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publicado às 18:24

 

 

FMI avisa: fatura com descongelamento de carreiras pode estragar as contas

O Fundo Monetário alerta para a pressão na despesa com o descongelamento das progressões na Função Pública e sugere cortes no número de professores

 

Cortar professores e não há bolha imobiliária... LOL  o preço das casinhas em Portugal está muito em conta... LOL   alguém com cargo importante no eurogrupo teve uma reunião produtiva com o fundo mafioso monetário internacional? O fim da picada da UE era esta fulana vir a ser a próxima presidente da comissão.

 

publicado às 06:09


Coisas boas

por beatriz j a, em 28.08.17

 

Portugal pagou mais de 60% do empréstimo do FMI

Em Agosto, o Estado fez mais um reembolso ao Fundo Monetário Internacional, tendo já pago antecipadamente 63% do empréstimo feito por esta entidade.

 

publicado às 14:26


Lá vamos nós pagar mais juros ao FMI

por beatriz j a, em 23.09.16

 

Governo reloca €2,6 mil milhões do reembolso ao FMI para a Caixa

 

Quantos despedimentos vai isso valer?

 

 

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publicado às 03:53

 

 

IMF admits disastrous love affair with the euro and apologises for the immolation of Greece

 

Aliás, alguns são portugueses... a cambada de idiotas ignorantes que mandam nos sistemas de alto a baixo é de deixar qualquer um deprimido. Hoje em dia, a única maneira de não entrarmos em depressão apática por dessensibilização a excesso de pancada é zangarmo-nos. Zangarmo-nos forte e feio. A quantidade de pessoas que conheço que gastam o dinheiro em psiquiatras por não aguentarem tanta gente idiota a mandar e calarem tudo são às dezenas. 

 

 

publicado às 17:00

 

 

 

Esta abordagem, explica o relatório, tem na base o facto de a Comissão Europeia ter metas do défice em percentagem do PIB, quando o FMI costuma utilizar metas nominais. Ao indexar o défice ao PIB, há uma espécie pescadinha de rabo na boca. Como o PIB  diminui, o défice em função do PIB aumenta, e são necessárias mais medidas de consolidação, “exacerbando a contração”. “Esta abordagem é auto-destrutiva, tal como é caso de um cão a perseguir a própria cauda”, refere o relatório.

 Em contrapartida, no caso da Irlanda, não houve revisões das metas do défice e permitiu-se que os estabilizadores funcionsassem em pleno, “contribuindo para a correcção orçamental e uma recuperação mais cedo”.

A própria composição do ajustamento orçamental – baseado sobretudo em aumentos de impostos e não em cortes de despesa – é alvo de críticas. “Nesta perspectiva, a implementação dos programas foi, em alguns casos, prejudicial ao crescimento e, como corolário, inimiga da sustentabilidade da dívida”.

 

 

publicado às 21:07


Ou se calhar não foi um erro...

por beatriz j a, em 28.07.16

 

 

FMI fez projeções erradas para Portugal e Grécia no resgate

 

 

publicado às 19:12


Pois claro, então, qualquer parvo vê isto

por beatriz j a, em 19.07.16

 

 

FMI avisa: Há problemas nos bancos portugueses que são um risco global

 

O grande problema financeiro global não é a China, a Alemanha, os EUA, a Inglaterra ou outro país gigante e poderoso financeiramente... qualquer parvo vê que o grande problema financeiro do mundo é Portugal, o rectângulozinho com 10 milhões de pessoas...

Esta fulana deve ser prima do pombinha e do Passos Coelho e do Juncker e desses todos que por terem dinheiro, tachos e poder pensam que são ungido divinos e que somos todos estúpidos...

publicado às 21:31

 

Christine Lagarde, claro.

Too-grand-to-pay-taxes-Too-arrogant-to-care-democracy- vale a pena ler este texto porque é de 2012 quando o UK começava a falar de um referendo para sair da UE e por ele se compreende como o sentimento anti-elites-egocêntricas de enormes vaidades não democráticas vinha a crescer há muito. E com boas razões. 

