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no cabeçalho, pintura de Paul Béliveau
Fui dar com este documentário num blog aqui do sapo (já não sei qual) e pus-me a ver a história desta rainha que era tão querida do povo, segundo me contava a minha avó Beatriz que a conheceu por acaso, num dia em que estava hospitalizada, teria uns 10 anos, na Estefânia e em que calhou a rainha visitar o hospital e por casualidade falar com ela, coisa que ela nunca esqueceu e referia sempre que se falava na monarquia - repetia então que toda a gente gostava da rainha por ser uma pessoa de bom coração que se interessava pelo povo.
O documentário é excelente. Francês, feito por franceses.
Fiz um intervalo :) Liguei a TV no canal História. Está a dar um documentário muito bom sobre a luta estudantil em Coimbra nos anos sessentas. Com testemunhos e muitas imagens da época.
Com os documentários em saldo na Amazon inglesa, fui às compras, pela net, claro. Fiz uma pesquisa pelos documentários e escolhi meia dúzia. Uns escolhi pelo fascínio em relação a determinados sítios, ou 'coisas', como o documentário da Joanna Lumley que percorre o Nilo desde a foz à nascente visitando países e culturas que viveram do rio e existem por causa dele - a visão da Etiópia foi uma surpresa completa! E a nascente do rio, também. Quando pensamos na força do rio, nos grandes lagos e cataratas, nas civilizações a que deu vida...e tudo a partir dum fio de água num chão lamacento.
Comprei outros sobre países, culturas ou momentos históricos em relação aos quais tenho curiosidade mas que conheço mal, quer dizer, as minhas ideias acerca deles são confusas, falta-lhes coerência e ligação.
Comprei um sobre a História da Índia. Começa com as origens, antes ainda da civilização Egípcia, com os Árias e os Vedas, antes da língua escrita mas já com tradição oral e vai avançando no tempo contando e mostrando a evolução dos impérios da Índia como resultado de trocas culturais, misturas e sínteses: os invasores, os comerciantes, as dinastias, os grandes reis, as religiões, etc. Fabuloso. Estive a vê-lo hoje.
Uma das coisas que percebemos, para além da antiguidade daquela cultura é o modo como ela se inventa e reinventa a partir da sabedoria dos seus ilustres antepassados: Chandragupta, Buda, Kanishka, etc.
Fiquei ainda com mais vontade de lá ir. Ficamos com a sensação que todas as culturas são uma. Divide-as o sítio e o clima que as molda, une-as os ânseios e aspirações que são os mesmos, por todo o lado. O poder e a riqueza corrompe-as, o conhecimento, a liberdade e a consciência eleva-as e enriquece-as. Ficamos com uma impressão de universalidade mal compreendida pelos líderes e todos aqueles que na sua intolerância destroem em vez de construir.
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