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Não vejo os bonecos mas leio

por beatriz j a, em 10.03.19

 

Sexta-feira fui almoçar com um amigo (por acaso comi uma empada de aves com cogumelos naquele restaurante, Mesa do Bairro no Arco do Cego, que gostei muito, mas isso é outra história) e ele perguntou-me se tinha visto a reportagem do Marcelo, em Angola, pendurado na porta do carro com uma multidão a gritar, 'Angola e Portugal, um só povo, uma só nação' e eu respondi que não [andei à procura dessas imagens porque essa cena é inacreditável mas não encontrei]. Eu leio mas não vejo os bonecos. 'Quais bonecos?'

 

Os bonecos são as pessoas de carne e osso, os políticos e administradores de bancos e comentadores dos partidos com ar hipócrita a destilarem falsidades, demagogias, etc., e a ofenderem quem trabalha sem bilhetes à borla. O ar imperativo e paternalista com que vêm dizer-nos que somos burros e que eles é que sabem o que é melhor para nós e que o melhor é ganharmos menos e trabalharmos mais porque não somos produtivos [enquanto nos queimam o nosso dinheiro na ordem dos milhares de milhões] e que está certo que os Paulos Macedos e Tomáses Correias deste mundo recebam prémios de gestão porque eles é que são produtivos  e que é desejável que os ministros chamem para o governo os filhos, mulheres/maridos, primos, enteados, afilhados, apadrinhados e por aí fora que isso é o ideal de democracia.

Fico, literalmente, incomodada e enervada. De modo que não vejo. Mas leio.

 

Agora estava a ler que o Centeno foi à RêTêPê desresponsabilizar-se da sua própria incompetência e culpar os políticos da sua imoralidade com o nosso dinheiro e das suas prioridades para o país. Afinal a técnica do Tomás Correia deve ser muito comum. À cautela, assim que ocupam um cargo começam por dizer que a responsabilidade por tudo o que fizerem de mal e de incompetente que possa causar prejuízo a outrém e ser causa de multas deve ser assacado a esse mesmo outrém.

 

É claro, os professores, como este homem disse, é que não merecem ter carreira... 

 

um aparte: ontem, por exemplo, vi a 1ª página do Expresso e folheei o jornal na papelaria. Na capa há títulos assim, 'os portugueses gostam deste governo'; 'os portugueses têm confiança na economia do país' e outros do género. A serventia eleitoral é tão descarada que devia envergonhar os que lá trabalham. Quando nos lembramos do que este jornal já foi e como está transformado em veículo do mano promover o mano... mas afinal, essa é a política deste governo, não é (?): os únicos competentes são os manos, os filhos, os maridos/mulheres, os primos, os apadrinhados, etc.

 

publicado às 07:46

 

Um cartel fechado em copas

 

publicado às 07:25

 

 

Em 16 minutos, os deputados arrumaram o debate sobre o financiamento partidário, cheios de autoelogios, e sem referirem os dois pontos polémicos. Veja o que disseram - e os 7 passos do negócio secreto.

E como se isso fosse pouco, ainda alteraram a lei de modo a que a Entidade de Contas não possa definir como são apresentadas as contas (Entidade das Contas com “grande apreensão” sobre revogação de competências), ou seja, mandam para lá o que quiserem da maneira que quiserem. E é esta gente que nos vem falar de ética, de quem merece e não merece justiça, de contenção de custos. Não há almoços grátis? Há sim, todos estes políticos vivem à pala do nosso trabalho. Não devem pagar um almoço ou jantar, nem carro, nem gasolina, nem IVA. Nem se pode dizer mais nada para não baixar o nível da conversa ao nível desta gente. Grande nojo...

 
 

 

 

publicado às 10:53

 

 

Deputados do Bloco em Paris. Sem medo

 

 

publicado às 14:54


O Circo do PET (sem comentários)

por beatriz j a, em 02.06.15

 

 

 

O Circo do PET 

e-mail que me chegou devidamente identificado do qual omiti a identificação do autor.

