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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Recebi um mail do NYT a publicitar um site para fazer web suicide - suicídio das redes sociais.
Achei imensamente útil e guardei.
Começo a achar demais a maneira como somos agressivamente bombardeados com funcionalidades de 'internet' que têm por base a ideia de que queremos estar constantemente 'on line', constantemente visíveis, constantemente a ser seguidos ou a mostrar o que estamos a fazer ou a participar em jogos de redes sociais. É o facebook, é o twitter, é o flickr é o glue (tinha activado este serviço porque achei que poupava tempo em algumas coisas mas quando dei por mim já tinha perfis, já um tipo coreano me tinha posto a alcunha de 'lobo solitário', já tinha gente a espreitar o que leio e que filmes vejo e o que compro na 'net'. Acabei com aquilo.
Estou farta dos convites para a cena das galinhas e das vacas do 'farmville'. Agora é o 'google buzz'...A ideia de que gostamos de estar sempre a ser observados ou seguidos ou ter fãs como se tivéssemos constantemente coisas de interesse comunitário a dizer ou a fazer...
É uma falta de privacidade e também um simulacro porque as relações virtuais são depuradas de todas as complexidades duma relação com pessoas cuja materialidade é real e presente. E o vício de estar sempre a ver e a seguir essas coisas concerteza não é coisa boa.
Quando a funcionalidade destes serviços se tornar um pequeno acessório em utilidade face ao enorme ruído e dispersão que produzem quero ter à mão esta 'forca virtual'.
Deixo aqui o link - suicidemachine.org/
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