 

O comportamento arrogante, incongruente (não paga impostos e pede mão de ferro para os outros países por serem uns calões que querem ganhar sem pagar impostos), incompetente (falha as estratégias, falha os objectivos que se propõem) e com falta de visão da chefe do FMI é o exemplo do que são as elites que nos governam e, daí, o estado em que estão os negócios do mundo ocidental. O que lá estava antes dela, o DSK então... era o que se sabe... 

 

Pede-se para Portugal sanções e mão pesada por não cumprirmos metas mas, quando vamos ver quem são os que andaram a governar o nosso país reparamos que são exactamente os que foram promovidos por esta pseudo-elite: Guterres, Barroso, Constâncio, Gaspar... digo pseudo-elite porque uma elite, a meu ver, é um conjunto de pessoas educadas, que lêem, que pensam, que conhecem a História e as ideias, que percebem o percurso de cada povo e não se reduzem a fazer contas de merceeiro de deve e haver de tostões enquanto deixam fugir os grandes ladrões e a passear-se pelo mundo em grande fausto.

 

Estas pseudo-elites são também do tempo dos 'seniors citizens' do Reino Unido e têm a mesma mentalidade: estão habituados a ser tratados com reverência como os ministros de antigamente quando os povos não eram educados e os viam como grandes dignatários. Pois, só que a educação generalizada que funcionou na Europa após a Segunda Guerra produziu muita gente com outra cabeça que vê estas pessoas pelo que são: fogo-fátuo, pavões numa feira de vaidades, auto-centrados, ébrios (alguns, literalmente, como se sabe) de poder.

 

Mas sempre foi assim... só quem não conhece a História é que não sabe que os sofistas são um simulacro e que foram eles quem matou Sócrates ( o filósofo, não o outro simulador).

 

 

(e vale a pena ler os comentários daquela notícia)

 

 

publicado às 20:54

 

 

 

FMI quer menos professores e reforma na Segurança Social

 

Os professores, claro... os bombos da festa. Quando as escolas públicas estiverem destruídas vamos pagar os colégios privados e baixar o desemprego exportando mão de obra barata...

O FMI aplicou aqui um programa tão mau que até os próprios reconhecem que foi de uma enorme incompetência mas... querem mais do mesmo... isto no mínimo é estranho...

 

 

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publicado às 15:25


FMI e a Grécia

por beatriz j a, em 03.04.16

 

 

Wikileaks: FMI apanhado a planear nova bancarrota na Grécia

Ok? And the Germans raise the issue of the management... and basically we at that time say "Look, you Mrs. Merkel you face a question, you have to think about what is more costly: to go ahead without the IMF, would the Bundestag say 'The IMF is not on board'? or to pick the debt relief that we think that Greece needs in order to keep us on board?" Right? That is really the issue.

 

O que preocupa e assusta, acima de tudo, é a confirmação de que o futuro de todo um povo ou vários povos está nas mãos de uma única pessoa (e seus conselheiros pessoais) como se a UE fosse uma monarquia absoluta e a Merkele fosse a sua monarca. Sim, ver o raciocínio dos 'especialistas' do FMI é chocante na medida em que falam de levar a Grécia ao incumprimento como argumento para convencer a 'monarca' e isso mostra a falta de consciência dessa gente acerca do impacto que as suas maquinações têm na vida das pessoas cujos destinos congeminam. Como se não estivessem a falar de pessoas reais com vidas reais que serão completamente destruídas mas apenas de personagens de um filme. Essa abstração da realidade, num político, num governante ou num técnico definidor de políticas é infantil, perigosa e chocante. 

 

 

publicado às 08:09


Bem, bem...

por beatriz j a, em 02.04.16

 

 

FMI pede a Centeno para adiar devolução de rendimentos

 

Porque é que a Lagarde não começa a pagar impostos em vez de querer atirar outros para a pobreza endémica? 

 

 

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publicado às 09:35


FMI

por beatriz j a, em 10.02.16

 

 

THE ARTICLES OF AGREEMENT THAT SHOULD BOIL EVERYONE’S BLOOD

 

Section 3. Immunity from judicial process

The Fund, its property and its assets, wherever located and by whomsoever held, shall enjoy immunity from every form of judicial process except to the extent that it expressly waives its immunity for the purpose of any proceedings or by the terms of any contract.

