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Hoje é o aniversário da Severa

por beatriz j a, em 26.07.16

 

 

Maria Severa – Wikipédia,

 
Maria Severa Onofriana (Anjos (Lisboa), 26 de Julho de 1820 — Socorro (Lisboa ), 30 de Novembro de 1846)
 
 

 pintura de José Malhoa

 

 

publicado às 06:51


🐸 Gosto desta fotografia da Amália

por beatriz j a, em 20.01.14

 

 

 

... agarrada à guitarra, perfil típico de portuguesa entre o nostálgico e o dramático.

 

 

 

Diva do fado

publicado às 20:14


Deve??

por beatriz j a, em 02.12.11

 

 

 

Mariza: fado deve ser ensinado nas escolas

É o que eu digo: qualquer gato pingado neste país acha que tem direito a determinar o que se ensina nas escolas e, geralmente, opina a favor de qualquer coisa que goste. Então a Mariza nem se coíbe, vai logo utilizando o verbo 'dever' para opinar que o fado seja matéria do currículo. 

Já tenho dificuldade em perceber o propósito de terem posto o fado a concorrer a património universal. Não é que eu não goste de alguns fadistas como a Amália, a Hermínia, o Marceneiro e outros. Gosto de ir de vez em quando a uma casa de fados e tudo, mas daí a fazer disto um caso universal...francamente não entendo. Ainda entendo menos que tenham dito que sim, mas enfim...agora ter de ensinar fado na escola? Endoideceram? A seguir vem o quê? O bailinho da Madeira e o Fandango?

 


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publicado às 21:25


certa melancolia...só o fado a alivia

por beatriz j a, em 31.01.11

 

 

 

 

 

 

publicado às 20:32


o portugal de salazar

por beatriz j a, em 10.05.10

 

 

Os jornais de hoje fazem lembrar o Portugal de Salazar. Benfica é campeão. Fátima enche-se de peregrinos. Só falta mesmo é a Amália a cantar o fado.

Futebol, fado e pastorinhos de Fátima - os ópios do povo?

publicado às 09:14


fado do O'Neill

por beatriz j a, em 02.01.10

 

 

Não sou grande fã de fado, embora goste de ouvir de vez em quando. No entanto, há dois fados que gosto muito e ouço muitas vezes. Um é este, Gaivota, cantado pela Amália nesta interpretação. De há uns tempos para cá parece que foi redescoberto por aí, mas em interpretações que não bastam.

Estas palavras do O'Neill não são para qualquer um dizer, nem são para qualquer um cantar. É preciso ter uma voz como esta, enorme a lembrar o mar, um timbre como este que sobe ao brilhante e desce ao escuro e uma alma como esta capaz de pôr um sentimento de sofrimento magoado nas palavras do poeta.

 

 

Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de Lisboa
No desenho que fizesse

Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa
Esmorece e cai no mar

Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração

Se um português marinheiro
Dos sete mares andarilho
Fosse quem sabe o primeiro

A contar-me o que inventasse
Se um olhar de novo brilho
Ao meu olhar se enlaçasse

Que perfeito coração
No meu peito bateria
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração

Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu
Me dessem na despedida

O teu olhar derradeiro
Esse olhar que era só teu
Amor que foste o primeiro

Que perfeito coração
Morreria no meu peito
Meu amor na tua mão
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração
Alexandre O'Neill

 

 

publicado às 15:10


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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