Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]




Coisas muito preocupantes

por beatriz j a, em 03.11.16

 

 

How many scientific papers just aren’t true?

Last year, Richard Horton, editor of The Lancet, admitted that “much of the scientific literature, perhaps half, may simply be untrue.” In his words, “science has taken a turn toward darkness.”

The US National Science Foundation recently reminded us that a scientific finding “cannot be regarded as an empirical fact” unless it has been “independently verified.” Peer review does not perform that function. Until governments begin authenticating research prior to using it as the foundation for new laws and huge expenditures, don’t fall for the claim that policy X is evidence-based.

 

 

 Peer Review: Why Scepticism is Essential

 

NASA’s arsenic debacle - Hiding behind peer review

On a Monday in late November 2010, NASA issued a press release about a news con- ference scheduled for Thursday that would ‘impact the search for evidence of ex- traterrestrial life’.86 On the day of the news conference, the public was told that biology textbooks would need to be rewritten due to research that had just been pub- lished on Science ’s website. NASA-funded scientists had discovered a microbe with the unique ability to build its DNA out of arsenic rather than phosphorus, altering our ‘fundamental knowledge about what comprises all known life on Earth’.

The paper’s lead author, geobiochemist Felisa Wolfe-Simon, became an instant celebrity. Three months to the day later, she spoke at a TED event.88 A month after that, Time magazine designated her one of the 100 most influential people in the world.89 But on the Saturday following the news conference, Rosie Redfield, a micro- biology professor at the University of British Columbia, posted a detailed and scathing critique of this research on her own blog. If the data in the Science paper had been presented to her by a PhD student, she said, she’d have sent him or her ‘back to the bench to do more cleanup and controls’.

Journalists began eliciting second opinions about what had been a celebratory, front page story. Carl Zimmer, who writes a science column for the New York Times, contacted a dozen experts who almost unanimously agreed that the NASA scientists had ‘failed to make their case’. One said the paper shouldn’t have been published. Another said it was ‘pretty trivial to do a much better job’.91 Wolfe-Simon was invited to respond. But although she’d had a great deal to say at the press conference, she suddenly didn’t think the public square was where these matters should be discussed. Her e-mail response to Zimmer urged him to honor the way scientific work must be conducted. Any discourse will have to be peer-reviewed in the same manner as our paper was...The items you are presenting do not represent the proper way to engage in a scientific discourse and we will not respond in this manner.

One of Wolfe-Simon’s co-authors similarly advised Zimmer that researchers who ‘de- bate the questions or comments of others’ in the media ‘have crossed a sacred bound- ary’.92 The publicly-funded NASA also demurred. A Canadian news outlet reported that,when asked about public criticisms of the paper in the blogosphere, [NASA spokesperson Dwayne Brown] noted that the article was peer-reviewed and pub- lished in one of the most prestigious scientific journals. He added that Wolfe- Simon will not be responding to individual criticisms, as the agency doesn’t feel it is appropriate to debate the science using the media and bloggers. Instead, it believes that should be done in scientific publications.93

Zimmer was stunned. In his words, ‘I’ve been doing this kind of thing for a long time, and I have never encountered a response like this one from the hundreds of scientists I’ve interviewed’.94 David Dobbs, a science writer at Wired, was caustic. Em- ploying adjectives such as ’anti-empirical’ and ’pre-Enlightenment,’ he insisted that microbiology professor Redfield ‘is a peer, and her blog is peer review’. NASA was dis- missing criticism not on its merits, he said, but because Redfield hadn’t delivered it ‘standing on the proper altar’ in the ‘Church of the Peer-reviewed Journal’.95 For his part, Jonathan Eisen, an evolutionary biologist at the University of California-Davis, described the situation as absurd. These researchers, he said, ‘carried out science by press release and press conference...they are now hypocritical if they say that the only response should be in the scientific literature’.

 

Feynman coined the term ‘cargo cult science’ because it’s possible to go through what appear to be all the right motions and yet not end up with a valid result. Peer review is an example of cargo cult thinking. Despite the overwhelming evidence to the contrary, the academic establishment continues to believe that if a series of pre- publication procedures are followed, sound science emerges at the other end. In the words of former BMJ editor Richard Smith, ‘How odd’ that a tool so closely linked to science should, in fact, ‘be rooted in belief’.114

In reality, peer review is an often perfunctory process. It takes place behind closed doors, with no enforcement of even minimum standards. The fact that a single schol- arly journal – among an estimated 25,000 – has performed a peer review ritual tells us little.115 Thepaper’sdataandcomputercodeshavenotbeenthoroughlyexamined. Its arithmetic hasn’t necessarily been checked. Its statistical analysis may or may not have received informed scrutiny.

Reproducibility is the backbone of sound science.