 

Section 4. Immunity from other action

Property and assets of the Fund, wherever located and by whomsoever held, shall be immune from search, requisition, confiscation, expropriation, or any other form of seizure by executive or legislative action.

 

Section 5. Immunity of archives

The archives of the Fund shall be inviolable.

 

The consequence of all these immunities and privileges is fairly obvious and simple, i.e. the Fund is beyond public accountability.

Why not?

The International Monetary Fund is a private corporation that is ultimately funded with taxpayers’ money through our representative governments.

 

An IMF debt is a mere paper of authority to print paper currency that has its indicated loaned amount recorded in IMF’s computers and ledgers. Up until this point there’s no actual wealth being lent, nor borrowed, or created.

When the 1 km bridge is completed and the borrower begins paying for the IMF debt with usurious interests, of course, that’s when real wealth is transferred from the sweat of the brows of the people to the Fund, again, in exchange for the IMF’s authority to print currency, a fancy paper with some logo and watermark on it, usually made holy with handshakes and selfies.

Since this is the true nature of the whole charade, for what do we need Fiat IMF for?

 

 

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publicado às 04:08


Agora é que diz...?

por beatriz j a, em 15.07.15

 

 

FMI quer corte na dívida grega e ameaça saltar fora do resgate

É o primeiro grande embate entre credores. FMI exige alívio de dívida que "se tornou insustentável". 

 

 

publicado às 06:22

 

 

FMI considera que ainda há professores a mais em Portugal

 

Pois claro que há... até porque, tendo o nosso primeiro ministro mandado os jovens embora, é certo que eles hão-de ter filhos mas é lá fora, em outros países e, é lá que vão estudar, não cá, onde já não pertencem.

 

O país também “melhorou significativamente” nos resultados que os seus alunos de 15 anos têm obtido no Programa Internacional de Avaliação dos Alunos (PISA, na sigla em inglês) promovido pela OCDE, “mas estes continuam ainda abaixo da média a matemática e ciências”, acrescenta-se. [okay... portanto, estamos ainda abaixo da média europeia, logo... corte-se o investimento na educação para... não sei, ainda aumentarmos o fosso...? Grande coerência...]

 

Antes frisava-se que o número de alunos por aula no 1.º ciclo está “muito abaixo da média europeia” e que o número de alunos por professor no secundário é também menor. [a aldrabice do costume de termos poucos alunos por turma (a não ser que estejam a contar com o ensino particular para fazer estas médias, mais todo o pessoal da divindade IAVE)... mas mesmo que fosse verdade, pois se ainda estamos atrasados em relação a outros países, termos menos alunos por turma certamente é uma oportunidade de galgar esse fosso, não? ]

 

Neste seu último relatório o FMI reconhece que os cortes na saúde e educação tiveram pouco impacto na redução da despesa uma vez que “foram totalmente compensados pelo aumento da despesa da segurança social” entre 2010 e 2013.  [Esta é a verdadeira questão: reduza-se a despesa despedindo professores, porque é mais fácil que despedir pilotos, militares ou outros trabalhadores que tenham outro poder de ripostar ou até de poupar dinheiro nos ministérios cortando nos ajustes directos, nos consultores e firmas de advogados a quem se paga biliões, etc...]

 

Eu percebo pouco de economia e finanças mas é evidente que os tipos do FMI também não percebem nada. E aliás não são só eles mas a grande massa de dirigentes das estruturas europeias porque a unica coisa que sabem dizer, é, 'despedir, despedir, despedir'. Ó diabo! Isso também eu sei fazer, resolver os problemas a despedir pessoas, a destruir a economia, a lançar tudo no desemprego, a expulsar os jovens para outros países... O que esperava é que gente que tem um curso (espero...) e é especialista em enonomia e finanças tivessem alternativas mais inteligentes e, sobretudo, não suicídas... até eu, que percebo pouco do assunto sou capaz de pensar uma ou duas alternativas, de modo que a minha questão é: porque é que estamos a pagar a indivíduos tão ignorantes e incompetentes no seu trabalho? É que os dirigentes portugueses, nem são políticos, nem especialistas de coisa alguma. Ah, okay, já nos abastecemos no mercado onde os bancos se abastecem a 0.1% e nós a 4%... pois, à custa de termos regredido em todos os indíces de desenvolvimento estarmos com 50 anos de atraso relativamente aos outros países europeus, não termos jovens a trabalhar cá dentro e termos o futuro enquanto país em risco. Epah, isso também eu sei fazer!

