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Citação deste dia

por beatriz j a, em 09.12.14

 

 

 

we have made major strides in identifying the barriers to equal opportunity . . . . we have done far less well in developing solutions. On virtually every major dimension of social status, financial well-being, and physical safety, women still fare worse than men. Sexual violence remains common, and reproductive rights are by no means secure. Women assume disproportionate burdens in the home and pay a price in the world outside it. Yet these issues are not cultural priorities.

 

Rhode then takes a well-researched look at the lives of women today through their status at work, in the family, and in positions of leadership. In the last fifty years, she tells us:

Women’s labor force participation has nearly doubled; they now earn 60 percent of college degrees; their representation in elite professions has grown from under 5 percent to over 30; the wage gap has been cut almost in half; and the percentage of wives out-earning husbands has grown from 4 to nearly 40 percent. Yet . . . . the labor force remains gender-segregated and gender-stratified, with women still overrepresented at the bottom and underrepresented at the top.

 

It is the persistence of social bias, Rhode posits, that, more often than not, prevents or circumvents the enforcement of legal reform. “Four decades’ experience has taught that what the Constitution protects in principle, society can deny in practice.”

 

Vivian Gornick on Deborah Rhode’s What Women Want: An Agenda for the Women’s Movement

 

 

publicado às 03:38


Como o Feminismo maltrata os homens

por beatriz j a, em 05.03.14

 

 

Como o Feminismo maltrata os homens

 

Texto de Micah J. Murray. Tradução de Daniela Vieira Palazzo. Revisão de Alice Porto e Gonçalo Cholant. Publicado originalmente com o título: How Feminism Hurts Men no site Redemption Pictures em 12/11/2013.

 

 

Ontem, alguém me disse no Facebook que o Feminismo valoriza mulheres às custas dos homens e que, para tal, nos castra.

Ele estava certo.

 

Para os homens, o advento do Feminismo nos colocou no status de classe secundária. Desigualdade e discriminação se tornaram parte do nosso dia-a-dia.

 

Por causa do Feminismo, homens não podem mais andar nas ruas sem medo de serem assediados, perseguidos e até abusados sexualmente por mulheres. Quando um homem é agredido, ele é responsabilizado – pelo jeito como se vestiu, estava "pedindo por isso".

 

Por causa do Feminismo, não existem mais grandes conferências cristãs sobre como um varão deve agir, onde milhares de homens podem celebrar Jesus e sua masculinidade (e talvez zombar de estereótipos femininos).

 

Por causa do Feminismo, os púlpitos das igrejas e holofotes são muitas vezes voltados para mulheres. Os homens são encorajados a apenas trabalhar no berçário ou na cozinha. Às vezes dizem aos homens que se mantenham em silêncio na igreja.

 

Por causa do Feminismo, as mulheres ganham mais dinheiro do que os homens nos mesmos empregos.

 

Por causa do Feminismo, é difícil encontrar filmes com um protagonista/herói masculino hoje em dia. A maioria dos filmes blockbusters apresenta uma mulher corajosa que salva o mundo e fica com um belo homem como troféu, em recompensa aos seus feitos.

 

Por causa do Feminismo, o esporte profissional feminino é um negócio imensamente lucrativo, onde mulheres são globalmente idolatradas. Os homens só aparecem brevemente, nos intervalos comerciais, onde seus corpos são tidos/vistos como objetos.

 

Por causa do Feminismo, todo o controle de natalidade é provido por e para as mulheres, sem questionamentos ou debate, enquanto os homens têm de lutar para conseguir que as companhias de seguros paguem por suas prescrições de Viagra. Quando os homens falam a esse respeito, líderes conservadores de direita, favoráveis aos valores da família tradicional, os rotulam de "vagabundos" e "putos".

 

Por causa do Feminismo, o corpo masculino está constantemente sob o escrutínio público. Se um homem aparece de topless na TV é um escândalo nacional, resultando em enormes multas e boicotes. Blogueiras escrevem regularmente sobre como precisamos ser mais conscientes ao escolher nossas roupas para evitar seduzir mulheres para o pecado. Humoristas insistem que bermudas "não são realmente calças" e, portanto, os homens devem cobrir-se porque "ninguém quer ver isso."

 

Por causa do Feminismo, os homens não possuem representatividade na Casa Branca e as mulheres ocupam mais de 80% dos assentos no Congresso. Quando um homem vai para o escritório, sua aparência física e escolhas de vestuário são discutidas quase tanto quanto suas políticas e ideias.

 

Por causa do Feminismo, os homens devem lutar por uma voz na esfera pública. Em questões de teologia, política, ciência e filosofia, a perspectiva feminina é muitas vezes considerada padrão, normal, e imparcial. Perspectivas masculinas são negadas por serem muito subjetivas ou muito emocionais. Quando falamos, nós, muitas vezes, somos rotulados como irritados, rebeldes, subversivos ou perigosos.

 

Mas sejam fortes, caras.

 

Um dia seremos iguais.

 

 

publicado às 12:23


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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