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Porque mais de 600 mil votos foram deitados fora por não serem votos nos dois maiores partidos. Isto é incrivelmente anti-democrático. Onde eu voto, não poderia votar em partidos pequenos porque os votos não seriam contabilizados. Por conseguinte, na realidade, privaram-me da minha liberdade de voto e o que eu sinto é que estas legislativas foram uma fraude.

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Eleitores de primeira e de segunda

POR NUNO SERRA

Ao contrário do que se possa supor, este não é um problema novo nem recente: em todas as eleições legislativas realizadas em democracia regista-se um volume não despiciendo de escolhas de eleitores «deitadas ao lixo», que variam entre 5 a 10% do total de votos válidos até 2015 e que, em termos absolutos, oscilam entre cerca de 280 a 470 mil votos depositados nas urnas. O que é novo, hoje, é o facto de este entorse democrático atingir, nas legislativas de 2019, um valor acima dos 620 mil votos, que corresponde a 13,4% dos votos válidos, o valor mais elevado de sempre.

 

 

publicado às 19:25


É isto: Faça você mesmo o seu partido!

por beatriz j a, em 13.10.19

 

Faça você mesmo o seu partido!

Mário João Fernandes

 

publicado às 09:09

 

Desanimador. A única coisa animadora são os pequenos partidos entrarem no Parlamento mas mesmo isso, dado que são poucos, não fazem grande diferença. O Parlamento governado por Costa e Centeno, o autoritarismo a cimentar-se, as desiguladades a crescer, os meios de comunicação controlados, a educação e a saúde a decair e mais galambas e bogonhas a mandar agora que estão à vontade... tempos sombrios... é o que vamos ter.

 

O Medina a desvalorizar o Costa não ter conseguido a maioria absoluta apesar da estrondosa derrota, como eles dizem, da direita...

 

publicado às 20:54


Acerca da abstenção

por beatriz j a, em 06.10.19

 

Estou aqui a ouvir que o voto devia ser obrigatório porque não se percebe que os portugueses estejam alheados da política e não se interessem o suficiente para ir votar mas a mim parece-me um mau diagnóstico. A abstenção não tem que ser uma alienação da vida política Pode ser uma maneira de dizer aos políticos que rejeitam este modelo de votação e de Parlamento constituído por partidos diferentes no nome mas uniformes nas práticas ao ponto de não distinguirmos uns partidos dos outros. 

 

publicado às 19:42

 

Quer uma democracia a sério? Ou continuar a brincadeira?

José Ribeiro e Castro

Quando chegar a campanha eleitoral, neste domingo, vamos ver de novo aquilo a que se reduziu: seis líderes com as câmaras de televisão atrás.

Nada há como reviver a realidade para refrescar a consciência quanto à necessidade e urgência da reforma eleitoral por que nos temos batido.

Recordemos a proposta: a APDQ e a Sedes apresentaram uma reforma do sistema eleitoral em que é mantida (e até melhorada) a proporcionalidade actual, mas em que cada cidadão passa a votar também num deputado em círculos de proximidade. Este duplo voto de cada eleitor (num partido e num deputado) é o factor transformador do sistema, levando os partidos a apresentarem os “melhores” aos olhos dos eleitores, e não as conveniências de chefes e oligarquias. Estes círculos uninominais não são mais do que subdivisões dos círculos plurinominais distritais ou regionais. É o voto plurinominal que, tal como hoje, determina a composição proporcional da Assembleia da República; e cada vencedor uninominal é eleito à cabeça da quota que o seu partido ganhou na respectiva votação distrital ou regional. Enfim, um pequeno círculo nacional (15 mandatos) acerta a repartição entre todos os que obtiveram eleição, assim reforçando as garantias de proporcionalidade.

A duas semanas e meia das eleições, já verificámos outra vez uma das maiores fragilidades: os candidatos são praticamente desconhecidos; e, de forma geral, os processos de escolha nos partidos foram rodeados de controvérsia azeda, fosse por imposição centralizada dos chefes, fosse por ajustes de contas internos. O poder de atracção destas candidaturas é mais fraco do que se tivessem resultado de participação desde a base.

