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Só se desilude quem tinha ilusões

por beatriz j a, em 23.10.17

 

 

The choice of Zimbabwe President Robert Mugabe as a World Health Organization (WHO) goodwill ambassador has been criticised by several organisations including the British government.

It described his selection as "surprising and disappointing" given his country's rights record, and warned it could overshadow the WHO's work.

 

The UN has a bit of thing for goodwill ambassadors, especially famous ones.

Angelina Jolie, as ambassador for the UN Refugee Agency, was regularly pictured comforting displaced families in over-crowded camps.

Swiss tennis star Roger Federer visits aid projects in Africa for Unicef and plays charity matches to raise money.

Further back in time, film star and Unicef goodwill ambassador Audrey Hepburn visited disaster zones and graced gala dinners where her glittering presence was an encouragement to donors.

The publicity does attract support for relief efforts.

But it is hard to imagine 93-year-old Robert Mugabe fulfilling a similar remit.

 

publicado às 04:56


Desenvolvimento? Onde?

por beatriz j a, em 26.08.15

 

 

 

Primeiro foram os comboios, depois as escolas, as unidades de saúde, os tribunais...

 

fertrans.pt.jpg

 fonte: fectrans.pt

 

 aditamento: pelos vistos a linha de Setúbal também acabou por falta de tráfego, segundo um comentador. A minha pergunta é, 'como não haveria de acabar com a quantidade de estradas e auto-estradas e com os incentivos à compra de carro de baixo juro com que durante anos assediaram as pessoas?' Agora temos excesso de carros, sobretudo importados da Alemanha, excesso de veículos poluentes e o interior deserto...

 

 

publicado às 13:21


Às vezes...

por beatriz j a, em 20.08.14

 

 

 

... o destino vem mesmo bater à porta das pessoas e toca com insistência mas elas não abrem a porta. É por isso que o provérbio popular diz que, 'o destino, por vezes, passa à porta'.

 

 

publicado às 13:28

 

 

 

 

Move your money from the high street and help to achieve a fairer society | Julian Baggini | Comment is free | The Guardian.

(...)

The preference for mutuals should not be based on the guarantee of a better deal but a more fundamental desire for profit to be distributed among those who help generate it. A country in which more organisations are run for the benefit of their members and customers rather than shareholders would be a very real place where success is more equitable, not a utopia where failure is impossible.

 

I'm often surprised to see a friend who is impeccably left or liberal offer a bank card from one of the big banks. But then I look at some of my other financial arrangements like my measly stakeholder pension, and see that I am just as complacent about that.

 

More of us could and should change where we keep our money. At a time of year when resolutions are made that are aimed more at self-improvement than social benefit, vowing to move our money is a more realistic and worthwhile commitment. Long after fitness regimes have faltered and unwanted gifts have gone to Oxfam, that new debit card will still be doing its good work.

 

Julian Baggini

 

 

publicado às 12:32


civilização

por beatriz j a, em 27.07.11

 

 

 

Não responder à barbárie com mais barbárie mas interromper o ciclo de violência. Neste caso, com amor. Nem todos os povos são maduros e educados o suficiente para serem capazes desta escolha, deste tipo de resposta à violência. É uma lição.

 

 

 

publicado às 10:05


choosing...

por beatriz j a, em 03.04.11

 

 

 

First, direction. Next, aceleration.

 

publicado às 08:56


os caminhos que se escolhem

por beatriz j a, em 27.09.10

 

 

 

Costumava pensar, com grande ingenuidade, que cá em Portugal. ao contrário do que se dizia, nem sempre éramos mais atrasados e parvos que os outros. Quando via aqueles filmes americanos sobre as escolas e a educação, pensava para mim ser evidente o que corria mal por lá na educação: via-se que os professores eram tratados abaixo de cão e que por isso os alunos não os viam como professores; via-se que as escolas de zonas pobres estavam ao abandono, sem recursos, escuras, sujas e a abarrotar. Costumava pensar, na minha ingenuidade: eis um campo onde não entrámos nos caminhos errados de outros países de tal modo que ao contrário deles, por cá, é a escola pública e não a privada que tem prestígio. Certamente o caminho será o de melhorar o que temos e não imitar o que de mal fazem outros. Que ingenuidade! Não só estragámos o que era bom como incentivámos o erro. Agora tentamos imitar os toscos remédios dos outros...

É frustrante ver-se os caminhos errados e ver-se os outros a enveredarem por eles, ignorando todos os chamamentos e avisos que se fazem. Sofre-se por antecipação, por assim dizer, e nada se muda.

 

publicado às 07:42


dilemas de estilos de vida

por beatriz j a, em 23.05.10

 

Edward Burns, aquele actor/realizador que tem uma das vozes mais sexy do cinema, acaba de estrear um filme no Tribeca Festival acerca do dilema entre escolher uma profissão/vida que se gosta sacrificando o sucesso económico ou escolher uma profissão/vida que garanta bastante dinheiro sacrificando os sonhos.

Tenho de ver este filme, porque esta é uma questão que recorrentemente os alunos me põem e talvez o filme seja bom para problematizar o assunto. Ainda na sexta-feira passada discuti isso com duas turmas. Numa delas porque estamos a dar a estética e a vida de alguns artistas levou-os a essa questão e na outra porque estamos a dar o existencialismo e a questão do sentido da vida.

Alguns alunos têm ideias já ideias muito definidas sobre as suas prioridades. Como em mutos casos são muito radicais -o que é muito comum em adolescentes de 16, 17 anos- às vezes têm grandes discussões sobre alternativas e estilos de vida. Outros não.

Os filósofos, ou as filosofias, melhor dizendo, ajudam bastante a enquadrar essas questões em termos de valores e princípios que subjazem às diversas escolhas o que por sua vez ajuda a definir critérios na definição de prioridades pessoais.

 

 

 

 

publicado às 16:24


democracia em acção...

por beatriz j a, em 25.04.09

 

 

 

A ideia segundo a qual a liberdade, na educação, equivale a que os pais possam escolher, a la carte, qual a escola para onde vão os filhos, e quem são os seus professores, etc., não passa de uma demissão da obrigação(ões) do Estado no que respeita a vários ideais político-democrático-morais: integração, democratização, igualdade de oportunidades, etc.

Na Holanda, o argumento da liberdade de escolha fez com que as escolas regredissem nos ideais de integração, e o que têm hoje são escolas segregadas: há escolas para alunos de descendência holandesa e escola para filhos de emigrantes.

É o que se quer fazer cá: passar a educação para as autarquias e a escolha para os pais: é evidente que nas autarquias ricas onde não há muitos descendentes de imigrantes as escolas terão excelentes condicões e serão frequentadas por gente endinheirada; em contrapartida, autarquias pobres, com cidadãos pobres, onde se concentram os núcleos de imigantes terão escolas pobres frequentadas por filhos de imigrantes.

É a democracia em acção? Não!

É a demissão do Estado em regular as motivações egoístas comuns das pessoas. Pior que isso, é o Estado a incentivar e alimentar o egoísmo individual!

Pais a escolher, pais a avaliar... ...pais a segregar, pais a destruir.

 

Freedom of school choice meets its limits

www.nrc.nl/international/article2223227.ece/Freedom_of_school_choice_meets_its_limits

A new study reveals that one in three Dutch schools are segregated. Attempts to discourage 'black' and 'white' schools often clash with the constitutional right to freedom of education.

 
 

publicado às 14:59


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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