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Quem quer sovietizar o ensino superior?

por beatriz j a, em 01.10.19

 

Já fizeram isto, mais ou menos, no ensino médio, pois quase reduziram o ensino ao Português e Matemática, como se os outros saberes fossem despiciendos.

 

Visão sovietizante do Ensino Superior

Com o início do ano académico, voltaram a fazer-se ouvir as vozes que, recorrentemente, defendem que a formação no Ensino Superior se deve centrar em áreas em que o país é deficitário.

Argumentam que é dispendiosa uma oferta de cursos alargada e que, em determinadas áreas, não se vislumbra uma utilidade para o país ou para os próprios formandos.

 

Trata-se de uma visão sovietizante do Ensino Superior. Faz lembrar os planos quinquenais de Estaline, em que tudo era programado com um rigor quase científico. Ora, esta planificação não deu bons resultados porque o suposto interesse da sociedade inelutavelmente se sobrepunha ao interesse pessoal, por mais legítimo que este fosse.

...

É estranho que sejam indivíduos pretensamente liberais a defender modelos socializantes para o Ensino Superior. Mas o paradoxo pode explicar-se pela serventia a interesses corporativos, que ademais só contribuem para o atraso do país.

Importa, pois, contrariar esta mentalidade que encara as pessoas como peças de uma máquina (que, ainda para mais, frequentemente trabalha mal), e não como cidadãos dotados de liberdade individual e direitos fundamentais, designadamente de acesso à educação.

António De Sousa Pereira, Reitor da Universidade do Porto

 

publicado às 06:01


Estado das coisas

por beatriz j a, em 06.02.15

 

 

 

Visitas de estudo são giras (quando são outros a organizar, claro...). Hoje estive no IST nas áreas da Biomédica e das Ciências Biológicas. À conversa com um dos professores do curso de Engenharia Biomédica fiquei a saber que o departamento só tem 20 professores... 

Quer dizer, estes tipos com os despedimentos e os cortes de financiamento estão a destruir o ensino superior. A Rodrigues destruiu a escola pública e o Crato achou por bem continuar o trabalho dela nas escolas e estendê-lo ao Ensino Superior. Quando estes tipos saírem do governo não haverá ensino superior - a não ser escolas de medicina privadas...

 

 

publicado às 20:10


Isto é o 'vale tudo'

por beatriz j a, em 02.02.14

 

 

O negócio da educação está como a economia: uma meia dúzia faz uma enorme fortuna à conta das 'connections' aos 'lobbies' e o resto anda numa luta de 'vale tudo'.

 

 

O Departamento de Estudos de Género e da Mulher da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, está a oferecer uma cadeira sobre a cantora Beyoncé.

 

O professor responsável, Kevin Allred, vai usar a carreira da estrela para explorar a política racial e de género no país. A cadeira chama-se "Politizando Beyoncé".

 

A universidade também tem uma cadeira sobre as letras do cantor Bruce Springsteen.

 

 

publicado às 09:31


Tirar um curso

por beatriz j a, em 22.04.13

 

 

 

 

... é cada vez menos um instrumento para alcançar um saber e é cada vez mais uma experiência para pessoas com dinheiro estabelecerem relações com outras pessoas com conhecimentos vantajosos. A qualidade do ensino é secundária. Não interessa o que se aprende, interessa quem lá se conhece e as universidades tendem a ser clubes elitistas de acesso restrito. Muito longe dos ideais democráticos dos iluministas, muito perto do feudalismo das sociedades capitalistas.

 

 

Colleges as country clubs

 

And the bling is likely to be even greater at less selective institutions, as a recent University of Michigan study found. Students applying to these colleges are more likely to make their decisions based on a school's amenities, not its academics. 


Only in recent years did colleges start to resemble country clubs, with a few classrooms thrown in. Competing for students, universities also competed to see who could build the nicest dorms, gyms and stadiums. The expenses were passed on to students, of course, who met rising tuition costs by taking out more loans. Student debt has doubled in the last decade, topping $1 trillion, which is more than the total amount that Americans owe on their credit cards.



publicado às 07:25


Isto é triste...

por beatriz j a, em 22.11.12

 

 

 

 

9000 já abandonaram universidade por falta de dinheiro

O dinheiro que se enterra na RTP todos os anos dava para pagar os estudos a estas pessoas. Os que agora aprovam propinas e empréstimos bancários com juros para se tirar um curso tiraram-no de borla. Muitos, se fosse assim não o tinham tirado. Isto é (des)apostar no país.



publicado às 19:48


Tem razão

por beatriz j a, em 16.02.12

 

 

 

 

Jerónimo de Sousa denuncia 'inaceitável processo de elitização' do ensino superior


publicado às 07:34


Sou só eu que não percebo estas notícias?

por beatriz j a, em 20.11.11

 

 

 

 

Educação

Superior poupa 8 milhões com trocas de professores

Saldo positivo que resulta da troca de quase 1300 professores - muitos catedráticos no topo da tabela salarial, que se reformaram -, por outros em início de carreira, mas que pode ter "um grande impacto científico", alerta o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup).

 

É que falam como se estes 1300 professores tivessem desaparecido da face da Terra quando na verdade eles só se transferiram para o clube dos reformados e estão agora a engrossar a lista dos pensionistas. Portanto, por um lado vão continuar a representar despesas do Estado e, por outro, a sua saída pode ter posto em causa a qualidade dos cursos universitários agora ocupados por professores sem experiência... Okay, deu-se emprego a jovens, o que é bom, mas se calhar à custa da qualidade do ensino, o que é mau.

Qual é o ganho, ao certo?

 

publicado às 11:04


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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