Quando chegar a campanha eleitoral, neste domingo, vamos ver de novo aquilo a que se reduziu: seis líderes com as câmaras de televisão atrás. É como se houvesse só seis candidatos a deputados nas eleições legislativas. Às vezes chamam-lhes “candidatos a primeiro-ministro”, transmitindo e enraizando a ideia de que os outros nas listas são meras claques que vão atrás. Este funil abre, ocasionalmente, para fugaz oportunidade mediática aos novos ou pequenos partidos, repetindo aquele modelo: só existe o respectivo número um.

É assim que, de eleição em eleição, há décadas que deixámos de ser uma democracia de cidadãos, entalando-nos numa democracia de partidos, em modelo cada vez mais exíguo. O que faremos, a 6 de Outubro, é tão-só definir a quota de cada partido, não é bem eleger representantes nossos.

Desta decadência do sistema eleitoral resultam ideias que vão fazendo curso, mas consolidam a decadência sem a resolver: a redução do número de deputados; a limitação de mandatos; o voto obrigatório ou outros esquemas técnicos.

O voto obrigatório existe em poucos países, sendo de discutível democraticidade: a primeira liberdade do eleitor é não votar, se quiser. Os indicadores de participação são o sinal espontâneo do grau de envolvimento e de compromisso da cidadania. Se esta se desinteressa e o desinteresse gera preocupação, o que há a fazer é tratar a doença, não é mascarar o sintoma. A abstenção, em si, não é um problema; o que é problema é o que pode revelar de crise. O sistema tem de ser reformado; e os seus actores têm de mudar a forma de actuar, para recuperarem a confiança e participação dos cidadãos. Se viciássemos o sintoma, agravaríamos o problema, pois este continuaria sem se ver. Um dia, a casa poderia vir abaixo sem pré-aviso.

Nas respostas, este é um primeiro sinal da decadência do sistema: “Se não votas a bem, votas a mal”. Se o eleitor não preencher o papelinho, é multado ou apanha outra punição. Os chefes, chefinhos e chefões reformarem o sistema para motivar e atrair os eleitores, isso é que não.

Nos últimos anos tem crescido também a ideia da limitação de mandatos. A ideia exige revisão constitucional, pois só é permitida para cargos executivos, como o Presidente da República (onde sempre houve: dois mandatos) e presidentes de câmara (desde há cerca de uma década: três mandatos). A eventual aplicação aos deputados tem colhido rapidamente simpatia. Mas a democraticidade é duvidosa, tratando-se de um cargo de representação. A opinião pública só a aceita porque já percebeu que os deputados não representam os cidadãos. É por serem vistos somente como representantes dos chefes que o povo acha bem: “Se é assim, ao menos rodem-nos”. Os chefões não querem reformar o sistema e lutam para manter o seu poder quase exclusivo. Por isso, sendo os deputados funcionários da democracia e auxiliares do sistema instalado, propõem-se mudá-los de tempos a tempos, para prolongar a ilusão. Mas se os deputados fossem efectivamente representativos dos cidadãos e por estes escolhidos, seria ao contrário. Os cidadãos seriam ciosos da sua continuidade e, chegado o momento de os mudar, seriam eles a fazê-lo, a determiná-lo ou a influenciá-lo.

Triste democracia em que uma porta giratória venha a ter mais poder que o voto dos eleitores. Nas medidas ditas de resposta, este é o segundo sinal da decadência e outra mostra da obstinação enquistada dos chefinhos: “Que mude tudo, para não ter de mudar o meu mando!”

Outro tema em que se insiste é o corte acentuado nos deputados. Objectivamente, o número actual não é um problema: comparando com outros Parlamentos de países da nossa dimensão (sete a 12 milhões de eleitores), nomeadamente na União Europeia, a Assembleia da República não compara mal, pelo contrário. O nosso Parlamento é dos que tem menos deputados por número de eleitores. Porquê então a popularidade da redução? Porque ninguém vê os deputados como seus representantes, mas como meros agentes dos partidos. Por isso, corte-se à vontade.