 

 

Fui convocad@ pela Diretora para ser Examiner do PET, no final do 2º período, tendo entregue um pedido de escusa bem fundamentado, mas que não foi aceite.

No início do 3º período fiz a formação do PET, mas a partir daí não acedi à plataforma, logo não estava certificad@ para este serviço externo.

No entanto, fui convocad@ pela Escola, por vezes fora do prazo, para fazer as orais deste exame, tendo sido interrompid@, durante as minhas aulas, para saber qual a razão por que não estava na escola X ou Y a fazer o serviço do Cambridge, tendo respondido que estava a dar aula aos meus alunos, porque era essa a minha prioridade.

Algum tempo depois começo a receber convocatórias para aceder à plataforma para creditação, a qual não tinha sido necessária anteriormente para as orais, logo revelando aqui uma grande incoerência.

A partir daí tenho recebido convocatórias semanais para aceder à plataforma Fronter, durante a componente não letiva, e têm-me sido marcadas faltas injustificadas, quando permaneço todo o tempo na escola a cumprir o meu horário.

Na última sexta-feira fiz questão de passar todo o tempo da CNL na Direção e, após algumas provocações, solicitei à diretora a password para aceder (porque posso já não a ter, ou não ter recebido) e esta disse-me que tinha de ser eu a solicitá-la ao Cambridge como se fosse eu @ interessad@. Além disso, informou-me que a partir da próxima semana as convocatórias irão ser de 3 em 3 dias.

Esta situação está a tornar-se insuportável, tendo, inclusivamente, sido informada, que, se continuar a faltar, posso ser despedida com justa causa.

Acho que os Agrupamentos de Escolas deveriam estar mais informados sobre os procedimentos nesta situação e que a comunicação social deveria dar mais informação ao público sobre este vergonhoso MEC.

 

 

publicado às 18:41


Isto explica muita coisa...

por beatriz j a, em 03.05.15

 

 

Quem são os modelos empresariais que inspiram o nosso Primeiro Ministro e que ele aconselha ao povo? São os especialistas em vencer na vida sem escrúpulos, metidos em casos de desaparecimentos de milhões, com a fortuna em paraísos fiscais e sem nada em seu nome como fazem os grandes bandidos [o Socas, o do BPN, o Salgado também não têm nada em seu nome...], tráfico de influências, trapacices da SLN, compincha do ladrão cavalheiro Oliveira e Costa do BPN... enfim, os maiores mete-nojo que andam por aqui...

Passos no país dos Dias Loureiro

 

publicado às 21:57

 

 

 

ÚLTIMA HORA - PRESIDENTE DA RTP DIZ QUE "10 MIL EUROS MENSAIS É UM ORDENADO DESVANTAJOSO”

Numa entrevista ao Jornal de Negócios, Gonçalo Reis revelou que o novo ordenado é “desvantajoso em termos financeiros”, lembrando que no setor privado ganhava bem mais.

“O convite que recebi é desafiante em termos de gestão, mas desvantajoso em termos económicos face à minha situação no setor privado, pois o tecto atribuído é bastante inferior à remuneração que vinha auferindo”, explicou.

 

Mais um que entra no cargo a queixar-se porque ganha pouco? Então não aceite... agora o primeiro ministro vir dizer que vai baixar o custo do trabalho ainda mais para os que já ganham miseravelmente e ao mesmo tempo subir o salário aos amiguinhos... desapareça...

O mito de que é preciso pagar uma fortuna aos gestores para virem para o serviço público... como se fossemos parvos e não soubéssemos os dividendos monstruosos que retiram da permanência em cargos de imenso poder sobre o público e o privado... há muitos gestores por aí a precisar de trabalho que são melhores que estes que se queixam, sendo que a maioria destes, como se vê pelo estado das empresas e organismos públicos do país, são duma incompetência que não os recomenda nem para organizar uma sardinhada, de modo que, se acha que vai roubar ganhar pouco, não aceite.

