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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Espero que a Europa ajude os gregos. Devemos-lhes muito: a civilização ocidental, a filosofia, a racionalidade, o espírito científico e as ciências, o teatro, o culto do desporto, os jogos olímpicos, a arquitectura, as artes, a democracia, a história e um padrão de cultura universal baseado no humanismo e na liberdade. Eles a nós não devem quase nada: uns milhões de euros.
Rafael - pormenor da Escola de Atenas
Neste pormenor da Escola de Atenas de Rafael vê-se Euclides numa demonstração de geometria e em pé Ptolomeu, de costas, e Zoroastro, de frente, seguram, cada um, um globo terrestre.
Para quem estudou e lê com frequência os gregos antigos é difícil aceitar a imagem duma Grécia ignorante e à beira da indigência. Os gregos são sempre aqueles grandes vultos de outrora que deram a civilização ao mundo ocidental e que ficaram -alguns deles- imortalizados no fresco de Rafael.
É certo que quem conhece Portugal a partir do estudo da expansão portuguesa terá uma visão dos portugueses parecida à do Michener que escreve num dos seus livros que os portugueses são o povo mais valente do mundo e terá dificuldade em pensar-nos como um povo de gente medrosa que se deixa governar por pessoas sempre enfiadas em grandes processos de corrupção e casos de pedofilia, etc. É triste.
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