Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
A questão não é as pessoas porem o seu dinheiro, se legítimo, em outros países, a questão é fazerem-no sem pagar os impostos devidos e com a conivência das autoridades que deviam vigiar e acautelar estas questões. Se foi tudo feito de modo ilegal, venham de lá os nomes dos judas e seus comparsas que o pior problema do país a seguir à incompetência (ou talvez antes) é a corrupção.
Os ricos querem ser taxados, querem dar o seu contributo nesta hora difícil, de acordo com a sua riqueza. Então porque é que há tanta fuga ao fisco...?
The Way Back é um filme acerca da força da vontade, da motivação, da solidariedade e até da bondade de que os homens são capazes. É a história, verídica, de um grupo de seis homens que se juntam para fugir de um Gulag na Sibéria onde foram aprisionados, sem motivo, como era costume de Estaline, após a invasão da Polónia na Segunda Grande Guerra. Entre eles há russos, polacos, um americano e, mais tarde, junta-se-lhes uma rapariga polaca que tinha conseguido fugir de um orfanato russo para onde tinha sido mandada depois da família ter sido assassinada. Um é engenheiro, outro contabilista, outro professor, outro ladrão...
Atravessam a Sibéria, a Mongólia, o deserto de Gobi, o Tibete e os Himalaias até chegarem à Índia. Sempre a pé. Dos seis que partiram, mais a rapariga, chegam quatro. É um filme que nos mostra o pior de que o Homem é capaz -os Gulags- e o melhor, também: a viagem da fuga é uma viagem de esperança na Humanidade. Apesar das extremas dificuldades por que passam nunca perdem o sentido do que é ser-se humano e moral.
karl soderlund
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.