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Coisas muito assustadoras III

por beatriz j a, em 26.07.19

 

Esta geração de políticos duvidosos que exigem, para si mesmos, privilégios de impunidade. Enquanto esta geração de políticos não desaparecer o amiguismo e a incompetência têm terreno fértil para se desenvolver por todo o lado, porque o que os chefes fazem e permitem fazer, institucionaliza-se como referência.

 

”Não me peçam para alinhar em nenhum linchamento de pessoas como Vítor Constâncio”

... recusa a crucificação de pessoas que tiveram responsabilidades na banca no período de crise financeira.

 

publicado às 11:28

 

 

 Porque tira o sentido à música rock e dá uma ideia errada do que são os poderes políticos. Ali estão governantes do PSD e do PS com responsabilidades grandes no estado de pobreza de grande parte deste país onde cada vez maior é o fosso entre pobre e ricos, pessoas que andam há dezenas de anos no poder, armados aqui em, 'somos todos porreiros, pá', quando não são.

Ao mesmo tempo esvaziam de sentido a música rock que sempre foi, e é, uma música contra-poder, uma música de crítica e de oposição ao establishment de que os políticos aqui na fotografia são representantes assumidos. Isto é que é populismo: autoridades do Estado e das autarquias que ajem com frequência contra os interesses da maioria do povo a favor de uns poucos, a fingirem que são 'um com o povo'.

É uma hipocrisia da parte deles porque estão a fazer política eleitoralista encapotada, fingindo que estão ali apenas enquanto fãs. Fazem-me lembrar o Salazar quando dizia, 'porquê haver partidos políticos? Somos todos portugueses, todos queremos o bem do País, estamos todos do mesmo lado'.

Por outro lado, que os próprios elementos da banda e a viúva do Zé Pedro tenham aceite isto, é uma desvirtuação da própria banda cujas músicas e letras são de crítica dos poderes que nos  oprimem, nos roubam, nos enganam, nos destróem com a sua incompetência, uns, malícia, outros.

Dos políticos não esperamos muito sentido de vergonha, já da banda esperava e foi uma grande desilusão.

Deixo ali mais abaixo uma letra de uma música dos Xutos. Ora vejam lá se isto se coaduna com estas figurinhas de somos todos porreiros, pá? 

 

 

 

Anda tudo do avesso
Nesta rua que atravesso
Dão milhões a quem os tem
Aos outros um “passou bem”

 

Não consigo perceber
Quem é que nos quer tramar
Enganar, despedir
Ainda se ficam a rir

 

Eu quero acreditar
Que esta merd@ vai mudar
E espero vir a ter uma vida bem melhor
Mas se eu nada fizer
Isto nunca vai mudar
Conseguir encontrar mais força para lutar

 

Mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

 

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a comer

 

É difícil ser honesto
É difícil de engolir
Quem não tem nada vai preso
Quem tem muito fica a rir

Ainda espero ver alguém
Assumir que já andou
A roubar, enganar
O povo que acreditou

Conseguir encontrar mais força para lutar
Conseguir encontrar mais força para lutar
Mais força para lutar
Mais força para lutar

 

Senhor engenheiro
Dê-me um pouco de atenção
Há dez anos que estou preso
Há trinta que sou ladrão
Não tenho eira nem beira
Mas ainda consigo ver
Quem anda na roubalheira
E quem me anda a f@der

 

publicado às 15:36


Isto é só rir

por beatriz j a, em 16.02.16

 

 

 

Qualquer dia passo de anormal que está dezenas de anos sem ir ao médico a hipocondríaca que não sai do hospital... ele é vacinas de alergias e bactérias e o diabo a nove... seja como for, vinha agora mesmo a ouvir na rádio que o Guterres vai candidatar-se a Secretário Geral da ONU e que já tinha o apoio do Ferro Rodrigues LLOOLL o Ferro Rodrigues... é que o apoio dele é capital para a eleição do Guterres visto ele ser mundialmente conhecido...

 

 

publicado às 19:29

 

 

(do blog Arlindovsky)

 

Ex.mo Senhor Líder parlamentar do Partido Socialista,

Escrevo-lhe para lhe manifestar a profunda repulsa que as suas declarações infelizes e precipitadas me causaram (e a diversas pessoas ligadas ao ensino) ao falar da “lógica do professor primário” (como coisa que se entende que considera seja pouco inteligente e até estúpida).

As declarações, ainda mais infelizes e alucinantes, de Sua Excelência o Senhor Presidente da República não justificam que, para criticar declarações erróneas e delirantes de um professor universitário reformado (que encerram nas palavras, mau espírito e limitações de expressão), ofenda os professores de outros níveis de ensino.