 

 

publicado às 05:22


FMI = Fomento da Miséria Internacional

por beatriz j a, em 08.05.15

 

 

FMI quer mais cortes nos salários e pensões em Portugal

 

Estes cristalizados deste Fundo de Miseráveis Incompetentes ganham dezenas de milhares de euros todos os meses para dizerem sempre o mesmo: empobreçam, empobreçam, empobreçam. Que raio de incapazes são estes que não têm uma única solução positiva para os países e sociedades e que se limitam a agir como usuários e a despejar a cassete do empobrecimento. Fazem lembrar os comunas soviéticos do século XX que só sabiam dizer, 'é preciso arrasar os capitalistas e latifúndiários' e não saiam dali... colectividades de ignorantes incompetentes, era o que eram.

As pessoas e instituições que se ocupam dos problemas durante muito tempo de modo incontestado ficam tão cheias com o seu poder que se tornam cegas a qualquer solução alternativa e convencem-se que, se elas não vêem alternativas deve ser porque não existem. E isso, é a definição de um 'in-competente', 'in-capaz', 'im-potente'. 

 

 

publicado às 12:26


Coisas de ratos...

por beatriz j a, em 20.02.15

 

 

 

Ex-diretor do FMI Rodrigo Rato exige 380 euros a costureira que lhe perdeu almofadas

 

O FMI e os governos em geral estão cheios de gente de grande categoria.

 

 

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publicado às 06:30

 

 

 

 

salario-minimo-eleicoes-e-labour-slack-como-o-fmi-observa-portugal

 

Eleições não ajudam nada
Para os homens do FMI, as eleições legislativas marcadas para este ano não vão ajudar nada a acelerar as reformas. "Como já se viu nos últimos seis meses [o relatório foi fechado em dezembro], o período pré-eleitoral não irá conduzir a iniciativas reformistas relevantes, esperando-se uma maior tentação para políticas populistas", lê-se no documento.


Isto é demais! Que arrogância! Mas então o que sugerem? Que se feche a democracia e adira à ditadura para acabar com as eleições e agradar às teoriazinhas dos economistas do FMI?

 

 

publicado às 18:54

 

 

Na Grécia, FMI e UE querem semana de trabalho de 6 dias

.

 

A "troika" sugeriu ao Governo de Atenas a flexibilização das relações laborais através de diversas medidas, onde se inclui o aumento da semana de trabalho de cinco para seis dias.

A informação está inserida numa mensagem de correio eletrónico enviado por representantes da "troika" - Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional - aos ministérios gregos das Finanças e do Trabalho, e que foi hoje divulgado pelo diário económico "Imerisia".

A autenticidade do e-mail e do seu conteúdo foi confirmada à agência noticiosa Efe por uma fonte do ministério das Finanças, que não revelou mais detalhes.

Entre as propostas mais polémicas incluiu-se o aumento da semana laboral para seis dias e a redução para 11 horas do descanso mínimo entre turnos de trabalho, para além da eliminação das restrições às trocas dos turnos da manhã e de tarde, de acordo com as necessidades do empregador, precisa o diário "Imerisia".

A "troika" exige ainda a redução para metade da indemnização por despedimento e do prazo de que dispõe o empresário para notificar a rescisão do contrato.

Pretende ainda que seja diminuída a contribuição das empresas para o Fundo de Segurança Social, apesar da crescente diminuição das receitas do Estado neste setor.

 

"Não são propostas novas, a 'troika' leva sempre algum tempo a formulá-las. Mas de momento são apenas propostas, não significa que sejam aceites pelo Governo grego", disse à Efe uma fonte ministerial.

Os inspetores dos credores internacionais encontram-se em Atenas desde a semana passada, e na sexta-feira são separados os chefes da missão para negociar com o executivo de coligação de Antonis Samaras o novo plano de cortes orçamentais.