 

 

publicado às 06:20


O Público errou

por beatriz j a, em 19.06.16

 

 

 


"O Público errou": é através desta coluna que o jornal se costuma explicar. É também através dela que, amanhã, deveria retratar-se dos erros que cometeu. Ou seja: números de manifestantes falsos, presença no palco da manifestação de pessoas que nunca lá estiveram, dados oficiais da psp que nunca existiram,...

Explicações precisam-se.

 

 

via Os truques da imprensa portuguesa 

 

 

publicado às 21:36

 

 

 

 

ou... riscar todos os nomes/símbolos partidários, acto que estará mais de acordo com o que penso e quero dizer.

 

 

publicado às 19:20


Precisa-se

por beatriz j a, em 21.07.14

 

 

 

... leões e tigres que varram todos os hipócritas, falsos e dengosos de falinhas mansas, entachados nos pequenos e grandes poderes...

 

ROWRR!!

 

 

David Lloyd

 

publicado às 19:51


Isto não é verdade

por beatriz j a, em 21.04.14

 

 

Os exames nacionais e o Acordo Ortográfico

 

Assim, os manuais escolares já adotaram a nova grafia, facilitando a assimilação da mesma pelos alunos. Professores e alunos já a utilizam com facilidade e sem dramatismos.

 

 

 

publicado às 09:45


suspensão da ADD volta ao Parlamento...

por beatriz j a, em 27.07.11

 

 

 

Avaliação de professores volta ao Parlamento
A Assembleia da República debate hoje projectos de resolução do PCP e Bloco de Esquerda que visam travar o processo de avaliação de professores, mas a maioria PSD/CDS-PP deverá chumbá-los.

Na legislatura anterior, PSD e CDS-PP defenderam o fim do modelo de avaliação instituído pelo Governo PS, mas nesta altura «é avisado deixar este ciclo terminar», disse à Agência Lusa o deputado Michael Seufert, do CDS-PP.

«Estamos numa posição diferente do início do segundo semestre. O processo de avaliação está no fim e o Governo já indicou que vai apresentar uma proposta de novo sistema de avaliação em Setembro», argumentou.

Michael Seufert referiu que muitos professores «fizeram esforço e tiveram trabalho para ter boas classificações e seria injusto para eles».

 

É avisado deixá-lo terminar? Desde quando é avisado levar as injustiças até ao fim? A injustiça torna-se justa pela passagem do tempo? Ou, antes pelo contrário, ainda abrange mais pessoas?

O argumento que um tal Seufert utiliza é ignóbil, porque esses que pediram classificações de excelente são os que fizeram a bandidagem de trair os colegas, aproveitando-se da contestação deles para subir na carreira às suas custas.

Quanto à honradez, honestidade e palavra deste governo e do ministro, se mantêm esta ADD, estamos conversados. E que não se diga que o ministro nunca disse, preto no branco que ia suspender esta ADD porque isso são 'tecnicalidades': ele aceitou ser ministro de um governo que defendeu e levou à Assembleia essa suspensão e sabia muito bem que era o que as pessoas esperavam.

É normal esperarmos que as pessoas cumpram as suas promessas. O que não é normal é sermos defraudados constantemente.

 


Share

publicado às 11:00


os outros fazem de nós conchas...

por beatriz j a, em 23.03.11

 

 

 

 herenius

 

publicado às 06:18


a hipocrisia europeia

por beatriz j a, em 04.03.11

 

 

 

Tunísia. Transição incerta provoca demissões em Túnis e em Paris

Manifestações forçaram demissão do primeiro-ministro, Ghannouchi. Em França, Alliot-Marie foi substituída

 

Mohamed Ghannouchi, primeiro-ministro do governo de transição da Tunísia, desde a saída do presidente Ben Ali, a 14 de Janeiro, demitiu-se ontem do cargo em directo na televisão estatal: "Não serei o primeiro- -ministro da repressão.

 

No mesmo dia, outra demissão ocorreu em Paris. A ministra dos Negócios Estrangeiros, Michele Alliot-Marie, demitiu- -se do governo de Sarkozy por causa das suas relações com o antigo executivo da Tunísia. Alliot-Marie chegou a oferecer a ajuda de França ao regime de Ben Ali para conter os protestos populares e, mais tarde, tornaram-se públicas as relações dos seus familiares com o antigo presidente, além de a ministra ter passado o Natal em Túnis quando os protestos dos jovens tinham já tomado conta das ruas.

 

O Primeiro-ministro francês, François Fillon, admitiu esta quarta-feira que esteve de férias no Egipto, entre 26 de Dezembro e 02 de Janeiro último, a convite de Hosni Mubarak. Ainda não tinham rebentado os protestos no país, quando Fillon e a família lá passaram uma semana com alojamento e deslocações internas pagas pelo Governo egípcio.

