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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Ao ler o título passa-me logo pela cabeça que talvez não haja o mesmo universo de pessoas, ano após ano, para emigrar e que a curva descendente seja natural. Assim como assim já temos quase um quarto da população emigrada. O número de portugueses em condições de emigrar não é um poço sem fundo e de ano para ano, calculo, o universo de pessoas donde podem sair emigrantes vai diminuindo porque não caem portugueses do céu, não nos multiplicamos como os peixes do milagre. Quer dizer, faltam aqui números e vão sempre buscar explicações à mesma 'caixa'. De modo que, enquanto outros factores não forem considerados, dúvido destas explicações causais de termos menos emigrantes porque a economia está melhor e o emprego também quando sabemos que o emprego está cada vez mais precário e incerto.
Estas explicações parecem-me explicações alfaiate.
Em 2017 foram 90 mil os portugueses que emigraram, menos 10 mil que em 2016.
Segundo o relatório elaborado pelo Observatório da Emigração, a “emigração portuguesa continua numa tendência de descida sustentada”. A “descida do desemprego”, a “revitalização do mercado de trabalho” e a “retoma da economia portuguesa, sobretudo no plano da criação de emprego”, são dadas como as principais causas.
... será Edviges Ferreira a autora da fuga de informação sobre o exame da 1ª fase de Português, que terá beneficiado um grupo de alunos a quem daria explicações e um número indeterminado de outros com quem a informação sobre os conteúdos da prova foi partilhada, via redes sociais.
Ressalvando sempre, nestas circunstâncias, que todo o suspeito se presume inocente até que seja condenado, espero que o caso tenha, a partir de agora, rápidos desenvolvimentos no sentido do apuramento de toda a verdade e da exemplar aplicação da justiça.
A confirmação das suspeitas agora vindas a público significa que o caso é especialmente grave: não se trata de uma professora qualquer – nesse caso, o mais provável era estar já a ser crucificada na praça pública – mas de alguém que lidera uma associação profissional que colabora ao mais alto nível com o ME.
Mais cuidado com futuras parcerias e, já agora, com o IAVE e as suas das equipas responsáveis pela elaboração das provas dos exames nacionais, é o que se recomenda. Pois nada garante que este seja um caso isolado; mas antes a ponta do icebergue da impunidade e dos abusos permitidos por um sistema assente na opacidade e no secretismo.
Se um dia alguém investigar a sério o negócio das explicações por esse país fora, vão cair o Carmo e a Trindade.
De tudo o que vi e ouvi (e tendo em conta a minha ignorância nestes assuntos) esta hipótese abaixo linkada é a única que faz sentido e oferece razões explicativas para o sucedido.
O que me assustou neste artigo foi a informação de que não seria anormal os pneus de um avião muito pesado e grande pegarem fogo, sobretudo no verão, por terem que percorrer a grande velocidade umas milhas antes de conseguirem elevar-se no ar... quer dizer que naqueles voos longos intercontinentais que vão a abarrotar de gente e carga... nunca mais me meto descansada num voo desses... mas a questão é a seguinte: se sabem que isso podem acontecer, porque não tomam medidas preventivas? Nestas coisas, mais depressa compreendo um erro humano -é sempre necessário dar uma margem para o erro humano...- que um erro técnico, eventualmente, evitável, se as companhias investissem mais na segurança dos passageiros...
A Startlingly Simple Theory About the Missing Malaysia Airlines Jet by Chris Goodfellow...
Chris Goodfellow has 20 years experience as a Canadian Class-1 instrumented-rated pilot for multi-engine planes.
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