por beatriz j a, em 20.12.18
O que amas de verdade permanece,
O resto é escória.
O que amas de verdade não te será arrancado
O que amas de verdade é tua herança verdadeira
(...)
A formiga é um centauro em seu mundo de dragões.
Abaixo tua vaidade,
(...)
O elmo verde superou tua elegância.
(...)
Mas ter feito em lugar de não fazer isto não é vaidade
Ter, com decência, batido
Para que um Blunt abrisse ter colhido no ar a tradição mais viva
Ou num belo olho antigo a flama inconquistada
Isto não é vaidade.
Aqui o erro todo consiste em não ter feito.
Todo: na timidez que vacilou.
Ezra Pound, fragmento, Canto 81
(tradução de Augusto dos Campos…)