Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
... é que não há enfermeiros nos hospitais e isso deve-se, às cativações do Centeno e à perseguição que o governo lhes faz. Os enfermeiros são poucos e estão exaustos.
Em causa está a falta de profissionais, que leva a que os profissionais desse hospital cheguem a trabalhar 16 horas seguidas e a cumprir 70 horas semanais. Os horários deveriam ser de 35 horas semanais.
Segundo a bastonária, na urgência de Beja havia um enfermeiro para 20 doentes críticos em serviço de observação. O rácio correto é de um enfermeiro para quatro doentes."
A Ordem dos Enfermeiros detetou ainda casos de profissionais com 59 folgas por gozar, apenas referentes a este verão, tal como enfermeiros a fazer 16 horas consecutivas. Os profissionais entram às 8h e saem à meia-noite.
O Governo anunciou esta segunda-feira que autorizou a contratação de mais de 550 enfermeiros para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O objetivo passa por cobrir as necessidades que surgiram da passagem das 40 para as 35 horas de trabalho semanais dos profissionais de enfermagem, que aconteceu há um ano.
No entanto, a Ordem considera este número claramente insuficiente para colmatar tais necessidades. Segunda esta, esse número não chega sequer para cobrir 700 enfermeiros que ficaram por contratar há um ano.
Costa não gosta de mulheres insubmissas. Típico de machistas. Também não suporta a Cristas. E usa esta ministra, que tem mostrado uma óbvia falta de competência para o cargo, para perseguir a bastonária. É por isto que nomeia filhas, maridos e mulheres, sobrinhos e primos: é para assegurar submissão. Já não é possível ter um átomo de expectativas positivas deste governo Costacenteno. É só demagogia, duas caras e mediocridade.
Ministério quer averiguar eventuais ilegalidades cometidas pela Ordem para poder avançar com ação judicial. Ana Rita Cavaco considera que se trata de "uma atitude persecutória nunca antes vista".
“Vamos chegar a acordo com os enfermeiros, como chegámos com os professores.” Afirmação é do presidente do Governo Regional e foi dita quando questionado sobre a requisição civil decidida pelo executivo de António Costa, para alguns hospitais do continente, que enfrentam a greve de enfermeiros.
Miguel Albuquerque disse que uma medida dessas não se justifica na Madeira, onde, nas palavras dele, existe “estabilidade e confiança dos profissionais” de saúde, em geral, com quem tem havido “sempre diálogo”.
“Aqui não há greve”, vincou, antes de se mostrar convicto de que as negociações com os enfermeiros vão culminar num acordo, tendo a referência sido a transcrita ao início.
Enquanto na Madeira se dialoga e negoceia, no Continente o governo é irresponsável e recusa negociar e dialogar optando por tentar quebrar à força os trabalhadores, não entendendo que se o conseguir fazer destrói a profissão e lança-a no caos como aconteceu com os professores. Estas coisas pagam-se em possibilidade de futuro e custam muito mais que dinheiro. São burros, neste governo. Até assusta. A nova ministra da saúde hoje diz que está tudo tranquilo nos hospitais...
Já fui uma, não defensora, mas espectadora com atitude positiva relativamente a esta solução de governo em que uns partidos faziam travão às ambições do partido do governo mas hoje em dia só um cego não vê o perigo em que se tornou este governo de autoritários, irresponsáveis, sem princípios democráticos, incapazes de chegar a acordos com os trabalhadores. Vão falar com as pessoas sempre com um martelo na mão. Como os partidos que o suportam também já não defendem os trabalhadores (O PCP nunca defendeu, usa-se deles, o BE deixou de o fazer de um modo evidente) é urgente votar em quem pode tirá-los do poder porque estão a destruir todo o tecido social, todos os direitos dos trabalhadores.
E ambas as partes estão a perder o controlo da situação. O governo é o principal responsável. Não sabem falar nem negociar com ninguém, só sabem impôr, hostilizar e bater o pé. Amuam, dizem que ou se faz como gostam ou não se faz... isto não é digno de governantes numa democracia. Se não sabem argumentar e negociar e só sabem mandar com a força da assimetria de poder vão para a Venezuela. Agora o secretário de Estado amuou e diz que não fala com a Ordem porque não gosta desta bastonária...
Entretanto a bastonária e os sindicatos dos enfermeiros também já estão a perder o controlo da situação e já reivindicam a reforma aos 57 anos e ainda que querem ganhar como os médicos porque, dizem, não há grande diferença entre médicos e enfermeiros e com essas declarações abriram uma guerra com os médicos, o que é imprudente e mostra falta de perspectiva da realidade.