Já apareceu quem defendesse que 100 bastam e ainda seriam demais. Isto é não ter a menor ideia do que é a representação parlamentar do país. Mas o problema é que os eleitores têm sido conduzidos a não verem na Assembleia uma verdadeira representação parlamentar do país – e percebe-se porque não vêem. Tal como o sistema funciona, o Parlamento – dirão alguns – não deveria ter mais do que meia dúzia de deputados: apenas os líderes (ou seus substitutos), que votariam com tantos votos quantos os lugares virtuais que tivessem conquistado. O que resolveria ainda as querelas da disciplina de voto: toda a “bancada” votaria sempre alinhadinha.

Este é o terceiro sinal da decadência do sistema eleitoral: a pouca importância dada ao número de deputados resulta de o povo saber que pouco representam além dos chefes e dos partidos.

Se já estivéssemos no sistema misto, podendo escolher a 6 de Outubro também o nosso deputado, a maior diferença já se teria produzido e estaríamos a colher os benefícios no mobilizar do nosso interesse e atenção. Sabendo que os eleitores escolhem livremente os candidatos na sua proximidade, os partidos teriam sido muito mais criteriosos na escolha e colocação das candidaturas. Nós teríamos, de todos os partidos, candidatos e listas melhores, reavivando o sentimento da nossa representação.

E agora, na campanha, iríamos colher e viver o segundo benefício. Não teríamos apenas a campanha nacional dos seis líderes, que tudo abafa e apaga. Teríamos na base, perto de nós, 105 campanhas nos 105 círculos uninominais, de todos os partidos, com os seus duelos a darem novo vigor ao debate político, autenticidade à representação e revigorada atracção também às campanhas distritais e regionais. A democracia respiraria efectivamente por todo o país e os cidadãos voltariam a rever-se na Assembleia e nos deputados eleitos. Estaríamos, enfim, de novo ligados.

 

Advogado

Subscritor do “Manifesto: Por Uma Democracia de Qualidade”

 

publicado às 20:36


Hoje vi o debate das legislativas

por beatriz j a, em 13.09.19

 

... entre Costa e Cristas. Costa disfarça mal a antipatia que tem à mulher. Ela esteve bem. Ele não teve respostas e refugiou-se na demagogia, 'nunca faço promessas que não posso cumprir', (deixa-me rir...),' desde Soares que o PS é o partido da estabilidade' lol  etc.

O debate é pobre. Não apresenta nem discute ideias, projectos para o país. Como previa, não tem interesse nenhum. Também tanto faz porque já decidi há um tempo em que partido votar.

 

publicado às 21:28

 

 

publicado às 05:44


As próximas eleições legislativas

por beatriz j a, em 31.08.19

 

Tenho dificuldade em acreditar nestas sondagens, mesmo sabendo que a maioria das pessoas vota em quem está no poder, como se viu nas últimas eleições, ganhas pelo PPC, depois de ter arruinado a vida das pessoas e o próprio partido, embora isto só agora se consiga ver.

Não estou a ver os funcionários públicos, sem os quais não há maioria absolutas, a votar massivamente no PS, depois de tão mal tratados. E mesmo trabalhadores do privado, cada vez mais castigados. E quem é que não vê a República de primos em que Costa tornou o governo?

 

Seria assustador. Uma reedição do governo de Sócrates. Já agora, sem maioria, mostram despudoradamente tiques autoritários de perseguição de pessoas, de sindicatos, de classes profissionais, de tentativa de controlo total dos meios de comunicação, de alienação da realidade, de imposição de políticas anti-ambientais, de promoção de primos e amigos... muito assustador.

 

Nas próximas eleições vou votar para no sentido de impedir que Costa tenha uma maioria absoluta e imponha a sua cegueira dogmática por decreto, com a anuência do Presidente.

 

É certo que a oposição não ajuda... a Cristas e o Rui Rio são desastres em modo desorientado.