A aprovação das novas medidas, que estão a ser discutidas pelo Governo, é considerada decisiva para a concessão de uma nova fatia de 31 mil milhões de euros, provenientes do segundo memorando de entendimento negociado com Atenas em fevereiro passado.

 

 

A estratégia dos países do Norte é a proletarização escravizante dos países do Sul e quanto mais vulnerável o país com mais força a pata calca. Os tiranos surgem nas democracias fragilizadas por excesso de poder e corrupção.

 

 

publicado às 04:54


O Nexum

por beatriz j a, em 18.03.14

 

 

 

Em 494 AEC o povo romano fez um dos mais imaginativos protestos da plebe contra as elites governantes jamais vistos. Uma longa coluna de famílias saiu da cidade em direcção ao Aventino, no que parecia uma evacuação total. Chegando lá, sentaram-se e assim permaneceram, sem violência mas sem se demoverem. Eram os pobres e destituídos que assim protestavam e recusavam o nexum.

 

 O que era o nexum?

 

Os pobres estavam sobrecarregados com dívidas e fartos do tratamento arbitrário dado pelas autoridades. Procuravam reparação, justiça. Muitos tinham chegado ao ponto de terem como única possessão para pagar as dívidas, eles próprios: o seu trabalho e o seu corpo. Era assim que eram obrigados a entrar num sistema de escravatura de dívida, conhecida por nexum. Na presença de cinco testemunhas o prestamista pesava o dinheiro ou cobre a emprestar e dizia, 'Por tal soma de dinheiro és agora meu nexus, meu escravo'. Embora não perdesse os direitos cívicos, perdia a liberdade. O prestamista dramatizava o acordo acorrentando-o.

 

As pessoas aceitavam este 'arranjo' e só não concordavam com a brutalidade com que estes escravos eram tratados porque o credor-senhor tinha direito até a condenar o devedor à morte. Lívio conta a história de um homem velho que apareceu um dia no Forum, pálido, emaciado, andrajoso e desgrenhado, uma figura digna de piedade. Juntou-se uma multidão a ouvir a sua história: tinha sido um soldado de Roma, tinha comandado uma companhia e tinha servido o país com distinção. Como tinha chegado àquele estado? Ele contou:

 

Enquanto estava de serviço na guerra as minhas colheitas foram arruínadas por ataques de inimigos que queimaram toda a quinta. Tudo o que tinha, incluindo o gado. Nestas condições exigiram-me o pagamento de impostos. O resultado foi que que fiquei coberto de dívidas. Os juros do dinheiro emprestado aumentavam a dívida de modo que acabei por perder a terra que já tinha sido do meu pai e do meu avô antes dele. A ruína espalhou-se como uma infecção a tudo o que tinha. Finalmente, até o meu corpo foi tomado pelo meu credor e reduzido à escravatura - acabei na câmara da tortura...
 

A reforma desta lei só chegou em 326, por causa de um grande escândalo com um jovem de quem o credor quis abusar sexualmente.

 

(in The Rise of Rome: The Making of the World's Greatest Empire by Anthony Everitt adaptado de Delancey.com)

 

  Agora, o que quero dizer é que Portugal é o Nexus da Alemanha e da Troika. Amanhã o primeiro ministro vai ter com o nosso senhor-credor que já fez saber que Portugal não tem autorização para pagar a dívida nos seus termos. Terá que tudo perder, como o soldado romano e depois, terá que a pagar com Nexus, isto é, entregando-se para escravidão, ao seu senhor.

 

O relatório da OCDE (aqui) acusa Portugal de ser pouco generoso com os seus pobres, de não apoiar os jovens, de reservar os rendimentos para as famílias que mais têm e diz ainda que estas políticas de austeridade pagam-se muito mais tarde... coisa que bem já adivinhamos quando daqui a uma década não houver ninguém em Portugal para produzir e contribuir, nenhuma riqueza gerada porque 'a ruína se espalhou como uma infecção...'

 

No entanto, amanhã, lá vai o PPP ao beija-mão à imperatriz, declarar o nosso nexus à dívida a que os governos do Sócrates e outros nos acorrentaram e que estes não sabem negociar como homens livres.

 

 

publicado às 13:53


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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