Começo por lhe recordar que a designação oficial hoje já não é professor primário mas professor do ensino básico. Até há uma piada comum em que se diz que só mesmo governantes que pouco prezam a educação chamariam oficialmente ao ensino fundamental, básico (que pode querer dizer pouco inteligente) e ao nível seguinte, secundário (que pode querer dizer pouco importante).

A polissemia das palavras é um processo fascinante mas as suas, nas declarações citadas, tem pouca diversidade de entendimentos possíveis e são, tão só, pouco eficazes politicamente e desrespeitosas, ao associar a um grupo profissional inteiro uma lógica que se percebe tenta degradar.

No passado, os professores primários eram respeitados e estimados. E a sua lógica de sacrifício e esforço não era vista como coisa errada e a merecer ser tratada como coisa de palermas.

Oriundo de uma família que, desde 1906, tem gerações seguidas destes profissionais (alguns deles condecorados pelo Estado português e por Presidentes da República, mais interessantes que o presente, pelo seu serviço abnegado e esforçado), entendi as suas declarações como sendo uma crítica ao Presidente da República, imputando a esse professor universitário, tendo em vista degradar as suas palavras, uma “lógica de professor primário” que seria uma coisa má, fraca e até pouco inteligente.

Ora isto é ofensivo, mostra desconhecimento e desprezo por uma profissão essencial e mesmo que possa vir dizer que foi lapsus linguae evidencia que no espírito dos dirigentes do PS continua a existir a lógica dos “professorzecos” que um ilustre dirigente do Ministério da Educação popularizou.

Para agredir verbalmente um do ensino superior chama-se-lhe professor primário. Muito básico como jogo político…..

Falta de respeito, falta de conhecimento, falta de senso político. E não era tão simples, já que queria criticar, dizer de forma eficaz que o que o Senhor Presidente disse foram frases ilógicas na boca de um professor universitário de finanças que, às vezes, nem parece ser? Amachucava quem queria e não dava um sinal político subtil, mas profundo, por vir da alma íntima, de que o PS continua a não entender nada das asneiras que andou a fazer em matéria de educação nos tempos da legislatura última em que governou.

Este professorzeco do ensino básico, na lógica dos professores primários que foram seus antepassados, que se sentiriam perante esse despropósito, espera que corrija a mão e peça desculpa, num ato de contrição sério em que, além destes jogos florais e do “chamar nomes” nos apresente ideias que tem faltado para resolver, por exemplo, os problemas reais da educação.

Com os melhores cumprimentos,

Luís Sottomaior Braga (professor do ensino básico – grupo de recrutamento 200)

 

 

publicado às 14:56


Isto mete nojo!

por beatriz j a, em 09.10.09

 

 

 
Caso Casa Pia
Ferro Rodrigues perde recurso contra casapiano
Ferro Rodrigues perdeu, no Tribunal da Relação de Lisboa, o recurso em que contestava o arquivamento da queixa-crime contra o aluno da Casa Pia que o acusou de participar em orgias e de fazer parte de uma lista de clientes de Carlos Silvino, avança a edição do SOL desta sexta-feira.

O antigo líder socialista pretendia que o jovem – referido no processo Casa Pia como o braço-direito de Silvino – fosse julgado por difamação. Por acórdão de 24 de Setembro, a Relação de Lisboa decidiu arquivar a queixa.

 

Depois de o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa (TIC) ter decidido não pronunciar o menor e de o Ministério Público ter arquivado o inquérito por eventual crime de falsidade de declaração, Ferro Rodrigues avançou com uma acusação particular.

O TIC, porém, considerou que o antigo casapiano não tinha mentido, pelo que não foi pronunciado. Agora, a Relação vem confirmar essa decisão, deixando Ferro Rodrigues sem possibilidade de novo recurso.

 

Outra vez! Quantas vezes é que estes tipos acusados de coisas infâmes (o Paulo Pedroso, o Ferro Rodrigues) já tentaram acusar os miúdos, vítimas de terríveis sevícias? E quantas vezes é que perderam tendo de todas as vezes os tribunais respectivos declarado, explicitamente, que os miúdos não mentiram?

Se os miúdos não mentiram é porque disseram a verdade.

Porque razão estes indivíduos continuam na vida política, apadrinhados por primeiros ministros e ex-presidentes da República?

Não basta sermos governados tantas vezes por corruptos, ainda teremos que ser também por gajos acusados  de crimes odiosos?

Tudo isto mete nojo!

 

 

publicado às 21:51


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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