Tiveram uma oportunidade de desmascarar Costa na sua demagogia, autoritarismo, e política de ódios, na questão dos professores. A esquerda e direita unidas no Parlamento numa causa de justiça, expunha-o como teimoso, caprichoso, autoritário e injusto nas suas políticas de perseguição e ódio a classes profissionais. Mas como são pessoas sem visão e sem norte, encolheram-se e apareceram eles como fracos e cobardes e a teimosia dogmática do outro como força... 

Costa tem beneficiado de PPC ter destruído o PSD ao ponto de ninguém querer liderá-lo e estar entregue a ineptos.

A melhor coisa que a oposição pode fazer é apelar ao voto porque os que não vão votar são todos aqueles que não querem o Costa mas também não têm alternativa... 

 

IMG_3241.jpeg

 

publicado às 12:14


Está votado

por beatriz j a, em 26.05.19

 

Para o PE ainda há em quem votar e ainda há na Europa pessoas e partidos com intenções positivas para além da mera ocupação de cargo com seus benefícios. Depois, há listas com tanta erva daninha, como a do PS, por exemplo, que tem lá o Silva Pereira, um dos maiores cúmplices e camaradas de Sócrates, que votar nelas seria sermos nós cúmplices dessa gente e das suas malfeitorias que ainda por cima nos têm a nós como alvo preferencial.

Para as legislativas é que vai ser muito complicado votar.

 

publicado às 10:23


Not a joke

por beatriz j a, em 15.05.19

 

 

publicado às 19:30

 

The European Spring holds the answer to the fragmenting EU’s plight

Over the past 12 months, we have worked with political parties, activists and practitioners to develop a different kind of renewal programme – one that offers immediate solutions to Europe’s overlapping crises, that gives control back to citizens in their communities, and that sets out a long-term vision for our democratic union. It is called a New Deal for Europe and it will be put to voters across the continent in May’s European parliament elections by our European Spring the transnational coalition of progressive forces brought together by Democracy in Europe Movement (DiEM25).

 

Em Portugal é o partido do Rui Tavares, 'O Livre' quem elege deputados para este grupo político.

 

Os outros partidos com portugueses são:

 

PPE (o partido do PSD e CDS e ainda do MPT – Partido da Terra)- o cabeça de lista, Manfred Weber escreveu uma carta ao atual presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker a pedir sanções para Portugal... 

 

S&D (o partido do PS) - não se pode votar nestes tipos. O Pedro Silva Pereira é candidato. Livra! Seria o mesmo que votar no Sócrates. Só se estivesse drogada.

 

ALDE - (o partido do Iniciativa Liberal [de Pedro Arroja]) é o partido liderado pelo belga Guy Verhofstadt. Teve lá o Marinho Pinto como independente mas puseram-no a andar.

 

GUE/NGL - (o partido do PCP/CDU e do BE) - é de 1995 e querem desmantelar a NATO.

 

ECR - anti-federalistas, eurocépticos. Apareceu em 2009 para reformar a Europa. Não tem portugueses e tem lá o partido [ridículo] dos 'verdadeiros finlandeses'... são o 3º maior partido do PE.

 

Para ver os deputados por país é aqui

 

publicado às 06:03

 

...para a Mota Engil, para os amigos das obras, para negociatas... enfim, para todos menos para os professores, esses bandidos que destroem o país com os seus luxos, os enfermeiros, esses criminosos e outros funcionários públicos... 

 

Os gastos em obras públicas, transportes e programas nos setores da Energia e Ambiente deverão chegar, nos próximos dez anos, aos 22 mil milhões de euros. Esta ‘chuva’ multimilionária está inscrita no Programa Nacional de Investimentos 2030 (PNI2030), que foi apreciado esta quinta-feira em Conselho de Ministros e deverá ser o tema escolhido pelo chefe do Governo, António Costa, para o primeiro debate quinzenal do ano, esta sexta-feira, no Parlamento. De acordo com uma síntese do PNI2030, a que o CM teve acesso, as áreas dos transportes e da mobilidade arrecadam a principal fatia do investimento previsto. O pacote financeiro que lhes está destinado ascende a mais de 12,6 mil milhões de euros, o equivalente a 58% da verba global que está inscrita no programa.

publicado às 07:15


Eleições

por beatriz j a, em 16.08.18

 

Círculos uninominais, sim ou não?