O último que achou que ganhava mal foi o 'corninhos' que não fez ponta de um corno e ainda se abifou a 3 milhões para ir de férias para os EUA dizer que estuda. Agora anda aí pedir milhões de reforma ao banco onde, dizem as más línguas, a única coisa que lá fazia era fumar, a troco de uns míseros 30 e tal mil euros por mês, dizem os jornais.

É o país que temos com os PSDs, PPS, PSs e companhia... e só está um na cadeia...

 

 

publicado às 04:10


O ministro não vê nisto nenhum problema

por beatriz j a, em 17.02.15

 

 

(o que explica muita coisa)

 

Candidato a delegado de Educação mora com o presidente do júri

 

De acordo com o Ministério da Educação, mesmo que o candidato Eduardo Fernandes não decidisse desistir após o contacto do i – na passada quinta-feira – não haveria impedimentos: “Não há qualquer ligação familiar ou que motive pedido de escusa entre o Sr. Director-Geral de Estabelecimentos Escolares enquanto presidente do júri colegial e qualquer candidato no processo concursal.”

 

 

publicado às 10:21


WHAT?

por beatriz j a, em 01.12.14

 

 

 

 

 

Reuniões clandestinas para mudar a lei e impedir que se investiguem políticos? Isso será ideia daquele senhor que tem relevância no país apenas por ser filho do outro? O mesmo que defende que um político não deve ser incomodado pela justiça a não ser por crime de sangue em flagrante delito? O mesmo que faz parte (com mais dois) do Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa (CFSIRP) e que decidiu que os homens do SIS que fizeram favores a terceiros que estão a ser escutados no âmbito de operações judiciais são uns coitados inocentes?

 

Quem é que pode ter confiança em organismos onde este senhor tenha assento depois de sabermos das suas opiniões ditatoriais...? E quem é que ele representa? Aqueles que como ele defendem que o Estado deve ser um feudo de alguns intocáveis que não devem ser incomodados por corrupção, desvio de dinheiros, branquamento de capitais, etc. mas apenas em caso de serem assassinos empedernidos?

A mim não me representa e assusta-me que um indivíduo tão perigoso para o Estado democrático (já que defende a escusa de responsabilidades justamente para aqueles que decidem dos destinos dos outros e dos seus dinheiros e, por isso, deviam ser o exemplo dos outros), tenha assento em organismos tão cruciais para a vida democrática. Mais, acho que uma pessoa que defende a impunidade dos políticos a não ser que sejam assassinos apanhados em flagrante delito devia ser imediatamente afastada de todos os cargos públicos em que intervém.

A minha questão é a seguinte: porque razão alguém quer ser intocável em caso de corrupção, branqueamento e desvio de capitais, em suma, roubo...? Só vejo uma resposta...

 

Como dizia o Eça, precisamos mudar de políticos como quem muda de fraldas e pela mesma razão: cheiram muito mal.

 

 

publicado às 08:10


Sobre a dízima da lei da cópia

por beatriz j a, em 24.08.14

 


governo-recua-e-baixa-taxas-sobre-pens-telemoveis-e-tablets
.
.
... o que proponho é que todos os políticos e dirigentes públicos passem a pagar uma 'taxa CMG' (corrupção e má gestão) cujo montante seja revertido aos contribuintes que são aqueles que pagam os desvios e desvarios das classes dirigentes.
Nem todos são corruptos e blasés com o dinheiro dos outros? Pois, paciência...
A verdade é que somos todos privados de muitos milhões de investimento e qualidade de vida para pagar a má gestão irresponsável (a que é perdulária com os nossos dinheiros e adula os DDTs enquanto estes nos roubam) e a corrupção dos que o são...

publicado às 10:43

 

 

 

(do blog 'correntes')

 

 

 

João Grancho, actual secretário de Estado no MEC, era presidente da Associação Nacional de Professores. Repare-se nesta entrevista de 22 de Abril de 2011 (e não no século passado nem sequer na primeira década deste milénio) e que recebi por email. Aguarda-se que a vergonha faça qualquer coisa pela dignidade antes do final do mandato.