Não tarda muito estão ambos numa situação de não retorno com consequências gravíssimas para os doentes.
E fiquei a perceber porque incomoda tanto o governo. Não tem medo, não quer favores, conhece os seus números e factos, está por dentro dos assuntos, cumpre a lei, tem uma grande categoria intelectual e, tem razão no que diz, logo, não é comprável ou pressionável. Ora, naturalmente, neste Portugal dos favores e da intimidação, isso há-de incomodar muito...
“Há má-fé e preconceito contra os enfermeiros”, diz bastonária dos Enfermeiros
Só um cego não reconhece nesta campanha de Costa contra os enfermeiros, a técnica dos governos PS contra os funcionários públicos, sejam enfermeiros, professores, médicos ou juízes ou professores precários universitários, excepto os adjuntos e assistentes dos gabinetes ministeriais que todos os anos engordam inutilmente o OE. Digo inutilmente porque nem salvam vidas, nem educam o povo, nem mantêm a ordem social. Agora até essa Martins que quer ser governo também se põe contra os enfermeiros para caçar votos.
Ultimamente ando muito por hospitais e falo muito com outros doentes oncológicos que andam por hospitais públicos. Conheço a experiência das pessoas em Santa Maria, no Pulido Valente, no IPO, na Estefânia. Os hospitais estão nas últimas. Há falta de enfermeiros. Os enfermeiros portugueses fogem daqui para o estrangeiro onde já não os deixam voltar porque são muito bons. Tenho várias ex-alunas enfermeiras em Inglaterra. Dão-lhes tudo e pagam-lhes tudo. Vêm recrutá-las porque sabem que aqui ninguém as quer. Os portugueses lá fora têm reputação de serem muito trabalhadores e responsáveis. E são-no. Temos falta de enfermeiros, falta de portugueses que asegurem as gerações vindouras mas estes imprestáveis tratam as pessoas como coisas.
Há enfermeiros a fugir dos hospitais para os centros de saúde porque estão no limite do cansaço. Mas o Costa e o Centeno e a Martins só têm palavras de exclusão e demagogia para eles. Obscenos.
E a bastonária tem razão quando fala em preconceito e má-fé. Advêm de campanhas que os pseudo-jornalistas se prestam a fazer para destruir as pessoas, para pôr o povo contra as pessoas e destruir as suas vidas e carreiras. Porque só o Centeno, o Costa e os políticos têm direito a ter uma vida digna. O povo, como já se diz em voz alta nos jornais, não tem direitos a aspirar a equidade porque isso obrigava o Costa e os outros políticos a pagarem os carros de 100 mil euros de que não prescidem.
Já tentaram inúmeras vezes dar cabo da bastonária com calúnias de toda a espécie. Os jornais já lhe chamaram tudo.
Já fizeram o mesmo com os professores.
Hoje uma colega contou-me que foi com a mãe, que tem 80 anos, ao hospital, para um tratamento. Antes de sair do hospital pediu uma declaração de presença para apresentar na escola. O técnico disse-lhe que não passava, mandou-a trabalhar, disse-lhe que a mãe não precisa dela e que ela não tinha que estar a faltar às aulas. Um colega contou que foi com o filho pequeno ao hospital por o miúdo estar doente. Quando pediu uma declaração de acompanhamento do filho o técnico do hospital perguntou-lhe se o filho não tinha uma avó que o trouxesse e acrescentou que ele devia estar nas aulas. é assim que hoje em dia tratam os professores. Esta falta de respeito e mau trato resulta do preconceito e má-fé instigados pelo governo do Sócrates com a conivência dos pseudo-jornalistas prostitutos. É resultado da campanha contra os professores da Rodrigues e do Sócrates, no governo onde o Costa era o grande amigalhaço e companheiro político dessa gente absolutamente nojenta. E, pelos vistos, copiou-lhes algumas coisas.
Pois agora estão a ver se fazem o mesmo aos enfermeiros. A luta dos enfermeiros é uma luta do povo, porque é o povo que tem de ir aos hospitais públicos e ficar horas e horas sem atendimento ou tratamento por não haver enfermeiros que cheguem. Nem médicos. Porque o dinheiro vai para os corruptos e para os incompetentes impunes dos que estão no Montepio e quejandos por ordem do Costa, o tal que foi para o governo para acabar com a pobreza imposta às pessoas.
