrue, and making your subordinates repeat it with a straight face in their own voice, is a particularly display of power. It’s something that was endemic to totalitarianism.”

 

Só a bondade deve esconder-se de modo absoluto e evitar qualquer publicidade, pois do contrário é destruída...

A essência dos Direitos Humanos é o direito a ter direitos.
 
A função da escola é ensinar às crianças como o mundo é, e não instruí-las na arte de viver.
 

A escola não é de modo algum o mundo, nem deve ser tomada como tal; é antes a instituição que se interpõe entre o mundo e o domínio privado do lar

 

 

 

publicado às 17:46


Aniversário

por beatriz j a, em 14.10.15

 

 

 

TPM: The Philosophers' Magazine's photo.
via TPM:

PHILOSOPHER OF THE DAY - HANNAH ARENDT


Born 14 October 1906 - Died 4 December 1975

 

publicado às 13:44


Hannah Arendt - entrevista

por beatriz j a, em 22.09.15

 

 

Esta entrevista -de 1964- é extraordinária. Embora ela negue ser uma filósofa, toda a entrevista é um exercício filosófico: a  busca do pensamento que correctamente compreende a realidade acompanhado da palavra exacta que a mostra. Tudo com uma honestidade intelectual própria do verdadeiro filósofo, o que quer, acima de tudo, compreender, analisar os problemas até que tudo fique claro. Fascinante ver o pensamento na sua actividade de pensar. Ela fala da Alemanha nazi, da sua experiência pessoal e analisa o que era a realidade de então.

 

 

 

 

publicado às 19:58


Livros

por beatriz j a, em 08.04.15

 

 

 

64. Martin Heidegger à Hannah Arendt

 

                Meßkirch, le 16 mai 50

 

Ô toi, si chère amie! que n'és-tu là -mais em même temps tu es là- comme j'aimerais te faire surgir ici d'un coup de baguette magique, celle de ta parole. Et dire qu'un si vaste océan nos sépare. Le contenu de "La Parole", c'est la manière dont je pense à la parole; ce n'est pas une philosophie que aurait la parole pour object. Mais, tu t'en souviens encore -de la parole nous nous étions entretenus lors d'une promenade au Waldtal. Tu a raison en ce que tu dis de la réconciliation et du ressentiment. Il m'arrive souvent de reéfléchir à ces questions. Dire que tu m'est si proche en toutes ces pensées! Je me prends alors à rêver -t'imaginant désireuse d'habiter en ces lieux, d'arpenter les chemins forestiers ce recroisant, de porter ta part de tout le paisible règne des choses, et d'être là au millieu de la joie extrême. Au lieu de quoi je n'ai 'que' ton portrait- même si ton coeur est présent à mon coeur, comme l'ardent désir et l'espoir que nos grandissions l'un pour l'outre, en allant vers toujours plus de simplicité, au pli de notre relation. L'autre photo est bien différente; mais il faut aussi qu'elle soit tienne.

 Sois, chez toi au loin, toi si chère -revenue, advenante- toi Hannah.

                                                                                                                 Martin

 

Algumas destas cartas, sobretudo as dele, estão cheias duma ansiedade e duma sensação de falta pesadas. 1950, ela está nos EUA e um oceano os separa. Escrevem-se cartas, levam tempo a chegar ao destino, viajam de navio. As pessoas passam meses sem notícias umas das outras, às vezes anos. Deixam de ver-se, não há a comunicação rápida de hoje nem o manancial de fotografias sempre disponíveis na rede. Os oceanos hoje são virtuais, mesmo os materiais. Naqueles tempos há desencontros que não podem remediar-se porque não há meios de comunicação à mão. Não há portáteis. Tudo era mais pesado. Era preciso escolher as palavras e os gestos com cuidado porque poderia não haver oportunidade de emendar a mão, de correcção. O que se dizia tinha mais peso, como os actores que fazem poucos gestos e todos os que fazem ganham um relevo significante. Tudo era mais irremediável, mais lento e mais grave...

 

 

publicado às 21:39


citações

por beatriz j a, em 24.02.10

 

 

Hannah Arendt


Is it of the very essence of the truth to be impotent and of the very essence of power to be deceitful? And what kind of reality does truth possess if it is powerless in the public realm, which more than any other sphere of human life guarantees reality of existence to natal and mortal men--that is, to beings who know they have appeared out of non-being and will, after a short while, again disappear into it?
Truth and Politics

 

tradução

É próprio da essência da verdade ser impotente e é próprio da essência do poder ser mentiroso? E que tipo de realidade possui a verdade se é impotente no domínio publico, o qual, mais do que qualquer outra esfera da vida humana garante a realidade da existência aos homens que nascem e morrem - isto é, aos seres que sabem que apareceram do não-ser e que, passado pouco tempo, voltarão a nele desaparecer?

Verdade e Política


 

publicado às 09:45


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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