 

 

 

 

 

 

 

publicado às 19:47

 

 

 

 

Conferência de imprensa em Lisboa

Crato garante que haverá lugar para todos os professores do quadro

O ministro da Educação, Nuno Crato, garantiu nesta terça-feira, em conferência de imprensa, que haverá lugar nas escolas para todos os professores do quadro “e ainda para mais”.


Primeiro cria o caos e o desprezo pelo trabalho nas escolas e depois vem 'garantir' que vai tudo ficar ainda melhor, como se nós fossemos atrasados mentais! Já não via uma táctica destas desde a Rodrigues.

 


publicado às 17:09

 

 

 

 

"Queremos agrupar escolas para que o processo educativo seja mais racional, para que haja mais contacto entre os diversos níveis de ensino, e para que tudo funcione de forma mais harmónica", disse o governante, tendo observado que tais objetivos "não podem levar à criação de agrupamentos disfuncionais".

 

Porque não juntar também o infantário e a universidade tudo no mesmo sítio, para que 'haja mais contacto entre os níveis de ensino e tudo funcione de forma mais harmónica'... e, já agora, porque não agrupar todas as escolas, infantários e universidades numa grande 'jumbo-agrupação', para que o 'processo educativo seja mais racional'...?

 

publicado às 16:47


psicologia para tolinhos?

por beatriz j a, em 01.12.10

 

 

 

Educação

Relatório McKinsey. Mudar o ensino em menos de seis anos não é utopia

Hoje o jornal i traz uma reportagem com um alegado 'ímportantíssimo' estudo sobre a educação que vai revelar ao mundo como se alcança a excelência mesmo com pouco dinheiro (percebem?). Basicamente conclui que a coisa mais importante para evoluir na educação é os governos manterem as reformas políticas dos anteriores governos(!), (recado descarado para o próximo governo do PSD manter a reforma da incompetente Rodrigues? e mesmo que as reformas sejam estúpidas e com maus resultados, pergunto eu...), os professores vigiarem-se uns aos outros indo assistir às aulas uns dos outros (?), fazerem tudo em conjunto (suprimindo a autonomia?), etc. Estas conclusões nobélicas são tiradas de estudos dos sistemas educativos da Arménia, Singapura e outros que tais...

Como isto cheira à légua áquelas pseudo-psicologias da Rodrigues, eu só pergunto a mim mesma: será que foi ela quem subsidiou este artigo? É que a intenção do artigo é tão evidente que só um tolinho não a vê...mas sabendo nós que a educação neste país está nas mãos dum lobbie de gente de formação de artigos de revista e de substitutos de pensadores, o mais certo é o artigo colher frutos.

Cada vez mais a esperança é uma visão longínqua.

 


publicado às 15:49


o país é destes gajos, não é nosso...

por beatriz j a, em 17.11.10

 

 

 

 

Assessor do PS na Câmara de Lisboa recebeu 41.100 euros indevidamente

 

 

Um jovem de 26 anos, sem currículo profissional nem formação de nível superior, foi contratado, em Dezembro, como assessor técnico e político do gabinete da vereadora Graça Fonseca na Câmara de Lisboa (CML). Remuneração mensal: 3950 euros ilíquidos a recibo verde. Desde então, o assessor - que estava desempregado, fora funcionário do PS e candidato derrotado à Junta de Freguesia de Belém - acumulou esse vencimento com cerca de 41.100 euros de subsídios relacionados com a criação do seu próprio posto de trabalho.

Filho de um funcionário do PS que residiu até 2008 numa casa da CML com uma renda de 48 euros/mês, Pedro Silva Gomes frequentou o ensino secundário e entrou muito novo para os quadros do partido. Em 2006 foi colocado na Federação Distrital de Setúbal, onde se manteve até meados de 2008, ano em que foi reeleito coordenador do secretariado da secção de Santa Maria de Belém, em Lisboa. Entre os membros deste órgão conta-se a vereadora da Modernização Administrativa da CML, Graça Fonseca.