É um demagogo sem vergonha.
É uma clone do Brandão Rodrigues (e equipa) que também dá prioridade ao controlo e punição jurídicos dos professores acima das preocupações com os problemas inerentes à profissão que acabam por afectar os alunos. Pois, esta ministra vai na mesma linha e dá prioridade à punição jurídica em detrimento da solução dos problemas dos enfermeiros que continuam a fornar-se cá e a fugir daqui como o diabo da cruz. Fica visto o seu MO na abordagem aos problemas.
José Correia Azevedo. “Os médicos não fazem nada sem os enfermeiros”
...a proposta que fizemos tinha três fases, isto em termos salariais, para que os enfermeiros tenham um aumento de 800 euros até 2019.
Acha que existe ainda uma excessiva valorização do trabalho médico?
Pois, é o problema da mística. Os gregos fizeram o caminho do mito à razão, inventaram a lógica. Os médicos é o contrário: partiram da razão para o mito. Tudo é medicina e os outros andam à volta. É um erro crasso. Os médicos não fazem nada sem os enfermeiros.
Independentemente de os enfermeiros terem razão em quererem ter uma carreira e ser pagos por terem uma especialidade e independentemente da tutela ter ou não ter agido honestamente com eles há coisas que não se percebem. Os enfermeiros querem ser todos aumentados 800 euros em dois anos?!
“Os médicos não fazem nada sem os enfermeiros”? Por essa ordem de ideias ninguém faz nada sem os professores dos quais dependem praticamente todas as outras profissões... ...isso não é um argumento válido.
Os ganhos das profissões (exceptuando políticos e amigos onde o desmando é total) estão ligados com o investimento financeiro, anos de estudo, grau de responsabilidade e lei da procura e da oferta.
Se formos ver o plano de estudos de um enfermeiro, são quatro anos de licenciatura, mais um ano para quem quer fazer uma especialidade. Se formos ver o plano de estudos de um médico, são seis anos obrigatórios e mais outros tantos para fazer uma especialidade. São doze ou mais anos a estudar. É um enorme investimento de tempo e de dinheiro. Depois, a responsabilidade de um enfermeiro não é a de um médico. Se alguma coisa não corre bem com o nosso tratamento é ao médico que vamos pedir responsabilidades não ao enfermeiro. E um médico tem que passar o resto da vida a estudar porque ninguém aceita que o médico lhe diga, 'olhe, isso estudei na faculdade há muito tempo e já não me lembro ou já não é assim e agora não sei como se faz'. Estamos à espera que estejam actualizados e não é com uma formação de umas horas por ano.
É claro que a lei da procura e da oferta faz com que um atuário ou um canalizador possam ganhar mais que um cirurgião mas a questão é que se não há alguma compensação para uma pessoa perder mais de uma década de vida e uma data de massa a tirar uma especialização, vai tudo ser canalizador ou enfermeiro ou outra coisa qualquer que não requeira tanto tempo, tanto trabalho e tanto dinheiro. E se assim for, perdemos todos porque depois precisamos deles e não os temos.
Uma coisa é os enfermeiros terem direito a ter uma carreira outra é dizerem que tudo depende deles. Isso não se percebe.
... compreende-se... se começam a pagar a todos os que trabalham o que vai sobrar para a banca, para os assessores, jurídicos e outros, para os amigos dos políticos e os próprios...?
Tantos enfermeiros sem trabalho e a emigrarem! Depois do investimento feito pelo país na sua formação vão render para quem não suportou os custos e nesta terra sem eira nem beira ficamos com 17 enfermeiros para 45.000 utentes! Que desconchavo! (Carlos Manuel Moreno)
... temos imensa falta de enfermeiros mas andamos a formá-los para depois os expulsarmos do País.
Há 10 mil enfermeiros portugueses no estrangeiro. Cinco mil estão no Reino Unido. A Diáspora dos Enfermeiros 'nasce' esta segunda-feira em Londres, no Dia Internacional do Enfermeiro, para apoiar esta comunidade de profissionais portugueses emigrados.
Formamo-los, educamo-los, temos falta deles nos hospitais (que ainda sobram) mas não temos lugar para eles no país... isto faz sentido para alguém? Este país ter tido uma 'ajuda' que o atirou para o buraco, ajuda depois da qual Portugal não tem lugar para os portugueses?
TRAGA O 'VISTO-COISO' COM URGÊNCIA! OLHE AQUI O TALENTO A IR EMBORA!
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.