José Ribeiro e Castro

 

E há o terceiro efeito destes votos uninominais, o mais fundamental: os partidos têm de mudar de paradigma e de processo, passando a escolher, como uninominais ou nas listas, candidatos com o maior prestígio social e político. E estes, uma vez eleitos, serão senhores efectivos do seu mandato. Fazem parte do grupo, mas todos têm voz própria. Há uma profunda mudança cultural nos processos partidários. Os cidadãos voltarão a estar representados, porque o poder emanará de si: das suas escolhas e da forma como influenciam as escolhas dos partidos. Os partidos tornar-se-ão melhores: voltarão a poder estar à altura da sua missão cívica, da nobreza da política e de um genuíno sentido de Estado e de serviço.

 

publicado às 08:50

 

 

No Brazil fizeram uma aplicação para identificar políticos que estão com processos de corrupção, peculato, etc. Clicamos no nome do político e aparecem todos os casos e processos em que esteve e está envolvido. Muito útil!!! Talvez os próprios partidos começassem a pensar duas vezes antes de se encherem de gente venial.

 

 

publicado às 06:46


Temos 4 anos para começar a abater a dívida

por beatriz j a, em 25.09.17

 

Merkel vence e extrema-direita é a terceira força política

 

O que parece quase impossível porque cada vez a aumentamos mais. A grande dúvida não é saber o que se vai passar na UE nos próximos 4 anos já que a Merkele foi novamente eleita e sabemos o que ela diz e faz, sendo que não é credível que de repente se torne diferente do que sempre foi e, a não ser que uma catástrofe atinja o planeta com os malucos megalómanos que governam os EUA e outros países, vai ser mais do mesmo. Esperar que ela mude seria como esperar que a macieira do quintal, de repente, começasse a dar pêras. A grande dúvida é saber se os outros países da UE vão continuar 'amarasmados', por assim dizer, no que respeita à vontade de fazer alguma coisa para reformar o funcionamento da UE.

Era preciso lidar com a questão de uma UE federada e construí-la muito inteligentemente preservando certos princípios de soberania e equilíbrio sem os quais os europeus vão acabar, mais tarde ou mais cedo, em guerra uns com os outros como têm feito nos últimos milénios.

A Merkele tem as características que têm todos os políticos no poder que é, não o quererem partilhar. É por isso que a Alemanha nunca dará, por sua iniciativa, um passo no sentido do equilíbrio económico entre os países da UE. Como, provavelmente, estes serão os últimos 4 anos em que está no cargo, é bom que nos preparemos para lidar com quem vem a seguir, que poderá ser uma força com elementos da extrema-direita, sendo que, nesse caso, a nossa dívida há-de tornar-nos muito vulneráveis e não teremos apoio de ninguém na UE, porque na UE, estão todos em modo de 'salve-se quem puder'. Navegam todos à vista com esse fim e ninguém parece ter ou querer ter uma estratégia comum que obrigue a Alemanha a dar certos passos integrativos.

Se deixarmos fugir a oportunidade do contexto actual em que o país virou moda e está com um ânimo positivo, sem dar passos no sentido de estruturar um futuro viável, depois não nos podemos queixar do que virá. Os políticos têm que fazer melhor do que fazem. Há ministros muito maus como o da Defesa e o da Educação e outros de muito baixo nível que andam de cargo em cargo a trabalhar para a vidinha. Se fossemos um país rico, podíamos dar-nos ao luxo de manter parasitas mas como não somos, temos que exigir que o critério para os cargos seja a competência e não o amiguismo político. Viu-se o que isso deu nos incêndios deste ano em Pedrogão. 

