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O problema da AR são dois

por beatriz j a, em 14.04.17

 

 

O primeiro é que está cheio de políticos, o segundo é que é um lugar machista.

Portugal maltrata as grávidas. Estou chocado

Sinceramente, não entendo este país. O problema mais grave de Portugal, o desafio mais difícil para o futuro é a dramaticamente baixa taxa de natalidade, que levará a população portuguesa a reduzir-se vários milhões nas próximas décadas. A consequência será transformarmo-nos num país de velhos, com uma Segurança Social insustentável e incapaz de pagar reformas, sem jovens em número suficiente para tratar dos velhos e para o setor laboral, exceto se recebermos muitas centenas de milhares de imigrantes, para irem progressivamente substituindo o povo português, em rápido declínio e extinção.

 

Mesmo perante este péssimo panorama, as grávidas portuguesas, que deviam ser extraordinariamente acarinhadas, privilegiadas e bem tratadas, continuam a ser vergonhosamente despedidas e prejudicadas. E as instituições oficiais, sim, porque esta senhora a elas recorreu, continuam inoperantes e ineficazes. Os meandros das leis permitem uma excessiva liberalidade na sua aplicação...

 

Desafio a AR a aprovar uma legislação que proíba completamente o despedimento de qualquer grávida, em qualquer circunstância, exceto no caso de falência da empresa, desde o momento em que se conhece a gravidez até três anos depois do parto.

Se algum empregador violar essa nova legislação, os responsáveis do despedimento devem ser objeto de um processo sumaríssimo e condenados em pesadíssimas multas e, eventualmente, mesmo prisão, para algum reincidente.

 

 

publicado às 06:00

 

 

Meses a trabalhar em cave valeram a farmacêutica 50 mil euros por “danos morais”

 

Isto faz-se, este crime de bullying, quero dizer, porque quem o faz sabe da sua quase certa impunidade. Felizmente, não neste caso; no entanto, este caso é extremo...

 

 

publicado às 07:00


gravidez é igual a absentismo?

por beatriz j a, em 06.01.10

 

Sócrates chumba prémios a grávidas da TAP

..o gabinete do primeiro-ministro (PM) acabou por concordar com a posição da transportadora, apesar da mesma contrariar também acórdãos de Bruxelas que estipulam que "excluir os períodos de protecção da mãe dos períodos de trabalho,(...) constituiria uma discriminação do trabalhador do sexo feminino." Esta é uma opinião idêntica à da CITE, constituída por representantes governamentais e parceiros sociais e que funciona sob a tutela do Ministério do Trabalho.

"O Primeiro-Ministro concorda" (com) o argumento dado pela TAP para não pagar os prémios. Isto porque o Acordo de Empresa estipula que estão excluídos de eventuais prémios empregados que, "no ano em referência (...), tenham tido absentismo e/ou suspensão do contrato com duração (acumulada) igual ou superior a cinco meses.

 

Isto é o primeiro ministro que temos. Fala, para inglês ver, no drama das mulheres portuguesas terem poucos filhos e mostra-se precupadíssimo em garantir os direitos das grávidas e a proteção da família mas depois compara as ausências por  gravidez ao absentismo e manda tomar medidas que as discriminam.

 

 

 

publicado às 19:58


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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