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... e deixam predadores à solta. Por cá as imobiliárias também andam completamente à solta na sua actividade de predação.

 

Residentes em Berlim lançam petição para expropriar imobiliárias e travar subida das rendas

“A habitação é um direito e não uma mercadoria” e “Contra a especulação e em defesa da cultura dos bairros”, lia-se em cartazes.

...

“Tem de haver algumas regras, é uma cidade, não é um campo aberto para as pessoas fazerem o que querem”, defendeu Thomas McGath, representante de um dos grupos que apoia a campanha. “Não é algo que possa ser completamente determinado pelo mercado”.

 

 

publicado às 05:46


Isto é verdade

por beatriz j a, em 20.01.19

 

No que respeita à educação, digo mais: eu sou contra esta mania de cada governo fazer uma reforma e dar cabo de tudo o que havia mas quando esta equipa se for e vier outra de outro governo com outra ideologia espero que rasguem esta reforma de alto abaixo que istto não se conserta com acertos. É como a reforma da Lurdes Rodrigues com as duas carreiras de professores. Aquilo não tinha acerto e mesmo tendo sido rasgada, a coisa era tão cancerígena que ainda agora a estamos a pagar. Esta equipa foi ao ponto de mudar a formação dos professores considerando que um professor que faça formação em inclusão ou cidadania, sobretudo se for coordenador ou da direcção (os que têm cheques em branco da tutela) é igual a fazer formação na sua área de especialidade.

 

O setor da habitação oferece um outro exemplo eloquente de como a resolução dos desequilíbrios causados pelo abandono de vários domínios da política social não se consegue fazer com políticas de pequenos acertos. Sobre este tema crucial, o Observatório sobre Crises e Alternativas promove, no próximo dia 22, em Lisboa, na Fundação Calouste Gulbenkian, um oportuno debate 1 .

O hiato entre os rendimentos das pessoas e os preços de aquisição, ou de rendas das casas, é um obstáculo que se agudiza a cada dia que passa. Ele agrava os problemas da mobilidade nas áreas metropolitanas, expulsa os pobres que ainda restavam no centro das grandes cidades e as classes médias para as periferias, limita as aspirações dos jovens em vários planos. Tornaram-se insuportáveis, para milhares de famílias, os custos da habitação de um estudante nas principais cidades do país, quando é imperioso muitos mais jovens acederem ao Ensino Superior.

As políticas de incentivos e isenções fiscais para os proprietários, recentemente anunciadas para estimular o mercado de arrendamento, não resolvem o problema. A manutenção de todos os outros incentivos de atração do capital financeiro estrangeiro para o imobiliário através de programas como o Regime de Autorização de Residência para Atividade de Investimento (vistos dourados), só acentua a crise habitacional. Na habitação o Governo tem uma escolha crucial a fazer: promover um mercado imobiliário internacional especulativo ou optar por uma política de provisão de habitação para os habitantes das grandes cidades, ao mesmo tempo que trata de outros problemas do setor, associados ao reordenamento do território.

Manuel Carvalho da Silva

 

publicado às 12:32


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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