 

publicado às 14:25


sampaio o (pseudo)moralista

por beatriz j a, em 03.11.10

 

 

 

do blog Blasfémias

 

Como se gasta o dinheiro de todos nós

Por via do Paulo, tomei conhecimento destes documentos sobre a política de vencimentos da Fundação Cidade de Guimarães. Partindo do princípio que os documentos são fidedignos, fui saber o que era a dita fundação e descobri que tem como fins principais a concepção, planeamento, promoção, execução e desenvolvimento do programa cultural da Capital Europeia da Cultura que decorrerá em 2012 em Guimarães. A presidente, que era um quadro da CCR-N, ganha 14,3 mil euros por mês, mais carro e telemóvel. Os dois vogais executivos ganham 12,5 mil euros, idem, idem. E um dos vogais não executivo (que tem apenas comparecer a 12 reuniões por ano) ganha dois mil euros. Tudo, naturalmente, vezes 14 meses.

Agora é só multiplicar pelas centenas de fundações, institutos e empresas de estatuto duvidoso que floresceram como cogumelos um pouco por todo o país nos últimos anos e ficamos com uma ideia de como se gasta o nosso dinheiro. Mesmo assim só uma pálida ideia.

 

PS – O presidente do Conselho Geral é Jorge Sampaio. Um dos vogais foi seu chefe de gabinete. Deve ser coincidência.

 


publicado às 13:28

 

 

Orçamento do Estado alimenta 14 mil entidades públicas


Entre elas estão 340 fundações de mão-pública, 379 institutos públicos, 537 empresas municipais e mil sociedades empresariais do Estado.

publicado às 20:34


orçamento pelintrão

por beatriz j a, em 16.10.10

 

 

 

PORTUGAL GANHA O NOBEL DA QUÍMICA 2010


Depois do átomo e da descoberta do neutrão, do protão, do fotão, do electrão, do quark, do fermião, do busão, do gluão, José Sócrates Pinto de Sousa acaba de descobrir o pelintrão, um corpo sem massa nem energia que suporta toda a carga.

 

(enviado por mail)

 


publicado às 14:23

 

 

 

A medidazita que faltou

por FERREIRA FERNANDES

<input ... >


Ele é vogal de uma dessas entidades reguladoras portuguesas - insisto, não é ministro de país rico, é um vogal de entidade reguladora de país pobre - e foi de Lisboa ao Porto a uma reunião. Foi de avião, o que nem me parece um exagero, embora seja pago pelos meus impostos. Se ele tem uma função pública é bom que gaste o que é eficaz para a exercer bem: ir de avião é rápido e pode ser económico. Chegado ao Aeroporto de Sá Carneiro, o homem telefonou: "Onde está, sr. Martins?" O Martins é o motorista, saiu mais cedo de Lisboa para estar a horas em Pedras Rubras. O vogal da entidade reguladora não suporta a auto-estrada A1. O Martins foi levar o senhor doutor à reunião, esperou por ele, levou-o às compras porque a Baixa portuense é complicada, e foi depositá-lo de volta a Pedras Rubras. O Martins e o nosso carro regressaram pela auto-estrada a Lisboa. O vogal fez contas pelo relógio e concluiu que o Martins não estaria a tempo na Portela. Encolheu os ombros e regressou a casa de táxi, o que também detestava, mas há dias em que se tem de fazer sacrifícios. Na sua crónica nesta edição do DN, o meu camarada Jorge Fiel diz que o Estado tem 28 793 automóveis. Nunca perceberei por que razão os políticos não sabem apresentar medidas duras. Sócrates, ontem, ter-me-ia convencido se tivesse também anunciado que o Estado passou a ter 28 792 automóveis.

 


publicado às 09:30


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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