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«Faturar milhões e pagar tostões»

por beatriz j a, em 16.12.18

 

 

Faturar milhões e pagar tostões (CM)

Por Edgardo Pacheco

«Quando me apetecer um pastel de nata irei a todas as casas, menos aos Pastéis de Belém.»

«A história é simples: a empresa dos Pastéis de Belém - que vende 20 mil pastéis por dia - paga o ordenado mínimo (580 €) a uma funcionária sua com 18 anos de casa. Funcionária esta que, com dois filhos menores por sua conta, só não morre de fome porque tem apoios sociais.»

 

«Contas feitas por mim a partir da venda de 20 mil pastéis diários a 1,10 € dão que os Pastéis de Belém deverão faturar, por ano, qualquer coisa como 7,9 milhões de euros. E se tivermos em conta que o custo de produção de um pastel é à volta de 0,20 €, os lucros da empresa continuam na ordem dos milhões.»


«...o melhor ativo dos nossos empresários é a mansidão crónica dos seus trabalhadores.» 

E os que não se submetem à mansidão crónica são, na opinião do governo, pessoas censuráveis ou até, na opinião da jornalista Teresa de Sousa, pessoas que não se comportam como cidadãos. 

 

publicado às 14:43

 

 

 

 

... para o que querem que os trabalhadores façam e para o que estão dispostos a pagar-lhes: querem trabalhadores que tenham investido na sua própria formação para se tornarem bons especialistas, de preferência que comecem a trabalhar já com uns anos de experiência porque não estão para gastar dinheiro e tempo a treiná-los e, querem que aceitem ordenados próximos do nível da sobrevivência... mas, como diz Peter Cappeli, os empregadores queixam-se de tudo -das escolas que não treinam, dos governos que não mandam nas escolas, dos trabalhadores não terem skills- e, muito espertamente, põem-se sempre de fora da equação, como se a eles não coubesse nada a não ser ficar sentado à espera que o trabalhador lhe dê lucros.

 

Why Bad Jobs-or No Jobs-Happen to Good Workers - IEEE Spectrum

An expert blames employers for unrealistically high expectations and unrealistically low wages

Back in October, an article appeared in The Wall Street Journal with the headline “Why Companies Aren’t Getting the Employees They Need.” It noted that even with millions of highly educated and highly trained workers sidelined by the worst economic downturn in three generations, companies were reporting shortages of skilled workers. Companies typically blame schools, for not providing the right training; the government, for not letting in enough skilled immigrants; and workers themselves, who all too often turn down good jobs at good wages.

 

The author of the article, an expert on employment and management issues, concluded that although employers are in almost complete agreement about the skills gap, there was no actual evidence of it. Instead, he said, “The real culprits are the employers themselves.”

 

That article drew over 500 comments on the Journal’s website and a suggestion from a colleague to expand it into a book. The book did indeed get written and published this month by Wharton Digital Press. Its title is Why Good People Can’t Get Jobs: The Skills Gap and What Companies Can Do About It. And its author is my guest today.

 

Peter Cappelli is the George W. Taylor Professor of Management at Wharton, which is the business school of the University of Pennsylvania, in Philadelphia, and he joins us by phone from there.

 

Peter, welcome to the podcast.

 

 

 


 

publicado às 11:45


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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