 

publicado às 03:50

 

 

Alguém esteve na praia a limpar todo o lixo. E os grunhos desapareceram. Nem uma tenda :))

 

IMG_1345.jpg

 

publicado às 20:25


ADSE - podemos eleger os nossos representantes

por beatriz j a, em 29.08.17

 

 

 

Listas admitidas, locais, horários, formas e meios de votação

Foi aprovada pela Comissão Eleitoral a relação das listas admitidas no Processo Eleitoral dos Membros Representantes dos Beneficiários Titulares da ADSE, I.P. no Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, I.P. .

Leia aqui o anúncio completo das listas admitidas, locais, horários, formas e meios de votação.[+]

 

 

 

 

Listas admitidas no processo eleitoral

Foram aceites sete listas candidatas ao Processo Eleitoral dos Membros Representantes dos Beneficiários Titulares da ADSE, I.P. no Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, I.P. .

Consulte aqui os membros que compõem cada lista.[+]

 

 

 

 

Manifestos eleitorais

Por forma a que possa decidir conscientemente o seu sentido de voto, consulte os manifestos eleitorais de cada lista candidata.

Lista A - Pela Nossa Saúde – Uma ADSE Mais Solidária [+]

Lista B - Uma ADSE Justa e Sustentada [+]

Lista C - Por Uma ADSE Mais Justa [+]

Lista D - As Pessoas Primeiro! [+]

Lista E - Por uma ADSE Pública ao Serviço dos Beneficiários [+]

Lista F - Futuro Protegido! [+]

Lista G - Por uma ADSE Pública e dos Trabalhadores [+]

 

publicado às 06:56

 

CASA-CE anuncia que vai impugnar resultados das eleições em Angola

 

É como dizia uma amigo, mesmo que tudo tenha sido feito dentro da lei, sabendo nós que é o governo/partido/MPLA quem contrata, paga e controla os empregos, o exército, as empresas, os meios de comunicação e a vida das pessoas em geral de modo semi-ditatorial há quase 40 anos, como é possível as eleições poderem ser livres com este nível de manipulação?

 

publicado às 17:56


Déjà vu en France

por beatriz j a, em 07.05.17

 

 

Macron, le spasme du système

par Frédéric Lordon
 
Macron est le spasme d’un système qui repousse son trépas, sa dernière solution, l’unique moyen de déguiser une continuité devenue intolérable au reste de la société
 
 

 A eleição em França é uma repetição da eleição dos EUA. Macron é um homem do sistema, da continuidade deste sistema que estrebucha. Só que a Le Pen é muito pior porque lhe falta o vector para a coisa pública. É um déjà vu do que se passou nos EUA onde a Hillary Clinton era péssima, só que o Trump ainda é pior. E desconfia-se que a votação em Macron é mais por medo dela que por fé nele. Mas se o sistema não for reformado, nas próximas eleições ela chega lá, como o Trump já chegou,

 

 

publicado às 17:11


Deixa cá ver se percebi bem...

por beatriz j a, em 16.03.17

 

Primeiro-ministro Rutte vence e afasta perigo Wilders

Rutte foi confirmado em primeiro lugar, com 33 cadeiras no Parlamento, que estão longe dos 76 necessários para formar o Governo. “

 

VVD - 33 (perdeu 8 lugares)
PVV - 20 (o partido do Geert Wildersganhou 5 Lugares)
CDA - 19  
D66 - 19
SP - 14
GL - 14 (ganhou 10 lugares)

PvdA - 9, [o partido do ministro das finanças, aquele que aldrabou o currículo, perdeu 29 lugares]

 

O partido do Geert Wilders ganhou 5 lugares, é a segunda força mais votada e os jornais falam nele como um grande derrotado??? Estou a ler alguma coisa mal??? Não estou a perceber...é que isto a mim parece-me um sinal muito claro da tendência da sociedade holandesa, ainda por cima tendo em conta que, ao que dizem, foi o voto dos mais jovens, os que vão estar na construção do futuro, a dar-lhe essa 'não vitória' de ter ficado em segundo lugar. Alguém que me explique esta 'derrota' como se tivesse três anos.

 

 

publicado às 19:02


no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau. mail b.alcobia@sapo.pt

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