 


A Europa faz muitos discursos sobre a libertação dos povos, o progresso civilizacional e a Ética, essa senhora que anda na boca do todo o mundo, mas os seus líderes são grandes amigos dos ditadores e não se abstêm de ir passar férias aos seus países, a expensas dos pobres povos oprimidos. A Europa prefere até ter estes ditadores pro-europeus nesses países de modo a poder, senão controlá-los, pelo menos influenciá-los.

Sempre que algum desses povos tenta fazer aquilo que a Europa defende nos seus discursos sobre democracia e direitos humanos entra em pânico com medo da mudança e tarda em apoiar. Mais a mais agora que estamos dominados pela mentalidade alemã, que fala para a direita e para a esquerda como se representasse a mentalidade europeia, e que os discursos nacionalistas estão em plena regurgitação.

A Europa gosta de pensar que é uma espécie de facho da Humanidade civilizada. Mas não é. É sobretudo hipócrita. Se teve e ainda tem focos de pessoas que tentam preservar os ideais do iluminismo, isso deve-se, não a políticos e economistas e outros técnicos venais mas a gente da cultura e da ciência que foram, desde sempre, os impulsionadores do Humanismo europeu.

 

 

publicado às 14:23


a greve

por beatriz j a, em 18.11.10

 

 

 

Aquilo que dantes acontecia apenas nas reuniões de Conselho de Turma -colegas a esconderem os casos de indisciplina nas suas turmas para não passarem uma imagem de falta de 'mão' nas turmas- estendeu-se agora às escolas como um todo com medo de serem identificadas como escolas problemáticas com direcções fracas. As escolas cada vez são mais uma 'coisa' que serve interesses e finalidades que nada têm a ver com  educação de pessoas, com evolução de povos...

Eu não vou fazer esta greve. Talvez não volte a fazer nenhuma greve enquanto os que jogam se usam das cartas que têm na mão, não para cortar vazas malignas mas para encartar com o poder desperdiçando os trunfos em causa própria. É que, sinceramente, o que eu vejo é que de cada vez que os sindicatos se chegam à frente para representar os professores ficamos pior do que estávamos. Se é incompetência ou falta de verdade, não sei. O que sei é que não os vejo representar os professores ou fazer seja o que for em benefício da educação, só os vejo ser porta-vozes do poder na destruição das coisas e vejo que foram eles, sobretudo, quem quebrou a espinha, o ânimo e a vontade aos professores com as tácticas de desmobilização e compactuação com o poder. Porque, o que nos destrói não é a contrariedade ou má-fé dos inimigos (embora, seja um anacronismo que o ministério que nos tutela pense em nós, professores, como inimigos...), que é esperada e encaixada como fazendo parte da luta, mas a dos que deviam ser representantes e líderes da nossa luta. O governo prejudicou-nos mas quem nos retirou a força foi quem disse representar-nos.

Como a greve não vai ter benefício nennhum para nós, quem é que vai beneficiar...? Não sei, mas tenho grandes desconfianças...

publicado às 10:00


taxa de desemprego entre os professores

por beatriz j a, em 31.08.09

 

 

Ano lectivo SOL
Professores preparam protestos
No fim de uma legislatura atravessada por forte contestação dos professores ao Governo, as federações sindicais têm ainda algumas acções previstas para divulgar posições e alertar para os problemas que afectam a classe, depositando agora esperança no futuro Executivo

«É outra das questões graves, este problema do desemprego enorme que existe na classe docente. Enquanto a taxa de desemprego na população portuguesa trabalhadora anda nos 10 por cento, na Educação ultrapassa já os 20 por cento», sublinhou.

 

«Houve aqui durante todo este tempo uma política de poupança, uma visão economicista de encarar a Educação, a agravar-se muito o desemprego na população docente», declarou.

 


A taxa de desemprego entre o professores já ultrapassa os 20%????!!!

Quer dizer, andam os professores a abarrotar de turmas, as turmas a abarrotar de alunos de tal modo que não se consegue fazer um trabalho de qualidade; andam com excesso de serviço de reuniões e de papelada, e de serviço extra-curricular, etc., sem tempo para o real trabalho para depois haver este nível de desemprego entre os professores??!!

Foi para isto que trabalharam o Sócrates e a amiga: destruir, destruir, destruir; inventar números para ficarem bem na foto e aumentarem os seus dividendos próprios?

Enquanto usam uma mão para se encherem, a outra entretem-se a criar a pobreza, o engano e o desemprego?

 

 

 

publicado às 08:34


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.



Arquivo

  1. 2019
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2018
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2017
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2016
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2015
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2014
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2013
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2012
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2011
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2010
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2009
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2008
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D



Pesquisar

  Pesquisar no Blog

Edicoespqp.blogs.sapo.pt statistics